capítulo 2 (prólogo)

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Foi nesse dia que eu me tornei mais fria, mais fechada, E foi nesse dia também que eu chorei pela última vez.

Depois desse dia muita coisa mudou

Eu já era fria, já era fechada, já era raro eu chorar, e isso aumentou mais de 80%

Eu trabalhava quase 24 hrs, tanto eu quando o Paulo não tinha tempo ruim

Nós sentamos e conversamos e estávamos focado em ter dinheiro, em mudar de vida

Eu cuidava da Luiza, trabalhava em salão e as vezes até ajudava o Paulo

Tanto na biqueira, quanto na pizzaria que ele estava entregando pizza com uma moto emprestada, sim ele traficava e trabalhava

Tudo que era dele era meu também e vir-se e versa.

Como trabalhávamos muito a gente tinha dinheiro mas gastávamos com o básico, não ostentava não

A gente ajudava a mãe dele em casa, e comparamos o básico para gente

Nosso foco era ser patrão não funcionário e conseguimos.

Juntamos uma boa grana, era tanto dinheiro honesto quanto dinheiro desonesto

A parte errada quem dava a cara era ele, apesar deu ser totalmente envolvida a mesma forma que ele, era contado no dedo quem sabia desse lado.

Já tinha se passado 1 ano e meio, ia completo 17 anos e já tinha terminado a escola.

Com uma parte do dinheiro o Paulo comprou um biqueira, sim poderíamos ter tentado sai do crime mas a gente já tinha pego o gosto.

A outra parte do dinheiro estava no banco em uma conta que a dona Carmem abriu para mim quando eu tinha 14 anos

E ela depositava dinheiro, e eu também, e eu só poderia mexer com 18 anos.

A gente soube dividir o dinheiro bem, eu por ser uma boa aluna sempre fui muito inteligente, muito mesmo, pegava tudo muito rápido

Eu tive "ajudas" com conselhos, e história, sempre gostei de aprender com a história alheia

Eu ouvia, dividia e ficava com oque seria bom pra mim, de cada história, então aprendi muito com um namorado meu, que era bem mais velho e de outra realidade da minha, e também com pessoas grande no mundo do crime.

Fizemos muitas coisas para conseguir esse dinheiro.

Fui treinada a ser piloto de fuga mesmo novinha, entrava a quadrinha toda, do verdadeiro 157 no carro preto e quem dirigia era Eu

Eu gostava mesmo era de estar em ação mais o Paulo não deixava,e a gente sempre se respeito muito, eu participava muito da parte técnica, da fuga, e as vezes da ação

A última vez que eu participei da ação, teve um tiroteio feio contra a polícia.

Nesse dia fomos roubar um carro forte, os assaltos que nos participavam erra só assim, coisa alta, coisa de muito dinheiro.

Eu gosto de aventura, não tenho nada a perder então gosto do que é arriscado, gosto de adrenalina

O Paulo fala que eu sou meio suicida, mas prefiro ser chamada de intensa

Gosto de altura, de velocidade de tudo que tenha adrenalina.

Eu gosto de lembra de tudo que eu passei isso faz eu ser grata

Grata ao Marquinhos, que ensinou muito eu e o Paulo

Grata ao meu ex que me ensinou muita coisa e me incentivou a estudar e pensar diferente.

Luanna Onde histórias criam vida. Descubra agora