40 - Ricelly Henrique

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Quando cheguei no banheiro, abri a porta e pude jurar que tinha chegado ao paraíso. Que sorte eu tinha de ter uma mulher como a Marília ao meu lado.

Henrique: — Tava morrendo de vontade de te abraçar, loirinha. -disse e ela sorriu envergonhada.

Marília: — Também tava, Rique. Muito ruim não poder te beijar na hora que eu quero. -disse sincera e eu sorri.

Henrique: — Mas agora pode. -respondi e puxei ela pra um beijo.

Um beijo nosso, único, que me deixava louco. Sabia que era um pouco difícil, mas precisava me controlar. Aproveitamos nossos 5 minutinhos de fugida, mas voltamos pra realidade e decidimos voltar pra ninguém desconfiar nada. Voltamos pra área da piscina, conversando como se nada tivesse acontecido, e esperávamos que quem estivesse lá, tivesse caído no nosso teatrinho. O pessoal tava tão entretido com a bebida e a piscina, que nem notaram a gente chegando, pelo menos, esperávamos isso. O resto do dia foi ótimo, a Marília tinha se enturmado com as gêmeas e com o Tchula. No final, como sempre, ficamos eu, Marília, Nim e Mohana. Os meus pais e a tia Ruth já tinham se recolhido faz tempo. Conversa vai, conversa vem, a Mohana decide subir com o Nim, já que ele tinha ultrapassado os limites no quesito bebida. E por fim, eu e Marília ficamos a sós.

Henrique: — Esperei por esse momento o dia inteiro. -a puxei pra mais perto de mim, fazendo ela sentar no meu colo.

Marília: — Eu também, Rique. É uma tortura ter que esconder de todo mundo que te amo. -respondeu um pouco triste.

Henrique: — Eu sei, meu amor. Ah se você soubesse a vontade que eu tenho de gritar pro mundo que eu te amo. Se você deixar, juro que grito agora pra todo mundo aqui de casa saber que Marília Dias Mendonça me faz o homem mais feliz desse mundo. -falei e ela me lançou um sorriso lindo no rosto.

Quando fiz menção em falar um pouco mais alto, a Marília tampou minha boca com a sua mão, depositando logo em seguida um beijo. E assim ficamos, aproveitando um pouco do breve momento que tínhamos juntos. Namoramos bastante, trocamos carinhos, e quando já estava bem tarde, deixei a Marília na porta de casa.

Voltei pensando no quanto já estava envolvido com a Marília, e que nada mais fazia sentido sem ela. Decidi que tinha chegado a hora de darmos mais um passo no nosso relacionamento.

O irmão do meu melhor amigoOnde histórias criam vida. Descubra agora