capítulo 10

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Paulo tava encostado no meu carro e eu estava do lado ele, eles tava tudo conversando eu falava as vezes, prefiro ouvir doque falar.

Ja era 15 pras 11:00 horas, quando o radinho do cara apitou falando que a barca tinha acabado de entrar na Arábia

- avisa o boy ai que os cara acabaram de entrar, aqui pelo pinheirinho - alguém falou pelo rádio

- suave po, falou aí - o menino que tava com o radio respondeu.

- bora lua, falou ai - Paulo falou tocando na mão dos cara.

- boa noite pra você - eu falei e fiz um joinha.

- falou, vai encosta no baile boy? - o cara perguntou

- vou nada po, tô com a minha filha, depois eu encosto ai pra nós trocar umas ideias denovo, falou - Paulo respondeu e entrou no carro,e eu já tô sentada no banco do passageiro.

Paulo saiu da rua proibida, passou pela rua do meio que já tinha gente la, e o som já tava tocando, baixo mais tava

Assim que ele fez a curva para entra na Arábia, já demos de cara com a barca da força tática, que já fez sinal para parar.

Paulo encostou o carro e eles pararam no meio da rua mesmo, a Arábia tava cheia de gente, e todos parou para ver a gente tomando o enquadro

Porque quem via de fora via um enquadro normal

Paulo desceu do carro já com a mão na cabeça, eu desci só com as mão pro alto

Eles revistaram o Paulo, e chamou a gente para encontra na parede, alemão começou a fazer as perguntas de um enquadro, pegou a carteira de motorista do Paulo o documento do carro.

Entregou pro outro polícia fingir que ia conferir,  quando o polícia trouxe os documentos de volta o alemão entregou pro Paulo.

- dia de baile né boy - alemão falou.

- dentro do porta luvas - eu disse antes do Paulo, odeio essa enrolação dele.

- tudo bem com você Luanna? Achei que nao ia falar nada - alemão perguntou para mim, e parou na minha frente dando um sorriso.

Alemão e um loiro bonito, deve ter uns 30 anos, toda vez que a gente se encontra ele faz algum comentário, já até falou que é eu sou o sonho de consumo dele.

Todos nosso encontro são assim, sempre para pegar dinheiro, caso ao contrário ele quando ve a gente nem enquadra.

- sem enrolação, pega logo o dinheiro - respondi seca.

- revista o carro Steve - ele falou pro outro polícia, que fingiu tá revistando o carro, e no final abriu o porta luvas e pegou o dinheiro.

- tá limpo - o polícia respondeu guando o dinheiro no bolso.

- vocês estão liberados - alemão falou olhando para o Paulo - ta linda - falou baixo só para eu ouvir.

Eu não respondi nada, só fiquei olhando eles entrar na viatura e saindo com o carro.

- você viu quem tá sentada lá aí na praça? - Paulo falou assim que os policiais se afastou.

- não, quem? - perguntei me virando para ele.

- a Angélica, a amiga da Paola.

- quem é? - perguntei passando o olho na praça.

- a que virou agora de costa, vertido preto - ele apontou com os olhos.

- vou falar com ela - falei

- tô te esperando no carro - Paulo falou e entrou no carro.

E eu fui na direção da menina.

- Angélica - chamei ela somente pelo nome sem encostar, ela se virou

- fala - respondeu colocando a mão na cintura e fazendo cara de deboche, eu olhei ela dos pés a cabeça.

- Paola te passou meu recado?

- ela falou, eu já falei com o meu primo e ele falou que e só você ver o dia, que ela vai vim pras ideias.

- segunda-feira 10:00 horas da noite na rua proibida - falei .

- vou falar para ele - ela falou ainda com cara de deboche.

Eu só virei a costa e sai andando, mas consegui escuta ela falando que não ia dá em nada.

- eai? - Paulo perguntou assim que eu entrei no carro.

- debochada ela.

- nunca troquei muita ideia com ela não, só comi mesmo, ela tem parente? - Paulo falou já dirigindo para casa.

- tem, falou que já falou com ele, e falou que ele perguntou a data, ainda falou que não ia dar em nada - falei

- ela falou isso para você? - Paulo perguntou me olhando.

- não, eu escutei ela falando acho que para as amigas dela, tô até com pena dela agora - falei e dei risada.

- ela vai ver que não vai dá em nada, mano na moral queria quebrar a cara dela.

- relaxa Paulo, fica suave já disse que ela vai aprender a bater no filho dos outros.

Começamos conversar sobre outras coisas, quando chegamos em casa, Tata tava dormindo, Jonata e Ricardo foram embora.

Eu e o Paulo fumamos um baseado e ficamos mexendo no celular até dormi.

Domingo não fiz nada demais só sai de casa para levar a dona Solange e os gêmeos para almoçar fora, e ir na feira.

O resto do dia passamos em casa mesmo.

Hoje já e segunda, ja liguei pro irmão da Paola só que ele não tava na cela no horário que eu liguei.

Mas como falei quem era e que queria falar urgente sei que a qualquer momento ele pode tá retornando.

Hoje eu só resolvi quem e quem vai fazer os ovos de páscoa das crianças que a gente sempre entrega na páscoa.

Depois fui me encontrar com um carinha que eu fico, e o Paulo também foi ver uma das "mulheres" dele.

Voltei pra casa já era 5 horas da tarde Paulo já tava em casa, conversei um pouco com ele fumamos um e eu fui fazer janta.

- o seu celular ta tocando, e desconhecido então dever ser o mano lá - Paulo falou entrando na cozinha com meu celular na mão.

Eu só peguei e atendi.

     Ligação on-

- alô - falei assim que atendi

- boa noite senhora, queria falar com a Luanna - respondeu

- e ela mesmo pode falar.

- eai prima, fiquei sabendo que você queria falar comigo, eu também quero falar com você -  falou e eu já sabia que era mesmo o Negueba irmão da Paola.

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Capítulo modificado

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