A companheira secreta dos Alfas {Em revisão}

10. Amarelo é uma cor feliz

1 semana depois | 3 semanas para o aniversário de Emilly

Depois daquele jantar, eu não tive a coragem de sair e me encontrar com Ezra ou falar com Toby, que não parava de me ligar desesperadamente.

Hoje era um dia um tanto especial. Faltavam 3 semanas para o meu aniversário de dezoito anos e meus pais estavam aguardando isso por tanto tempo.

Quero dizer, conhecer sua loba não acontece todos os dias e eu já podia sentir os primeiros sinais. Estava tão inquieta nos últimos dias, sentia uma sensação estranha e impulsiva dentro de mim. Não sabia para onde e o que, mas sabia que tinha algo relacionado.

"Use este," Mamãe diz, enquanto me estende uma combinação de roupas.

É linda. Bem no meu estilo, como ela me conhece. E é amarelo.

Algo que tenho notado é que mamãe parece estar sempre me moldando para agradar Ezra. Eu sei, pode ser loucura da minha cabeça... mas, parece.

Meu novo sabonete líquido é de maracujá e sim, é maravilhoso e eu amei, mas é a fruta favorita de Ezra. Assim como sua cor favorita, que é amarelo.

Ele fica tão bonito quando veste amarelo, parece brilhar ainda mais contra o sol. Já eu... não sei se combino tanto. No entanto, existem poucas coisas que eu não faço pela minha mãe, certamente.

Uma saia curta e amarela escura, uma blusa tomara que caia branca — que mostra um pouco da minha barriga — e um casaquinho curto e amarelo de tricô, costurado pela própria.

Não posso negar que fiquei linda naquela roupa, muito mais do que eu imaginei que ficaria. Meus cabelos estavam presos em um coque perto da nuca, bem alinhados no topo.

Quero dizer, eu estava completamente linda. "Não acha que estou muito... acesa?"

"Não, essa cor remete felicidade." ela revira os olhos. "Você queria usar azul... está melancólica?"

"Mãe, não é a cor que remete a felicidade," Reviro meus olhos.

"Bem, alguns dizem que van Gogh tomava tinta amarela para ver se ficava mais feliz. Então, sim... é uma cor que remete a felicidade," Ela murmura, enquanto sorri para mim.

"Não é nada confirmado. Apenas uma teoria. Maluca, na verdade. Ele podia ter morrido por isso," Suspiro, pegando meu celular da penteadeira. "De qualquer maneira, estou bonita. Só... muito casual, não acha?"

"Não, não acho. Mesmo Alfa e Luna, ainda são nossos amigos de longa data e nossa família," Ela me abraça pela cintura. "Obrigada."

"Agora, mexa-se, vamos." Ela disse. "Nossos convidados já chegaram."

Tinha um pouco de inveja de todos que eu conhecia. Ainda não tinha a habilidade de me comunicar pela mente, já que não tinha ainda meu lobo, então, por vezes, me perdia nos assuntos e tinha que esperar até chegar em casa para poder saber sobre as fofocas mais quentes.

Enquanto descíamos, o cheiro da comida já começava a preencher meu nariz, me fazendo salivar. Estive tão nervosa o dia todo que não comi quase nada.

"Nossa," A Luna disse, batendo palminhas. "Você está tão linda. Que roupa magnífica."

"Foi a mamãe que escolheu," Franzi o nariz, rindo. "Eu ia usar azul."

"Bem, mas você está radiante de amarelo. Não é, Ezra?"

"Emy fica bonita com qualquer coisa, mamãe," Ele ri.

Ele ergue o copo de whisky para mim e eu rio, sentindo minhas bochechas quentes. Sua atenção retorna para o jogo de cartas que joga com o pai e eu aproveito para me esquivar para a cozinha quando todos estão conversando.

Roubo algumas frutas e encho um pote, tentando voltar novamente sem ser vista. No entanto, antes que eu tenha qualquer reação, sinto meu braço sendo puxado bruscamente para dentro do banheiro.

Antes que eu possa gritar, Ezra põe a mão na minha boca e sorri, colocando a livre entre os lábios, me pedindo silêncio. Eu aceno em concordância.

"Você derrubou meu morango," Choramingo.

"Desculpe, querida," Ele ri, enquanto pega o pote e coloca sobre a pia. "Prometo comprar mais morangos para você."

"Obrigada, mas acho que foram somente dois. Não tem problema." Eu digo, sorrindo. "O que você quer? Porque me trouxe aqui?"

"Você está tão linda com essa roupa, Emy." Ele murmura, me encarando profundamente agora.

"Não é nada. Eu estou comum. Aposto que você já viu mulheres mais bonitas." Eu coro.

"Não. Não vi," Ele cola seu corpo ao meu, enfiando seus dedos na minha nuca levemente e puxando alguns cabelinhos. Gemo sobre o seu toque, fechando meus olhos. "Quero terminar o que começamos na semana passada."

"E-ezra..." Sussurro. "alguém pode nos ver e..."

"Ninguém virá atrás de nós," Ele desce o beijo da minha bochecha para o meu colo. Eu choramingo, apertando-o.

Ninguém nunca tinha me feito sentir isso que estou sentindo. Essas explosões no estômago e essa vontade de tê-lo comigo, dentro de mim... um fogo que não consigo explicar.

"Porra, Emy..." Ele rosna. "Você cheira tão bem."

"A-acho que é o sabonete novo que mamãe comprou. Ele é de..." Ele me mordisca e eu sinto minhas pernas amolecerem. "maracujá..."

"Oh, que delícia," Ele umedece seus lábios. "Muito bom, amor. Muito bom!"

"Ezra, se continuar me chamando assim..

"

"O que foi, amor?" Sua voz soava sexy e provocativa.

Eu o puxei, batendo a sua boca na minha e o devorando de uma vez só. As mãos dele entraram embaixo da minha saia e ele esmagou minha bunda, me fazendo gemer na sua boca.

Nossas bocas se separaram e eu arfei, enquanto ele descia seus beijos pelo meu queixo, pescoço e ombros. Cravei minhas unhas em seu ombro e estrangulei um gemido, enquanto ele me mordiscava bem onde deveria ficar a marca de mates acasalados.

E mesmo me lembrando disso, eu simplesmente não conseguia afastá-lo de mim. Queria mais de Ezra, queria saber o que mais ele era capaz de fazer e o quão bom, forte e viril ele era.

Ah, céus... a deusa que me perdoe, mas eu me entregaria para Ezra com tanta facilidade.