got the sunshine on my shoulders - portuguese version

chapter 6

Já preparem os lencinhos!!! 

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Depois que ele volta (e troca de roupa em um beco - ele não se orgulha disso), Harry decide voltar a tentar conversar com Louis. São apenas três da tarde, no entanto.

Ele para na lanchonete do Chippy, sentindo-se ligeiramente mais confiante em roupas novas.

"Oi", alguém que definitivamente não é Louis diz de trás do balcão. Na verdade, é alguém que Harry não se lembra de ter visto antes: ainda adolescente, ele apostaria, com algumas manchas vermelhas irritadas em seu nariz. "Como posso te ajudar?"

"Hum, oi", diz Harry, certamente não projetando qualquer confiança que ele sente. "Estou procurando por Louis?"

O garoto franze a testa e depois inclina a cabeça. "Quem?"

"Louis Tomlinson? Ele trabalha aqui."

"Oh", ele levanta as sobrancelhas. "Eu conheço Louis, mas - companheiro, ele definitivamente não trabalha aqui."

Harry franze os lábios. "Você tem certeza?"

"Positivo. Eu estou aqui todos os dias, acho que eu saberia. "

"Ele trabalhou aqui, certo? Há algum tempo?" Harry tenta.

Seus pensamentos estão correndo em uma dúzia de direções diferentes. Ele apenas pensou - ele assumiu que Louis ainda estaria aqui fritando peixes.

"Não desde que eu comecei a trabalhar aqui", o garoto encolhe os ombros. "E já faz alguns anos."

Louis não trabalha mais no Chippy's.

A informação é chocante para Harry, por mais idiota que isso seja, ele tinha uma imagem de Louis em sua mente que era estável, nunca mudando, nunca avançando, assim como o próprio Louis: morando na mesma casa, se vestindo da mesma maneira, e trabalhando no Chippy.

Mas então... ele está desempregado?

"Você sabe onde ele trabalha, então? Eu preciso falar com ele."

O cara encolhe os ombros, sorrindo enquanto prepara um pote de molho.

"Nenhuma ideia. Tente ir à casa dele."

"Certo," Harry concorda. "Obrigado pela ajuda."

"Não se preocupe, companheiro", diz o garoto, com as costas já viradas. "Espero que você o encontre."

Harry ri, depois volta para a rua ensolarada. Para a casa ele vai, assim como lhe foi dito - e porque ele não pode pensar em outro lugar para procurar.

É uma linda caminhada a esta hora do dia, quente e tranquila, e o portão está aberto, mas Harry não para pra apreciar nada disso.

Ele está pensando, sempre pensando, sobre o fato de que Louis mudou.

É um pouco ingênuo esperar que tudo seja o mesmo.

E ainda, Louis tinha sido constante em uma parte da vida de Harry, e Harry esperava que ele ficasse preso e nunca seguisse em frente.

Esperava.

É uma coisa horrível, horrível de se perceber, mas ele não consegue se sentir mal ao pisar na estrada e se lembrar do modo como Louis o tratou. Ele seguiu em frente, claramente – mas para ser um homem baixo, azucrinante e cansativo.

Ele ajeita os ombros quando bate na porta, totalmente esperando ser rejeitado novamente. Desta vez, porém, ele não irá embora sem uma assinatura.