35 - Ricelly Henrique

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Chegou o dia em que ia fazer uma surpresa pra Marília. Era uma quarta-feira, e tinha combinado com ela de nos encontrarmos de 16h. Quando deu o horário marcado, fui pra porta de sua casa, na qual toquei a companhia, e tia Ruth me atendeu.

Ruth: — Henrique, meu filho! Que coisa boa ver você aqui. -falou me abraçando. — Entra.

Henrique: — Vim buscar a Lila, tia! Agora que estamos amigos a senhora vai me ver bastante aqui. - sorri um pouco sem graça. — Ela já tá pronta?

Ruth: — Que coisa boa! To admirando essa proximidade de vocês. Não aguentava mais das briga boba. Ainda bem que colocaram um pouco de juízo nessa cabecinha e resolveram se entender. - falou sorrindo. — Ela já está quase pronta. - respondeu, e no mesmo momento, a Marília aparece descendo os últimos degraus da escada. — Olha ela ai! - completou.

Eu pensei que fosse impossível achar a Marília mais bonita do que eu já achava, mas pelo visto, tava totalmente enganado. Ela tava com um short jeans, uma camisa preta um pouco larga, e de tênis. Simples pra maioria das pessoas, mas pra mim, ela tava simplesmente deslumbrante.

Marília: — Vamos?! -perguntou me tirando dos meus pensamentos.

Henrique: — Vamos! - respondi controlando minha vontade de dar um beijo nela ali mesmo. — Tchau tia. -completei.

Ruth: — Tchau, meus amores. Juízo hein. -falou e nós dois rimos.

Atravessamos a rua juntos e fomos de encontro ao carro, que tava na frente da minha casa. Assim que chegamos, abri a porta do passageiro pra Marília entrar, e ela agradeceu. Por fim, dei a volta no carro e entrei.

Henrique: — Enfim, a sós. -falei. — Tava morrendo de saudade de você, minha loirinha. -completei.

Marília: — Também tava, Rique. Com muita. -respondeu tímida. — Pra onde vamos? -perguntou curiosa.

Henrique: — Desista. É surpresa. -respondi rindo da sua cara revirando os olhos. — Epa, mocinha. Não revire os olhos pra mim. Não nessa situação. - falei e ela sorriu.

Marília: — Deixa de ser safado, garoto - riu da minha reação.

Continuamos o caminho assim, até chegar no local em que tinha pensado desde o início. Estava nervoso, não sabia se a Marília iria gostar.

O irmão do meu melhor amigoOnde histórias criam vida. Descubra agora