cap 4

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Narra Simon

Acordei sentindo-me leve, olhei para o lado e não vi Adele na cama, levantei e coloquei a calça do meu pijama e fui até o banheiro, quando saí desci para procurar a loira que deveria estar adormecida em nossa cama, sim, NOSSA, porque nunca deixou de ser. Não achei a mulher em canto algum, faltava apenas a cozinha, ela estava de costas para a porta, usava um vestido solto com os ombros descobertos, estava com fones de ouvido e cantando calmamente, uma música da Aretha Franklin da qual não recordo o nome, cheguei perto e abracei a loira por trás depositando um beijo em seu pescoço, fazendo a mesma derramar o que suponho que seja massa de panquecas.

--Chris! --Adele pronunciou retirando os fones.

--Desculpa Laurie, pode deixar que eu limpo.

--Acho bom mesmo. --Limpei a bagunça enquanto Adele fazia outra massa, terminei e voltei a abraçar a loira por trás, distribuindo beijos em seu pescoço.

--Bom dia Laurie, por que não me acordou? Eu teria ajudado...

--Bom dia, e não havia necessidade, gosto de cozinhar, deixa minha mente mais leve.

--Hum, que cheiro gostoso. --Falei respirando o aroma proveniente da pele branca da Adele.

--Simon... Angelo pode descer a qualquer momento... Você prometeu...

--Tudo bem, vou parar...

--Melhor mesmo.

--Depois do meu beijo de bom dia... --Virei Adele e agarrei a mesma pela cintura pressionando-a contra mim.

--Um beijo, entendeu?

--Sim, claro, um beijo... --Ela selou nossos lábios acariciando meu rosto, tentou se separar, mas eu a impedi, aprofundei o beijo, mordi seu lábio inferior e Delly abriu os lábios dando espaço a minha língua, beijei a mesma até ouvir uma porta se abrir no andar superior, soltei Adele.

--Como posso ajudar?

--Pode fazer o suco. --Peguei laranjas o processador e comecei a fazer o suco, Adele começou a fazer as panquecas.

--Ei! --Chamei a atenção da mesma.

--O que?

--Você é Dellyciosa... --Ela gargalhou e eu a acompanhei, neste momento Angelo entra na cozinha, parecendo confuso.

--Bom dia...

--Bom dia Peanut. --Ambos respondemos ao mesmo tempo.

--Qual a graça?

--Estávamos lembrando de uma história. --Adele respondeu rapidamente, Angelo olha ainda desconfiado e fala.

--Pai, posso falar com o senhor?

--Claro. --Fomos para a sala.

--O que aconteceu? Ainda ontem vocês não queriam ficar perto um do outro.

--Estamos tentando ser amigos, sua mãe e eu conversamos e decidimos fazer isso, não dá para ficar com esse clima pesado sempre.

--Quando resolveram isso?

--Filho, esse fim de semana você não estava, então sentamos para... conversar...

--Tem certeza que não aconteceu mais nada?

--Claro Peanut.

--Está bem então. --Voltamos para a cozinha, comemos calmamente, o clima já não era incomodo como dias atrás, conversamos com Peanut, sobre a faculdade e sobre os apartamentos que iriamos ver hoje, mas não prestei muita atenção, as lembranças do fim de semana invadiam minha mente cada vez que Adele sorria, cada vez que eu segurava sua mão por baixo da mesa.

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