Paulo tava encostado no meu carro e eu estava do lado ele, eles tava tudo conversando eu falava as vezes, prefiro ouvir doque falar.
Ja era 15 pras 11:00 horas, quando o radinho do cara apitou falando que a barca tinha acabado de entrar na Arábia
- avisa o boy ai que os cara acabaram de entrar, aqui pelo pinheirinho - alguém falou pelo rádio
- suave po, falou aí - o menino que tava com o radio respondeu.
- bora lua, falou ai - Paulo falou tocando na mão dos cara.
- boa noite pra você - eu falei e fiz um joinha.
- falou, vai encosta no baile boy? - o cara perguntou
- vou nada po, tô com a minha filha, depois eu encosto ai pra nós trocar umas ideias denovo, falou - Paulo respondeu e entrou no carro,e eu já tô sentada no banco do passageiro.
Paulo saiu da rua proibida, passou pela rua do meio que já tinha gente la, e o som já tava tocando, baixo mais tava
Assim que ele fez a curva para entra na Arábia, já demos de cara com a barca da força tática, que já fez sinal para parar.
Paulo encostou o carro e eles pararam no meio da rua mesmo, a Arábia tava cheia de gente, e todos parou para ver a gente tomando o enquadro
Porque quem via de fora via um enquadro normal
Paulo desceu do carro já com a mão na cabeça, eu desci só com as mão pro alto
Eles revistaram o Paulo, e chamou a gente para encontra na parede, alemão começou a fazer as perguntas de um enquadro, pegou a carteira de motorista do Paulo o documento do carro.
Entregou pro outro polícia fingir que ia conferir, quando o polícia trouxe os documentos de volta o alemão entregou pro Paulo.
- dia de baile né boy - alemão falou.
- dentro do porta luvas - eu disse antes do Paulo, odeio essa enrolação dele.
- tudo bem com você Luanna? Achei que nao ia falar nada - alemão perguntou para mim, e parou na minha frente dando um sorriso.
Alemão e um loiro bonito, deve ter uns 30 anos, toda vez que a gente se encontra ele faz algum comentário, já até falou que é eu sou o sonho de consumo dele.
Todos nosso encontro são assim, sempre para pegar dinheiro, caso ao contrário ele quando ve a gente nem enquadra.
- sem enrolação, pega logo o dinheiro - respondi seca.
- revista o carro Steve - ele falou pro outro polícia, que fingiu tá revistando o carro, e no final abriu o porta luvas e pegou o dinheiro.
- tá limpo - o polícia respondeu guando o dinheiro no bolso.
- vocês estão liberados - alemão falou olhando para o Paulo - ta linda - falou baixo só para eu ouvir.
Eu não respondi nada, só fiquei olhando eles entrar na viatura e saindo com o carro.
- você viu quem tá sentada lá aí na praça? - Paulo falou assim que os policiais se afastou.
- não, quem? - perguntei me virando para ele.
- a Angélica, a amiga da Paola.
- quem é? - perguntei passando o olho na praça.
- a que virou agora de costa, vertido preto - ele apontou com os olhos.
- vou falar com ela - falei
- tô te esperando no carro - Paulo falou e entrou no carro.
E eu fui na direção da menina.
- Angélica - chamei ela somente pelo nome sem encostar, ela se virou
- fala - respondeu colocando a mão na cintura e fazendo cara de deboche, eu olhei ela dos pés a cabeça.
- Paola te passou meu recado?
- ela falou, eu já falei com o meu primo e ele falou que e só você ver o dia, que ela vai vim pras ideias.
- segunda-feira 10:00 horas da noite na rua proibida - falei .
- vou falar para ele - ela falou ainda com cara de deboche.
Eu só virei a costa e sai andando, mas consegui escuta ela falando que não ia dá em nada.
- eai? - Paulo perguntou assim que eu entrei no carro.
- debochada ela.
- nunca troquei muita ideia com ela não, só comi mesmo, ela tem parente? - Paulo falou já dirigindo para casa.
- tem, falou que já falou com ele, e falou que ele perguntou a data, ainda falou que não ia dar em nada - falei
- ela falou isso para você? - Paulo perguntou me olhando.
- não, eu escutei ela falando acho que para as amigas dela, tô até com pena dela agora - falei e dei risada.
- ela vai ver que não vai dá em nada, mano na moral queria quebrar a cara dela.
- relaxa Paulo, fica suave já disse que ela vai aprender a bater no filho dos outros.
Começamos conversar sobre outras coisas, quando chegamos em casa, Tata tava dormindo, Jonata e Ricardo foram embora.
Eu e o Paulo fumamos um baseado e ficamos mexendo no celular até dormi.
Domingo não fiz nada demais só sai de casa para levar a dona Solange e os gêmeos para almoçar fora, e ir na feira.
O resto do dia passamos em casa mesmo.
Hoje já e segunda, ja liguei pro irmão da Paola só que ele não tava na cela no horário que eu liguei.
Mas como falei quem era e que queria falar urgente sei que a qualquer momento ele pode tá retornando.
Hoje eu só resolvi quem e quem vai fazer os ovos de páscoa das crianças que a gente sempre entrega na páscoa.
Depois fui me encontrar com um carinha que eu fico, e o Paulo também foi ver uma das "mulheres" dele.
Voltei pra casa já era 5 horas da tarde Paulo já tava em casa, conversei um pouco com ele fumamos um e eu fui fazer janta.
- o seu celular ta tocando, e desconhecido então dever ser o mano lá - Paulo falou entrando na cozinha com meu celular na mão.
Eu só peguei e atendi.
Ligação on-
- alô - falei assim que atendi
- boa noite senhora, queria falar com a Luanna - respondeu
- e ela mesmo pode falar.
- eai prima, fiquei sabendo que você queria falar comigo, eu também quero falar com você - falou e eu já sabia que era mesmo o Negueba irmão da Paola.
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Capítulo modificado
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