Capítulo 15 - parte 2

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Olá meninas! Peço desculpas pela demora, meu notebook está com problema e sinto que perdi alguns capítulos que já estavam prontos.

Ainda naquela tarde, aproveitei que havia adiantado os preparativos da ceia junto ao Noah e fomos comprar o presente do Fred.

No centro havia uma galeria chamada Seaview que possuía alguns outlets de marcas famosas. Entramos na Ralph Lauren e após rodear todas as araras possíveis, o que me chamou a atenção foi disposto em uma sessão de relógios a coleção Polo Club Beverly Hills, ele era redondo, com fundo banco e sua pulseira em couro marrom. Elegante e forte. Marcante, eu diria.

Decidi que seria um presente perfeito para o Fred. Conversei com a vendedora e consegui que ela autorizasse a gravação de uma frase atrás do relógio.

Saí da loja satisfeita.

Logo que cheguei em casa arrumei nossa mesa para cearmos e fui me aprontar. Tomei um longo banho, me preocupando em hidratar bem os cabelos para que ficassem brilhosos e macios.

Me sequei e fui em busca de me maquiar e secar o cabelo. Como ficaríamos em casa, procurei passar apenas um batom e máscara para os cílios. Meus cabelos foram secos e escovados.

Na última semana, encontrei um tempinho entre a loucura de cuidar do Frederico e finalizar as aulas e consegui sair e comprar algumas roupas para usar nas festas de final de ano. Porque sim, mesmo ficando em casa a gente sempre usa roupa nova nessas datas comemorativas. Sorrio com esse pensamento.

Coloco meu vestido vermelho com um laço dourado delicado marcando a cintura, nos pés coloquei sapatilhas em tom nude e sai do quarto em direção à sala. Encontro papai lendo jornal e Noah jogando algo no celular.

Nossa casa foi decorada de modo simples, uma árvore de Natal média enfeitada, uma guirlanda na porta e como diz a tradição, um visco pendurado após a entrada da casa.

- Pronto! Como estou? - dou uma voltinha e sem querer troco os pés e quase que acabo no chão, se não tivesse me escorado no móvel da TV. Sorri para disfarçar.

- Desastrada, como sempre. - Diz Noah e recebe em troca uma cotovelada do meu pai.

- Certos hábitos não mudam, - diz papai levantando e me da um beijo na bochecha - está linda, filha.

- Obrigada, papai. Sentem-se na mesa enquanto vou pegar as comidas.

Me direciono à cozinha e começo a levar os pratos para a mesa. Preparamos uma mesa simples, havia uma toalha vermelha com viscos verdes desenhados, três pratos, talheres e alguns copos, já que não tínhamos taças. De comida, havíamos feito arroz à grega, lagarto assado com molho de laranja e queijo gratinado, peru, lentilha, farofa e maionese.

- Nossa, fazia algum tempo que não via essa mesa tão cheia. - Diz Noah.

- Com esse emprego estou conseguindo juntar minhas economias, então decidi que hoje teríamos que ter uma ceia decente.

- Obrigada filha. - Diz papai me abraçando de lado. - Sinto por não poder ajudar muito.

- Não há problema algum, vamos devorar que o dia de hoje me deixou muito atarefada que até esqueci de comer direito.

Nós nos servimos e começamos a comer no meio de muita conversa.

Noah já estava no segundo prato quando a campainha tocou.

- Deixe que eu atendo, papai. Deve ser algum vizinho que veio nos desejar Feliz Natal. - Levanto e vou para a sala abrir a porta.

Abro a porta e fico sem palavras. Diante de mim há nada mais nem nada menos que Frederico que se equilibra em suas muletas. Ele veste uma calça jeans de lavagem escura, uma blusa polo branca e uma jaqueta de couro marrom.

- Acho que não podemos negar as tradições da noite de Natal. - Diz ele.

Fico momentaneamente confusa, até que olho para cima e lembro que havia colocado ali na entrada o ramo de visco. Quando olho para frente, vejo que Fred já está próximo demais. Ele me puxa como pode e me lasca um beijo cheio de vontade.

Nos separamos com um arranhar de garganta e quando olho mais à frente, me surpreendo encontrando o senhor Felício.

- Boa noite, linda garota. Podemos nos juntar a ceia? - Diz com um sorriso.

- Claro que sim, entrem!

É assim se tornou nossa noite de Natal, meu namorado e sogro se juntaram a nós e foi de muita conversa e risadas. Enquanto isso, pergunto-me qual seria o momento certo para dar o presente ao meu amor.

Sim, não há como negar que ele é o meu amor.

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