37 - Marília Mendonça

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Quando o Henrique entrou no carro, me deu uma vontade louca de dar um beijo nele. Eu precisava daquilo. Eu precisava dele. Não fiz pergunta nenhuma, apenas puxei ele pra mais perto e iniciei o beijo. Todos os nossos beijos eram inexplicavelmente maravilhosos. Nos encaixávamos perfeitamente. O beijo de início foi lento, cheio de paixão e de amor. Cada toque era uma explosão de sentimentos. Logo foi ficando mais quente, e pra minha surpresa, Henrique foi parando o beijo.

Marília: — O que houve, Rique? Fiz algo de errado? -perguntei um pouco decepcionada.

Henrique: — Não, meu amor. Você nunca faz. Mas é que eu não vou conseguir me controlar, Lila. -respondeu.

Marília: — E pra que se controlar? -falei e ele me olhou surpreso. — Vamos aproveitar o pouco tempo que temos juntos, Rique. -completei.

E foi como se eu tivesse apertando um botão de "start" no Henrique apenas com as palavras que eu tinha dito. Voltamos para onde tínhamos parado, só que dessa vez estava tudo em dobro. Nossos corpos exalavam desejo, luxúria e paixão. O Henrique me puxou pro colo dele, continuamos nos beijando. Mas como estávamos no banco do motorista, estava apertado demais para o tamanho do nosso amor. Ele parou o beijo e saiu do carro, me puxando pro banco de trás. Assim que entramos, voltamos pra mesma posição de antes, e novamente, voltamos pra onde tínhamos parado. Cada vez com o Henrique era como se fosse a primeira, e o frio na barriga se fazia presente em todas elas. Parei o beijo lhe provocando, e sussurrando coisas em seu ouvido, enquanto tirava sua camisa. Depois da primeira peça de roupa, as outras esvaíram-se, e não restou nada no nosso corpo que impedisse o contato da nossa pele, totalmente despida. E então, começamos uma de nossas sessões maravilhosas. O Henrique me levava a loucura facilmente. Estocou em mim até nos derramarmos juntos, totalmente entregues um ao outro. Como sempre foi.

O irmão do meu melhor amigoOnde histórias criam vida. Descubra agora