Anoitecer • Jensoo

•Capitulo XVIII•

"Quem odeia demais, acaba amando"
Jisoo

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     Deitada em sua cama e olhando para o teto branco e vazio, Jennie lembrava em cada momento que estava com Jisoo na noite anterior. Era impossível se esquecer daquilo, principalmente das palavras.

        – Em noites, quando meus olhos ainda estão abertos, eu olho para às estrelas e fico perguntando a elas se o ódio que eu sentia por você, na verdade era a convardia de não dizer que te amo.

– Jisoo...

     – Agora eu entendo, que o coração não permite odiar, permite amar aqueles que odiamos.

  
     – Jennie Kim!

     A voz conhecida fez Jennie sair de seus devaneios.

     – Oi?! O que houve? – Disse se sentando na cama.

     – Eu que pergunto, ficou doida? Ta sorrindo sozinha olhando pro teto. – Lisa disse sentada na cama olhando a amiga estranha.

     – Ah, desculpa. - Soltou um riso.

     – Em que mundo estava? –Lisa perguntou se levantando.

     – No amor do ódio.

     – Oi?

     – Nada não... - Jennie baixou a cabeça.

     – Então vamos logo. – Lisa abriu a porta.

     – Ir pra onde? – Jennie disse se levantando da cama.

     – O rei está querendo que todos os criados vão até o salão principal, acho que é uma reunião.

     Ás duas saíram do quarto e foram em direção ao salão principal. Já estavam vendo vários criados a espera do rei. Haviam muitos e entre todos eles, estava a SooEun.

     Viram o rei descer às escada e parando no último degrau.

     – Bom, como todos sabem, daqui á três dias, meu filho mais velho e herdeiro do trono de Salend, será coroado rei. – Parou para respirar. – Então quero que todos organizem a festa até lá.

     Alguns cochichos de reclamações começaram a invadir o salão. Como três dias? É muito pouco tempo e os criados precisaram descansar quando a noite vier.

     – Gente, calma, o rei ainda está aqui. – Karin, um dos empregados, falou calando a voz das pessoas.

     O rei Park limpou a garganta e assentiu em agradecimento ao empregado.

     – Sei que é pouco tempo, mas tenho certeza que vão acabar se dando bem e fazer essa festa ser surpreendente. Agora voltem aos trabalhos e começam a preparar a coroação.

     Todos os criados se retiraram do salão principal e Jennie estava indo para a cozinha, afim de fazer alguma coisa para o almoço. Quando ouviu-se uma voz.

     – Jennie!

     A moça olhou para trás e viu a sua alteza Jimin correndo até ela.

     – Ji... Digo, alteza. – Fez uma reverência para comprimenta-lo.

     – Oi... – Ele se aproximou-se dando um sorriso a mais baixa.

     – Deseja algo? – Jennie olhou aqueles olhos castanhos se fecharem. Uma coisa incrivelmente fofa vindo da parte do príncipe.

     – Eu só queria um tempo pra conversar com você. – Disse esperançoso.

     – Ah... Desculpe alteza, mas eu tenho que preparar a coroação do príncipe Kai.

    – Ah, é claro. Mas eu preciso te dizer... Uma coisa.

     Jimin pareceu envergonhado aos olhos de Jennie, e isso a preocupava. O que ele queria dizer à ela?

     –Talvez mais tarde. Eu aviso quando eu estiver em tempo livre. – Disse e Jimin assentiu em concordância.

     – Está bem, boa sorte com os preparativos da coroação. – Ele deu um sorriso gentil e se virou para ir embora.

     – Tchau. – A mais nova havia sussurrado

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     No seu quarto, Yoongi bebia uma taça de vinho, mas sua mente se ocupava com uma outra coisa.

Insignificante... Está me traindo por aquele babaca. Não posso deixar que os dois se apaixonem, caso o contrário, eu não serei rei e isso seria um absurdo. Eu sou o mais velho, a coroa tem que ser minha!

     Seus pensamentos estavam indo mais além, e isso iria fazer com que seus atos sejam perigosos.

Eu tenho que fazer algo, seria uma coisa sem escolhas, mas eu nunca gostei tanto assim do meu irmão, o mesmo é um incompetente que não agrada ao nosso pai. E quando eu der um fim nisso, eu terei aquilo conquistado.

     O de cabelos escuros deu um sorriso diabólico e sua atenção foi para a porta do seu quarto sendo aberta. E lá estava o seu alvo. Jimin.

     – Irmão, papai está te chamando em seus aposentos, ele quer conversar sobre o seu casamento. – Jimin disse fixando seu olhar em Yoongi.

     – Sim, Jimin, já estou indo.

     Yoongi deixou a taça em cima da escrivaninha e se levantou da cama, saindo de seu quarto, indo em direção ao quarto de seu pai.

     Jimin o acompanhou.

     Chegaram na porta dos aposentos do rei Kim e duas batidas foram dadas na madeira da porta. A voz do lado de dentro deu ordens para entrar e Jimin e Yoongi entraram.

     – Filhos. – Namjoon deu um sorriso olhando para ambos seus filhos. – Pode ser retirar, Jimin, meu assunto é somente com seu irmão.

     – Como quiser. – Jimin suspirou e deu ás costas saindo do quarto.

     – Queria falar comigo sobre o casamento? – Yoongi deu a iniciativa se sentando na enorme cama.

     – Sim, pois em breve, seu casamento irá acontecer e você se tornará o rei!

     – Papai, esqueceu que só me tornarei rei dessas terras se Kai morrer? Ele que é o próximo rei e não eu.

     – É sobre isso que quero falar. – Namjoon foi até a porta e abriu para verificar se alguém estava passando por aqueles corredores. Seria um fracasso total se alguém parece em frente a porta e ouvisse o plano cruel do Kim. – Vamos assassinar o querido reizinho, e quando você se casar com a princesa Rosé, será o mais novo rei e assim poderá governar às terras.

     Falou baixo, tomando cuidado para que ninguém pudesse ouvir, afinal, ás paredes tem ouvidos.

     – Isso é uma crueldade sábia. – Yoongi sorriu como um demônio para o pai, a qual foi retribuindo da mesma forma. – Mas pai, e se mais uma pessoa estiver em seu caminho?

     – Como assim?

     Yoongi não ia dizer sobre Jimin, não iria dizer para o pai que iria apagar o irmão do mapa. Então, com o raciocínio rápido, disse:

     – Se alguém por acaso descobrisse o plano?

     – Você da o fim, entendeu? Faz ele conhecer o fim da vida.

     Yoongi sorri balançando a cabeça.

     Tal pai, tal filho.

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