12 - Ricelly Henrique

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— É, talvez eu tenha sido um pouco chato com você todos esses anos mesmo. Mas só talvez. -brinquei e ela riu.

— Um pouco? Você foi muito chato! -ela riu novamente. - Acho que o dia que eu tive mais raiva de você, foi quando você escutou uma conversa minha com o Juliano, onde eu falava que estava afim do Hugo, e você saiu imediatamente contando pra todo mundo, inclusive pra ele. Até hoje tenho vergonha de olhar na cara dele. -gargalhei quando enquanto lembrava da história.

— E naquela vez que você fez xixi na cama e eu falei pra todas as crianças da rua? -gargalhei de novo. - É, Marília, tenho que concordar que eu era muito chato com você. 

— Tá vendo?! Eu sofria na sua mão. Espero que as coisas a partir de agora sejam diferentes, Ricelly. - falou dando um risinho, sabendo que eu não gosto de ser chamado assim.

— Hoje eu estou bonzinho e vou deixar você me chamar de Ricelly. Mas só hoje. -falei. 

— Obrigada, senhor Ricelly. Agora vou parar de atrapalhar você. -falou simpática.

— Não, Marília. Fica. - saiu rápido da minha boca. - Por incrível que pareça, gosto da sua companhia. - completei e ela sorriu.

— Tudo bem. Confesso que é um pouco estranho ouvir isso da sua boca. E é mais estranho ainda eu falar isso, mas também estou gostando da sua companhia.

O irmão do meu melhor amigoOnde histórias criam vida. Descubra agora