Capítulo 12 - Finalmente em Paz (Capítulo Final)

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Leandro e Lis saíram da sala onde Carlos tinha sido baleado, e começaram a procurar a saída, mas logo o alarme da empresa soou e guardas começaram a aparecer, e ambos tiveram que se esconder ao mesmo tempo que tentavam sair dali.

Mas enquanto fugiam Leandro e Lis acabaram se separando, e pelo acaso Leandro acabou se encontrando com Marcelo.

— Vejam só quem voltou! A maçã nunca cai longe da árvore, não é? Haha! — Marcelo riu. Ele estava armado.

— Vai me matar aqui? Por que não luta como um homem, ou será que você é covarde? — questionou Leandro.

— Covarde? Foi você quem precisou da ajuda da sua aberração de estimação para poder sair daqui! — disse Marcelo com um olhar de desprezo e superioridade.

— Não ouse xingar a Lis! A única aberração aqui é você! Na verdade te chamar de aberração é um insulto as aberrações! — disse Leandro irritado.

— Seu desgraçado! — gritou Marcelo, e logo em seguida atirou pra cima. — acha mesmo que eu sou uma aberração?! Acha mesmo?! — dizia Marcelo extremamente irritado e suando frio. — você não sabe NADA sobre mim! Não sabe o que é crescer sendo obrigado a ter um futuro como cientista que NUNCA pediu e ainda ser chamado de aberração e todo tipo de insulto por causa de qualquer mínimo erro cometido! Não sabe o que é crescer sendo desprezado e humilhado! Você não sabe de NADA! Eu nunca pedi pra herdar essa empresa maldita... Mas se o projeto do meu pai tivesse morrido com ele, que sentido teria todo o sofrimento que eu passei?! Que resultados isso traria?!

— ...Você seria livre. Mas agora não passa de uma cópia do seu pai. — disse Leandro.

— Seu... seu... seu desgraçado! — gritou Marcelo, e logo em seguida passou o braço em seu rosto para enxugá-lo.

Então Leandro aproveitou essa chance e correu e agarrou Marcelo, e os dois começaram a brigar. Depois de trocarem alguns socos, Leandro conseguiu pegar a arma de Marcelo e apontou-a para ele.

— Vamos, me mata! Você já matou vários homens mesmo. Não passa de um assassino, assim como eu! — disse Marcelo com o rosto ensanguentado e com um olhar de ódio.

Leandro pensou...

— Não, não sou um monstro igual você. Não mato quem está indefeso, e quem eu matei queria me matar, por isso eu só me defendi. — disse Leandro se levantando e deixando Marcelo caído no chão com o rosto sangrando.

Leandro conseguiu sair da empresa, e no pátio dela encontrou-se com Lis, e ambos fugiram no caminhão que Leandro usou para entrar. Ele acelerou e passou pelo portão da P.H.P.

— Como você chegou aqui? — perguntou Leandro.

— Eu pedi para o seu amigo me trazer, e antes de você entrar eu me escondi dentro do caminhão. — respondeu Lis.

— Foi arriscado... Mas você me salvou, e eu sou grato por isso. — disse Leandro sorrindo.

— Você me salvou dos sentimentos ruins, e te salvar também era o mínimo que eu podia fazer. — disse Lis sorrindo.

— Você ouviu o que o Carlos falou? — perguntou Leandro.

— Sim. Enquanto eu me aproximava da sala eu podia ouvir vocês conversando, foi quando um guarda apareceu do nada e atirou nele. Sinto muito não ter conseguido salvar ele também... — disse Lis entristecida.

— Você fez seu melhor. Tenho certeza que ele ficou muito orgulhoso de você! — disse Leandro emocionado.

Leandro dirigiu até a casa dele, pegou o advogado amigo dele e foram de carro até a casa de Amanda.

A Humanoide de CarneOnde histórias criam vida. Descubra agora