Segunda Chance

Cap 9

Narra Simon

Sou dependente de seus lábios, seus doces, rosados e carnudos lábios, são minha droga, Adele é minha droga, passei tanto tempo longe que agora necessito dos seus rosados lábios para sobreviver, anseio por beijá-los a cada instante. Assim fiz, beijei a loira com ânsias até o momento que senti a mulher arranhar meus braços, então deixei seus lábios e observei como ela respirava ofegante, amo deixar minha mulher sem ar, amo ver o efeito de apenas um beijo, seus lábios ficaram rosados assim como as maçãs de seu rosto. Acariciei seu rosto observando cada detalhe enquanto Laurie recuperava a respiração.

--Não sei se consigo chegar até o quarto... --Falei entre seus lábios, seus olhos estavam verdes escuro de desejo e suas pupilas nem se fala. Agarrei a cintura da mulher e a elevei o suficiente para que a loira trançasse suas longas pernas ao redor dos meus quadris, carreguei a mulher até o cômodo mais próximo que seria a cozinha, concentrei-me em destribuir beijos por seu pescoço, deitei a loira sobre a mesa e subi seu vestido até a cintura. Adele tentou me afastar enquanto eu distribuía beijos em suas coxas.

--Chris... Aqui não, o Angelo pode voltar. --Ela falou, mas senti como sua mão acariciava meu cabelo, beijei seus doces lábios novamente, terminei o beijo mordendo aquele lábio inferior que sempre me deixa louco.

--Preciso ter você, amanhã vamos começar a trabalhar, a folga acabou, eu conheço a mulher da minha vida muito bem, sei que vai se ocupar demais, e mesmo trabalhando no mesmo hospital, vou sentir falta do seu corpo, Angelo não vai voltar agora, vamos loira minha...

--Não Chris...

--Sua voz me diz não, mas seus olhos me falam o contrário... --Pronúncio sorrindo, seus olhos sempre a delatam.

--Traidores hahahaha. --Sorri e voltei a beijar o corpo da minha tão amada doutora, não demorou para a dona dos lábios mais perfeitos que já provei ceder aos meus encantos e emitir sons excitantes.

Narrador Adele

Seus beijos sobre minha pele não me permitiam pensar com clareza, comecei a tirar as vestimentas do Simon com delicadeza, tirei sua camisa por completo e o homem não me permitiu continuar. Eu já estava completamente exposta e seus beijos deixavam minha parte mais intima úmida, Simon ajoelhou-se e começou a beijar minha úmidade, seus beijos, chupões e lambidas em meu sexo eram uma tortura, meu corpo estava queimando e ele sabia disso.

--Amo seu sabor... --Sentia a língua do homem em meu interior e sua barba me fazia cosquinhas, não existe melhor sensação, meu corpo reagia ao mínimo toque do homem, sentia uma corrente elétrica passar por meu corpo inteiro, sem perceber havia chegado ao ápice, após minutos recebendo um gostoso beijo íntimo, despejando meus fluidos na boca do homem enquanto emitia um grito estrondoso senti o orgasmo me alcançar. Simon sorriu orgulhoso, ele sempre colocou meu prazer acima do dele, e sempre falou que me levar ao ápice era a melhor sensação que podia ter, beijei Chris enquanto ainda sentia meu corpo tremer. Logo o mesmo passou os dedos por meu sexo molhado e chupou cada um olhando diretamente em meus olhos.

--Você me dá tanto prazer... --Pronunciei entrecortada por conta do meu corpo flamejante.

--Isso porque amo escutar você gritando, amo ver suas expressões de prazer minha Laurie... --Simon carregou-me e subiu as escadas, eu ia beijando o pescoço dele enquanto meu corpo aquecia-se com o relar do seu, passamos direto pela porta do quarto.

--A brincadeira já acabou? --Falei fazendo biquinho para o homem, ele sorriu e depositou uma forte palmada em meu traseiro, quase posso dizer que seus dedos ficaram marcados.

--A brincadeira mal começou querida, ainda preciso estar dentro de você, mas não no quarto, ou pelo menos não desta vez... --"Não desta vez" mordi o lábio inferior imaginando que este seria um dia de completo êxtase. Sentia falta de dias como esses, são contadas nos dedos as vezes que tive um orgasmo real enquanto casada com Charles, desde então aprendi a fingir, mas com Simon eu não preciso mentir. Porém, não tem como sentir tanto prazer sem estar apaixonada, não há comparação entre fazer amor e fazer sexo, tudo é diferente. Saí da minha nuvem de pensamento quando Simon abriu a porta do ateliê, olhei para o homem e ele sorriu.

--Sempre foi meu lugar favorito. --Assim que ele fechou a porta eu comecei a beijá-lo, Simon colocou-me sobre o balcão de mármore frio e eu gemi pela sensação. --Hora de matar meu desejo. --Ajudei meu homem a se despir rapidamente, logo Simon entrou em minha intimidade molhada, deslizando delicadamente enquanto abafava meus sons com beijos calorosos, enquanto eu estava perdido da imensidão de seus olhos.

--Ra... Rápido... Ah!... --Mal terminei de pronunciar a palavra e Simon já havia começado com seu rápido vai e vem, apertava meus seios e beijava meus lábios com desespero.

--Você é a única que me dá tanto prazer, nunca... Nunca me deixe... --Simon falou e acelerou ainda mais, senti que o homem estava chegando ao seu limite, apenas estava a minha espera e meu corpo apenas pedia mais e meu Chris ainda que cansado cumpria meus desejos.

--Só mais um pouco... Estou quase... --Ele parou um pouco evitando que o mesmo chegasse ao êxtase antes de mim, logo voltou a se movimentar e também a acariciar meu clitóris e dar uma gosta atenção aos meus seios, carregou-me e deitou-me sobre o sofá, continuou seus movimentos indo mais fundo.

--Ohhhh... Sim... --Meu corpo aqueceu-se ao máximo e Simon gozou junto a mim, senti seus fluídos dentro de mim e não há como escrever o quão feliz eu estava, ele chegou gemendo em meu pescoço e eu arranhando suas costas. Ficamos um tempo trocando carícias e beijos, depois vesti a camisa de Simon e ele sua boxer e calça, o homem voltou a pintar com um sorriso imenso, ele estava concentrado demais como sempre, amava ver Simon pintando, o homem franzia o cenho, mordia o lábio, arqueava a sombrancelha esquerda levemente e seus olhos apenas desviavam da tela para o meu rosto, em busca de um detalhe ou outro, mesmo que conhecesse a mim dos pés a cabeça perfeitamente. Ele parou olhando para o quadro que o mesmo havia começado dias atrás e sorria embobado, aquele mesmo sorriso que eu vi em seu rosto quando Simon estava me esperando do altar. Levantei e tirei o pincel e a paleta da mão do homem, sentei sobre ele e acariciei sua barba, rocei meu rosto no seu, finalmente Simon fechou seus lindos olhos acinzentados e eu juntei nossos lábios, um beijo como muitos que ele me proporcionou, sem segundas intenções, apenas uma breve maneira de mostrar que aquele amor que começou vinte anos atrás, ainda vive como o fogo que queima em ambos os peitos.