Capítulo 8

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Olá, vamos para mais um capítulo!

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Estava tão feliz que não reparei quando duas crianças entraram correndo na cozinha e pularam em cima do Frederico. Logo após, uma mulher com um vestido longo e florido entra na cozinha gritando com eles.

- Saiam de cima dele, crianças! Vocês vão machucá-lo!

- Benito e Melanie, vão já para a sala de TV. Esperança irá colocar um desenho pra vocês! - Diz um homem alto com camisa polo preto, calças jeans e olhos familiares entrando logo atrás da mulher.

- Podem ir crianças, depois brinco com vocês. – Diz Fred, dando um beijo na têmpora de cada um.

- Oi querido, não sei se já deu para perceber, mas viemos fazer uma visita. – Disse a moça dando um beijo na bochecha de Fred e olhando pra mim que até então, estava parada encarando os visitantes. – Oh, carne nova no pedaço. Prazer querida, sou Patrícia Lima. – diz, abraçando-me.

- Akaris! – Resmungou o homem.

- Não começa, ainda estou brava com você, Sr. Akaris do araque! - Diz e vira para mim. – Ignore querida, os homens dessa família deixam qualquer um louco.

- Oi, - digo corando – sou Alanna Marino.

O homem até então não apresentado, aproxima-se. – Olá, sou George, irmão não por escolhe desse pivete ai – aponta para Fred.

- Reclama, mas me ama. – Diz Fred, dando um tapa no braço de George. – A que devo a honra da visita?

- Viemos dar uma notícia fantástica! – Exclama. George aproxima-se e a enlaça pela cintura. O casal esbanja felicidade pelo brilho de seus olhos.

- Estamos grávidos! – Diz George com o maior sorriso bobo e apaixonado no rosto.

- Que felicidade! – Exclamo.

- Parabéns! Venha aqui me dar um abraço. – Diz Fred abraçando Patrícia e depois George.
Nessa hora, as crianças voltam correndo e sentam-se à mesa.

- Tio Fred, mamãe disse que você vai ser o novo padrinho do meu irmãozinho que irá nascer. – Diz Melanie sorrindo e apertando a mão do tio.

- Papai disse que você é muito cabeça oca. O que é cabeça oca, tio? – Pergunta Benito e caímos na gargalhada.

- Obrigado pelo apoio, maninho. – Diz Fred sorrindo.

O timer do forno apita e sigo para retirar nossa fornada de cookies. Coloco em uma travessa e encho copos com leite, dispondo-os na frente das crianças.

- Hora do ataque, crianças! Só cuidado que está quente.

- Cookies! – Exclama Melanie, pulando da cadeira. – Você é minha tia favorita! – Diz colocando um na boca. Sinto minhas bochechas corando e fico meio sem graça. Olho para Fred e mesmo tendo um sorriso no rosto, vejo que está pensativo.

Logo George interrompe o momento comentando sobre futebol com Fred e saem em direção ao jardim. Ficamos eu, Patrícia e as crianças, comendo e conversando. São crianças encantadoras e estão na fase em que contam tudo que escutam. Faço uma nota mental para tomar cuidado. Tive uma tarde agradável conversando com a Patrícia. Era fácil conversar com ela e senti que ali começava uma amizade. Começamos conversando amenidades e no final da conversa, já estávamos contando segredos. Contou-me como conheceu George, seu casamento, lua de mel e quando chegou na parte sobre seus hobbies, descobrimos que temos a mesma paixão por certas bandas.

Uma hora e outra, George voltava à cozinha para pegar duas cervejas e furtar as cookies das crianças e Patty – como insistiu que a chamasse – lhe dava um sermão. Depois de deixar as crianças na sala de TV novamente, fomos atrás dos nossos meninos. Não nossos, quer dizer, dela. Não... O marido dela e Fred. Assim está melhor.

Saímos pelas portas do jardim e logo encontramos George com um grande sorriso no rosto e Fred com a cara fechada e grunhindo. Logo descobrimos o porquê, um pássaro que deveria estar fugindo do dia que se esvaia, acabou se aliviando direto na cabeça do Fred. Diante da cena, não tinha como não se dobrar de tanto rir e começamos uma série de vaias e apelidos engraçados para ele.

- Meu irmão só tem merda na cabeça! – Exclama George. – Entenderam? Merda-na-cabeça! – Disse enquanto balançava o indicador e polegar. De tanto que ria, já estava com a mão no estômago. Chegava a doer-me.

- Oh, você ficará ai rindo de mim? – Pergunta-me Fred, chegando mais perto. – Está achando graça porque não são vocês que estão sujos.

- Perdão, mas foi hilário. Venha, vamos ao banheiro mais próximo e te ajudo a limpar. – O chamo e vamos ao banheiro. Peço que ele aproxime a cadeira da pia e fique de costas, apoiando a cabeça na quina. Abro a torneira no morno e umedeço seus fios. Ele fecha os olhos enquanto aplico um pouco de shampoo e começo a massagear seu coro cabeludo. – Hmmm... – Ele geme. Tiro o sabão e pego uma toalha para secá-lo. Ao me aproximar, sinto uma mão puxando-me pela cintura e quando me dou conta, estou sentada escarranchada em seu colo e beijando-o.

Uma de suas mãos está me segurando pela cintura enquanto a outra fica firme em minha nuca, aprofundando nosso beijo. Sinto seu melhor amigo criando vida entre minhas pernas e sem pensar mais, começo a rebolar bem devagar, atiçando-o. Fred larga minha boca, para descer a sua em meu pescoço, morder o lóbulo de minha orelha e descer em direção ao alto dos meus seios. Solto um gemido involuntário e começo a intensificar as reboladas.

- Deliciosamente, deliciosa... – Ele murmura e desce as mãos até a barra do meu top para tirá-lo. Com o top no meio do meu tórax, escutamos batidas na porta do banheiro, o que foi o nosso interruptor e mesmo com um Fred bufando, abaixei minha blusa e levantei do seu colo.
- Pode entrar! – Chamo quem quer que esteja batendo à porta. Fred puxa a toalha, que até então estava caída ao chão e a espalha por suas pernas, me dando um sorriso safado. Melanie entra no banheiro e vem correndo apertando suas perninhas até nós.

- Tia Lanna, preciso fazer xixi e papai não sai do banheiro da sala. – Diz se contorcendo.

- Oh, querida. Venha, use a vontade. – A ajudo a sentar-se e sou surpreendida quando repreende Fred. – Tio, meninos não podem olhar as meninas fazendo xixi. Feche seus olhinhos!

- Tudo bem! – Ele exclama e cobre seus olhos com as mãos.

Mel termina suas necessidades e sai correndo do banheiro. Vou seguindo-a, quando uma forte mão se enrosca em meu pulso e Fred diz – Pode ir, mas ainda não terminamos Alanna. – Solta minha mão e saio do banheiro.

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