Capítulo 5 - Descobrindo e Sendo Descoberto

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Leandro levou Marcelo até a casa dele, e depois voltou para sua casa para dormir.

No dia seguinte...

Leandro voltou ao prédio onde trabalhava, e mais uma vez passou o dia pensando em Lis.

— Não consigo acreditar que Lis seja uma humanoide, mas tenho medo de pensar nisso. Mas ao mesmo tempo quero que ela seja humana, ou simplesmente um humanoide de carne, quem sabe? Haha! — Leandro riu de nervoso. — talvez ela seja humana no seu corpo e aparência, mas tenha a força de um humanoide, porque o Marcelo disse que eles são fortes... — pensou Leandro, começando a sentir dor de cabeça.

Horas depois...

Já estava na hora de todos irem embora, e todos foram, mas Leandro ficou para ir visitar Lis. Ele foi até a sala onde ela estava e entrou lá, e ficou chocado com o que viu: várias camas do local estavam destruídas, e Lis estava chorando.

— Você não veio... — disse Lis enquanto chorava.

— ...Não, eu só não pude vir, mas agora estou aqui! — disse Leandro se aproximando de Lis.

— Eu achei que você era uma boa pessoa. — disse Lis enquanto chorava.

— Acredite em mim, Lis. Eu jamais mentiria para você, mas infelizmente eu não pude vir, mas eu prometo que isso nunca mais irá acontecer. — disse Leandro abraçando Lis e sentindo o calor do seu corpo.

— Com certeza Lis deve ser humana, pois posso sentir o calor do seu corpo. Mas se isso for verdade, significa que preciso tirar ela logo daqui! — pensou Leandro preocupado.

— Que coisa bonita, não é mesmo? — disse Marcelo entrando na sala. — parece que você já conhece a Lis, e muito bem por sinal... — disse Marcelo ironicamente.

— ...Eu queria ajudar ela, nada de mais. — disse Leandro surpreso.

— E ajudou, mas ela continua sendo um erro, e por isso será descartada, e agora que você descobriu que ela não é um robô você também terá que ser descartado. É uma pena, pois você era um bom cientista. — disse Marcelo.

— Não é um robô? Eu sabia! Mas se ela não é, significa que todos não são, então... Vocês estão criando humanos modificados e vendendo como máquinas de batalha? Isso é horrível! — disse Leandro irritado.

— Pensei que você tivesse descoberto isso assim que se encontrou com Lis, mas parece que você não é tão inteligente assim... E sim, eu vi quando você veio aqui, ou acha que não tenho câmeras em todo o prédio filmando onde todos estão e tudo que falam? Mas, já que você terá que ser descartado também... Sim, todos os "Humanoides" são humanos, mas criados para serem mais fortes e poderem ter seu objetivo inserido na sua cabeça por meio de um chip. — disse Marcelo.

— Você não sente tristeza pelo que você faz? Vendendo humanos como se fossem máquinas sem sentimentos! — disse Leandro visivelmente irritado e perplexo.

— Sinto tristeza em ver humanos de verdade sendo mortos em batalhas ou missões, e esses "humanoides" surgiram como a solução para isso. Antes eles do que nós... — disse Marcelo com desprezo.

— Não finja que você se importa com a dor dos outros, porque os human... Humanoides de Carne também sentem dor! Você faz isso só pelo dinheiro! — disse Leandro perplexo.

— "Humanoides de Carne"? Já deu até um nome para essas aberrações? — questionou Marcelo.

— Não chame eles assim! — disse Leandro irritado.

— ...Quer saber? Faço sim pelo dinheiro, e não dou a mínima se eles sofrem ou não. Mas agora chega de conversa! — disse Marcelo apertando um botão que segurava fazendo Lis receber um choque.

Lis caiu de joelhos no chão por causa do choque, e Leandro viu que havia uma espécie de chip superficial grudado no pescoço dela, de onde provavelmente estava vindo a descarga elétrica, então ele não pensou duas vezes e arrancou aquilo do pescoço dela, mas ao mesmo tempo ele levou um choque, e por ser mais fraco que Lis ele caiu no chão meio desacordado.

Não! — gritou Lis chorando. — Por que você fez isso? Você é uma má pessoa! — disse Lis para Marcelo.

 — Cale a boca, aberração! — disse Marcelo irritado enquanto dava um tapa no rosto de Lis, e logo em seguida foi embora.

— Lis... Você é... mais forte do que pensa... — disse Leandro no chão, enquanto Lis chorava.

Então Lis se levantou e foi correndo até Marcelo e o nocauteou fazendo ele desmaiar, depois voltou e ajudou Leandro a se levantar e o fez se sentar em uma das camas daquela sala.

Minutos depois...

Felizmente Marcelo não havia avisado ninguém sobre o que ele faria, então nenhum segurança apareceu. Também pelo fato de que as câmeras que Marcelo mencionou eram apenas para gravação, e não para monitoramento, então a princípio não havia ninguém vendo as filmagens ao vivo.

Leandro se recuperou, e então ele e Lis saíram daquela sala e deixaram Marcelo ali.

— Preciso mostrar ao mundo o que está acontecendo! E para isso preciso provar o que Marcelo faz, e isso só será possível se eu tiver o que ele falou para mostrar... — dizia Leandro. — Mas é claro! As câmeras gravaram o que ele falou, só preciso copiar as gravações!

Então enquanto ambos saíam, um alarme soou, mas por sorte eles já estavam chegando no estacionamento, e Leandro entrou no carro, acelerou e passou pela barreira e pelos guardas.

Então enquanto ambos saíam, um alarme soou, mas por sorte eles já estavam chegando no estacionamento, e Leandro entrou no carro, acelerou e passou pela barreira e pelos guardas

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A Humanoide de CarneOnde histórias criam vida. Descubra agora