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Talvez eu esteja um pouco cansada dessa rotina da minha vida, qualquer oportunidade de algo novo vou agarrar e não soltar. Aqui estou eu, deitada na minha cama e pensando, é um saco ficar no tédio e ainda presa em meus pensamentos. Resolvo mandar uma mensagem para Verônica e Marcos, no grupo do WhatsApp, eles sim me tirariam do tédio.

Grupo on

Geovanna: Vocês podem por favor me tirar do tédio?

Verônica: O que acham de ir para o Party? Está aberto hoje e tudo o que preciso é de uma boa tequila e algum macho escroto pra beijar.

Marcos: Eu super apoio. Nada pra nada aqui em casa.

Geovanna: Arrasou, vamos.

Verônica: Marcos, esteja na casa da Geovanna as 19:30 e de lá vamos todos juntos. Beijo, preciso ficar linda.

Grupo off

Party era uma balada bem frequentada próximo da minha casa, sempre íamos lá. São exatamente 18:00, então corro para o banheiro pois queria arrasar, por mais que hoje fosse quarta- feira, provavelmente o Party estaria lotado, sempre está.
Tomo um banho demorado, lavo meu cabelo que batia um pouco acima da cintura e depois vou escolher uma roupa. Resolvo usar um vestido colado preto que realçava o meu corpo e um salto preto, se não for pra causar eu nem saio. Seco meu cabelo, deixando solto mesmo e faço uma maquiagem não muito exagerada, mas bem caprichada.

Escuto a campainha tocando e desço para atender, vejo que meus pais estão na sala assistindo, eles não me impediam de sair, contanto que eu fosse responsável e voltasse antes das 1 da manhã, eu não era essas filhas que desobedeciam os pais, então procurava está sempre em casa no horário.
Aviso a eles que estou saindo com Marcos e Verônica e que eu voltava cedo pois eu tinha aula amanhã, me despeço e saio.

-Mana tu tá um arraso. -Afirma Marcos, assim que eu saio de casa.

-Realmente ela se empolgou. -Disse Verônica que também estava ao lado de fora.

Apenas agradeço dando uma voltinha e jogando o cabelo, fazendo eles rirem, seguidamente pedimos o Uber e que a noite comece.

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Como eu imaginei, estaria bem lotado, seguimos em direção ao bar e cada um pediu tequila, viramos de uma vez só, eu era bem tranquila, mas amava uma tequila. Depois de ter bebido mais um pouco resolvemos ir para o camarote, pois estava bem lotado lá em baixo e  como a Verônica conhecia o segurança do camarote, tínhamos passe livre sempre que queríamos.

Sentamos em um lugar que dava vista da balada completa, ao correr meus olhos pela pista vejo uma imagem que me surpreendeu, o Professor Antony Somerhalder bebendo e conversando com um cara que parecia ter entre 28 a 30 anos.

-Parece que o senhor evidências nos persegue até fora da escola. -Diz Marcos olhando na direção que eu olhava.

- Pessoal, deixa o senhor Somerhalder ser feliz, ele já não tem a vida sexual muito ativa, agora vamos deixar a escola um pouco de lado e nos divertir. -Afirma Verônica com um sorriso perverso no rosto.

- Que sorrisinho é esse em Verônica? -Pergunto, sentindo que vem merda por aí.

- O que acham de verdade ou desafio?

- Isso é coisa de criança, Verônica. -Respondo sabendo que no final ela me convenceria de participar.

-Não quando eu estou na brincadeira.

-Eu super apoio, vamos Geh, se divertir as vezes não faz mal. - Pede Marcos com uma carinha de cachorro sem dono.

-Tudo bem. -Tomo restante da Skol Beats que tinha pegado antes de subir para o camarote.

O Professor EXato Para MimOnde histórias criam vida. Descubra agora