Capítulo 9

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Boa tarde lindezas! Voltei... apenas explicando para quem não vi a mensagem por minhas outras redes... quinta tive uma reunião na escola das pequenas. Por isso não tive tempo de escrever. Agora bora de capítulo malévolas!!!

 Agora bora de capítulo malévolas!!!

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Capítulo 9

Beatriz

Algumas horas antes...

Com o corpo suado eu saio do sofá e começo a recolher minhas roupas. Jean tem apenas uma almofada cobrindo sua intimidade.

— Aonde você vai? — Ele me encara.

— Tomar banho e ir dormir.

Seus olhos azuis me avaliam em silêncio.

— Você não achou que dormiríamos de conchinha. — Brinco e ele responde sorrindo.

— Não... isso não me passou pela cabeça. Pelo visto você presa tanto por seu espaço quanto eu pelo meu.

Enfio a calcinha e respondo.

— Com certeza. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Boa noite doutor.

— Boa noite, doutora.

Saio da sala semi nua carregando minhas roupas e sapatos nas mãos. Entro em meu quarto e fecho a porta. Largo tudo sobre a cama e vou direto para o banheiro. Faço um coque. Não estou a fim de lavar o cabelo as duas da manhã. Meu banho é quente escaldante, a cortina de fumaça densa preenche o pequeno banheiro e eu saio de lá enrolada em uma toalha. Abro o guarda roupa embutido e pego a camisa do Rico, e visto apenas isso. Escovo meus dentes e dobro as roupas que eu avisa usado durante o dia e as deixo sobre a cômoda. Amanhã , ou melhor, em algumas horas eu arrumaria tudo com mais cuidado, agora eu só precisava dormir.

Desliguei a luz e fui para debaixo do pesado e macio edredon. Olhei as horas em meu celular, ainda tinha algum tempo até o amanhecer. As seis e meia quando ele despertou eu continuei enrolada no cobertor . Só mais dez minutinhos, digo a mim mesma.

Ouço batidas na porta.

— Não Jean. — Eu digo ainda sonolenta. — Hoje eu não vou correr.

A batida é insistente e contrariada eu me levanto. Abro a porta de meu quarto, mas não é Jean. Ouço as batidas vindas da sala e esfrego os olhos tentando a afastar o sono.

Quem é o ser infernal que está batendo a uma hora dessas? Destranco a porta e a abro enquanto bocejo.

O sono se esvai em um piscar de olhos quando eu tenho certeza que ainda estou sonhando. Sem dúvida alguma eu ainda estou sonhando. Porque aquele gigante vestindo um pesado casaco de lã não poderia ser ele. Não o bruto comilão e safado que ficara no Rio de Janeiro.

— Cê achou que eu ia deixar Cê ficar de assanhamento com esses gringos? — Sua voz grave e inconfundível fez meu coração bater daquele jeito idiota quando ele estava por perto.

Touro (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora