Capítulo 7 - Sonho ou Pesadelo?

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Leandro e Lis fugiram para outra cidade, tentando assim terem um pouco de paz juntos, mas no fundo Leandro sabia que só teria plena paz quando todo o esquema de Marcelo e sua empresa fosse revelado e parado.

Leandro alugou um quarto de hotel, que não era dos melhores, pois embora ele tivesse dinheiro guardado, ele tinha que economizar.

No quarto...

— É, só tem uma cama, mas eu posso dormir no chão. — disse Leandro.

— A cama é grande, você pode dormir comigo. — disse Lis.

— Bem... Melhor não. — disse Leandro envergonhado, se afastando. — Vou tomar um banho.

Leandro foi tomar banho, e depois Lis, e então foram dormir.

No dia seguinte...

Leandro e Lis tomaram café juntos no quarto, e ambos estavam muito felizes.

— Isso é muito bom! — dizia Lis comendo um pedaço de bolo.

Leandro sorriu também. Mas, ao mesmo tempo, um "flashback" do momento em que Lis matou um homem, e sorriu em seguida, surgiu em sua mente, fazendo ele sentir uma leve dor de cabeça momentânea.

Depois eles foram passear. 

Leandro levou Lis à um parque e eles fizeram muitas coisas juntos: tomaram sorvete e até compraram roupas novas para a Lis. Foi um dia ótimo para eles. Leandro finalmente voltou a sentir, com dificuldade, aquela alegria de antes de ser traído pela sua ex-namorada, e uma alegria maior ainda.

Depois de tanta diversão Leandro levou Lis até um local de treino de luta, e ambos passaram o resto da tarde lá, e se divertiram também. Leandro pôde ver o quão forte Lis era.

— Ela é muito forte! — disse um dos membros daquele local.

— Por isso é melhor não mexer com ela! Haha! — Leandro riu.

E mais uma vez um "flashback" de memórias surgiu em sua mente, dessa vez fazendo Leandro lembrar de Lis derrubando Marcelo antes da fuga da empresa.

De noite...

Ambos voltaram para o hotel exaustos depois de um longo dia de diversão e paz.

— Hoje foi o melhor dia da minha vida! — disse Lis alegre.

— Pra mim também. Quero ficar assim com você pra sempre. — disse Leandro feliz, com os olhos lacrimejando.

Lis pensou um pouco, e depois falou:

— Existem outros iguais a mim, não é? Se sim, eles precisam de ajuda, do mesmo jeito que eu precisei e você me ajudou.

— Você tem razão. Eu só queria ter um pouco de paz e alegria junto com você, mas acho que não posso fugir da minha missão de libertar todos os "humanoides". — disse Leandro.

Por mais que Leandro quisesse viver em paz junto com Lis, isso só seria possível após a derrota de Marcelo e do misterioso dono da empresa que fabricava os "humanoides". Mas pelo menos por hora Leandro queria ter um pouco de paz, e isso que ele buscou durante uma semana, se divertindo e vivendo alegre com Lis, ambos aprendendo um com o outro, superando suas limitações e traumas do passado.

Uma semana depois...

Leandro e Lis estavam no quarto do hotel vendo TV, até que noticiaram sobre o assassinato de quatro homens na casa do Cientista Leandro, e que ele era o principalmente suspeito, juntamente com uma tal de Lis. Falaram também que a polícia estava dando prioridade à esse caso.

— Não acredito! Não pensei que eles fossem informar a polícia! Se fizeram isso devem estar desesperados para nos pegarem! — disse Leandro preocupado.

— Então a gente vai ter que ir embora de novo? — perguntou Lis.

— Acho que sim. — respondeu Leandro. — mas agora seremos procurados até pela polícia. Precisamos sair daqui imediatamente!

Leandro pegou tudo que era deles e colocou no carro, e rapidamente saíram do hotel. Eles saíram tão rápido que nem deu tempo de ouvirem na TV que algumas estradas estavam bloqueadas pela polícia e todos que passassem por elas teriam que se identificar.

Na estrada...

— Para onde vamos agora? — perguntou Lis.

— Preciso pensar... Já sei! A gente precisa mostrar à todos o que o Marcelo e sua empresa estão fazendo, pois só assim esse pesadelo vai acabar. Mas pra isso precisamos das gravações do que ele falou. E depois vamos precisar de um jeito de mostrar à todos, e acho que podemos mostrar na TV. Mas para isso vamos precisar da ajuda da... Minha ex-namorada... — disse Leandro meio sem jeito.

— Ex-namorada? — perguntou Lis.

— Bem, namorada é um nome que damos pra mulher que um homem ama, mas ainda não é esposa porque ainda não se casaram. No caso eu tinha uma namorada, mas ela me traiu, e agora ela é minha ex-namorada (ou seja, não é mais). — respondeu Leandro.

— Então eu sou sua namorada agora? Porque... você é especial pra mim. — perguntou Lis curiosa.

— Eu... eu... — dizia Leandro envergonhado. — o fato é que ela é a única chance que temos de divulgar o que a empresa P.H.P e Marcelo fazem, porque ela virou jornalista, e por sorte é bem influente nesse meio. Só espero que ela me ajude... Bem, pelo menos tenho um plano.

E quando Leandro terminou de falar isso, ele viu que estavam se aproximando de um bloqueio da polícia, e que eles estavam parando todos os carros. Então Leandro viu que se eles parassem o carro dele, eles seriam pegos. Então ele pensou e... Acelerou.

— Se segura! — gritou Leandro.

Ele passou pelo bloqueio, mas rapidamente carros da polícia começaram a persegui-lo, e então começou uma intensa fuga e perseguição.

 Ele passou pelo bloqueio, mas rapidamente carros da polícia começaram a persegui-lo, e então começou uma intensa fuga e perseguição

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A Humanoide de CarneOnde histórias criam vida. Descubra agora