Boa noite lindezas! Ai ai ... eu estou jantando e mexendo no wattpad ao mesmo tempo, cheguei da academia agora a pouco... hoje tudo atrasou porque uma das minhas filhas se apresentou na escola em homenagem ao dia das mães (amanhã terá a segunda parte da apresentação então provavelmente atrasará amanhã também. #vida_de_mãe)
Eu estou muito feliz em saber que vocês estão recebendo tão bem esse taurino. Quero agradecer por cada comentário, cada estrelinha, vocês são demais.
Beijos a todas e uma ótima leitura!
ps> Não esqueçam de votar e comentar muito :*
Capítulo 2
BEATRIZ
Testando os limites da minha escassa paciência, Rico desceu tranquilamente da caminhonete e caminhou sem pressa para o interior da espelunca com tinta descascada. O banner plástico já estava encardido e meio solto nas laterais, mas ainda assim era possível ler "HAMBÚRGUER DO GORDO".
Me inclinei um pouco para frente para ver se havia mais algum carro no estacionamento, porque se Henrique continuasse enrolando do jeito que estava fazendo eu ia perder meu voo e pagar taxas pela displicência desse cachorro, era uma coisa que eu não iria fazer, meu dinheiro estava contado.
E se eu perdesse aquele avião eu ia arrancar cada fio daquele coque dele.Inspirei irritada e me ajeitei no banco. Para variar, estava fazendo mil graus no Rio de Janeiro e eu estava começando a derreter dentro do carro.
Os dois minutos que ele havia dito que levaria para pegar uma coisa já havia passado e eu decidi descer e ir apurar o filho da mãe. Enquanto meu salto agulha afundava contra a brita que cercava o "restaurante" eu me amaldiçoava por ter bosta na cabeça e ter pedido a Henrique por me levar ao aeroporto.
Não me passou pela cabeça que ele fosse cometer um gesto absurdamente romântico e se declarar por mim me impedindo de viajar, sério ... eu não sonharia com isso nem em meus sonhos mais secretos. Primeiro: Rico era um ogro, romantismo era algo que não estava em seu dicionário. Segundo: Eu jamais ficaria com alguém como Rico, dispenso qualquer possibilidade de levar chifre. Para falar bem a verdade seria a vaca da Isabel que iria me trazer ao aeroporto, mas com tudo o que ela estava passando se separando do Jorge... começando a trabalhar em um lugar novo.
Empurro a porta de vidro, o interior é tão tenebroso quanto o lado de fora. Há mesas e cadeiras perto das janelas, todas desocupadas, lógico. Quem seria o louco que teria coragem de fazer uma refeição em um lugar como aquele? Dei alguns passos para dentro do lugar e a sola de meu scappin começou a grudar no chão gorduroso.
Eca.
Henrique estava conversando animadamente com um homem beirando a obesidade mórbida, ele usava um avental sobre a camisa branca encardida. Rico gargalhou e os dois conversavam como amigos de longa data, o que só fez aumentar mais minha ira.