Capítulo 4

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Boa tarde lindezas malévolas do meu coração! Voltei ... porque aqui é o meu lugar :) kkkkkkk Vamos de capitulão pra tirar o atraso? Espero que gostem <3 Beijocas e uma ótima leitura para todas!

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Capítulo 4

Dias atuais...

Beatriz

Me acomodei na poltrona no avião sentindo uma angústia no peito. Um desconforto desagradável pelo jeito como as coisas tinham ficado entre mim e o Rico. Por que ele não veio comigo de carona até o aeroporto e depois poderia ter chamado um guincho para a relíquia familiar a qual a família Oliveira Brandão tinha tanto apreço. Essa era a saída mais lógica e racional, e não ter ficado lá na beira da estrada procurando parafusos perdidos no mato.

O tempo que fiquei esperando pelo momento do embarque aproveitei para deixar meu celular carregando, e agora ele tinha algum tempo de vida até chegar a Nova York. Desbloqueei a tela, ainda tinha sinal dentro do avião. Estavamos parados esperando a liberação para a decolagem.

Abri o whatsapp para ver se não tinha nenhuma mensagem da Isa, ou do Rico, não que eu estivesse com dúvidas sobre a minha viagem, aquele beijo de horas antes não significava nada, Só que ele beijava tão bem quanto fodia. Não era um beijo de amor ou qualquer outra baboseira que eu adoro ler, aquilo era só uma química pura, deixando meu corpo alucinado por mais um pouco daquele bronco teimoso e comilão que atendia por nome de Henrique, e para a extensa fila de mulheres que já tinham passado por ele, Rico.

Nenhuma mensagem . Nem dele, nem da Isa.

Digito rápido uma mensagem para Isa.

"Rico já devolveu a Carolzinha?"

A resposta vem segundos depois.

ISA: "Não, por que? Ele não está no aeroporto com você?"

Eu: "É meio complicado."

ISA: DESENBUCHA, CACETE! JÁ TÔ FICANDO NERVOSA."

Eu rio de seu jeito desbocado e respondo.

"Ele ficou na estrada trocando o pneu e eu acabei pegando carona com uma mulher para não correr o risco de perder o avião. Por isso eu queria saber se ele já tinha aparecido pra devolver a caminhonete."

— Senhora, vou ter que pedir que desligue o celular ou coloque em modo avião. — A voz afeminada do comissário me repreende educadamente em um tom polido.

— Já vou. — Explico. — Só tenho que mandar mais uma mensagem.

Meus dedos digitam rápido uma mensagem para Rico.

" Quem disse que você pode só chegar e me pegar? A próxima vez que fizer isso vamos ter problemas."

Clico em enviar e me arrependo, não era pra ser "a próxima vez" e sim "se tentasse fazer algo do tipo... teríamos problemas" Mas eu não conseguia argumentar ali com o comissário de bordo azedando minhas mensagens como um urubu!

Touro (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora