O irmão do meu melhor amigo

48 - Marília Mendonça

Descoberta
2 meses depois.

O tempo passava rápido... dois meses haviam se passado desde que eu tinha descoberto a minha gravidez ao lado do Ju e da Moh. Naquele dia eu pensei que não fosse suportar, que não estava preparada para ser mãe. Hoje eu percebo o quanto era ingênua. A pessoinha mais importante da minha vida tá aqui, dentro de mim. Eu com certeza estava vivendo a melhor fase da minha vida, com todos os meus amores ao meu lado. O Henrique é um namorado e um pai incrível, se deixar, passa o dia todo dando beijo e alisando a minha barriga, falando com o nosso filho amado. Tudo estava perfeitamente bem, e pra completar, amanhã vamos fazer a ultrassom para descobrirmos se seremos papais de uma princesinha ou de um príncipe. Eu e o Henrique estamos super ansiosos, e como tínhamos optado por fazer um chá revelação, demoraria mais uns diazinhos para enfim sabermos o sexo do nosso bebê.

...

Era hoje, o dia de finalmente saber o sexo do nosso filho. Tínhamos ido fazer a ultrassom há dois dias, e graças a Deus está tudo bem comigo e com o meu bem mais precioso. A ansiedade estava presente no nosso dia a dia, não víamos a hora de chegar logo o chá revelação para enfim descobrimos. O dia começou cedo, o nervosismo não me deixou dormir direito. Levantei, tomei um banho, comi um pouco e esperei dar a hora de ir lá para a casa do Henrique. O chá ia ser lá, então achei melhor ir logo pra ver se a minha ansiedade passa um pouco, já que eu só tava faltando surtar de tanta curiosidade. Nesses dois longos meses eu e o Henrique sonhávamos todos os dias em como seria o rostinho do nosso neném. Cada dia mais me apaixonava mais pelo meu namorado, e pelo bebê que estava aqui dentro. O dia passou se arrastando, mas finalmente chegou a hora do chá revelação. Eu estava uma pilha de nervos, mas muito grata por tudo o que estava acontecendo. A festa estava linda, todas as pessoas que amamos estavam presentes, nada poderia ficar mais perfeito. Cheguei, cumprimentei todo mundo junto ao Henrique e depois fomos tirar algumas fotos.

Horas mais tarde, tinha chegado a hora da revelação. Todos estavam ansiosos, dava para ver no rosto de cada um. Estava em pé com o Henrique atrás da mesa do bolo, enquanto eu segurava um balão preto onde provavelmente estaria a resposta. Todos contaram juntos. 1, 2, 3... e assim que o balão foi estourado, papéis azuis picados caíram no chão. Era um menino! Era Theo! O nosso Theo! Todos estávamos radiantes. O Henrique me deu um abraço maravilhoso, logo após se abaixando para dar um beijo no nosso menininho.

— Eu não to acreditando, amor. Um menino! - falou ele rindo todo bobo e emocionado.

— O nosso menininho. Quero que ele venha com o seu sorriso. - falei passando os dedos pela boca dele.

— E eu quero que ele venha com os seus olhos, e com esse cabelo loirinho igual ao seu. - falou pegando uma mecha do meu cabelo e colocando atrás da minha orelha. — Por mim ele seria a sua cópia. - depositou um beijo na minha boca. No momento nem estávamos ligando mais quem estava prestando atenção. Só existia nós três ali. Eu, Henrique e o Theo. A família que eu sempre quis ter um dia. Os dois homens da minha vida.

A festa foi ótima, todo mundo nos parabenizando pelo novo integrante da família, e desejando que fôssemos os mais felizes possível. No final, como sempre, ficou a minha mãe e a família do Henrique. Estávamos todos numa conversa agradável. Toda hora o Theo era mimado, sempre tinha alguém com a mão na minha barriga fazendo carinho. Eu estava radiante por saber que o meu filho seria tão amado por todos a sua volta.

Quando estava perto das dez horas da noite, me despedi da nossa família e subi para o quarto do Henrique, e ele veio atrás de mim logo em seguida.

— Tá muito cansada, amor? - falou enquanto fechava a porta do quarto.

— Um pouco, Rique. - falei me aproximando um pouco dele. — Mas nada que impeça a nossa diversão antes de dormir. - completei passando os braços pelo seu ombro.

— Marília... não brinca assim comigo... - falou ele, fazendo uma cara sapeca antes de me dar um beijo de tirar o fôlego.

O Henrique me puxou para a cama dele, me deitando com delicadeza por causa do Theo. Logo em seguida tirou toda a roupa, ficando só de cueca. Eu nunca me acostumaria com aquela visão. Era demais pra mim. Ricelly Henrique era sem dúvidas um Deus grego. Ele percebeu o meu olhar cheio de desejo para ele, e entendeu o recado. Depois da gravidez o meu desejo por ele quadruplicou, e eu nem pensei que isso fosse possível. Cada toque que o Henrique me dava, era como se a minha pele pegasse fogo. Eu precisava dele.

— Rique... - saiu mais como um gemido do que um chamado.

— Uhm? - falou enquanto distribuía beijos no meu corpo inteiro.

— Eu preciso de você. - falei. — Preciso de você dentro de mim.

E foi como se eu tivesse apertado um botão e o fogo que estava entre a gente multiplicou. O Henrique me deu um beijo daqueles, e sem esforço nenhum eu já estava extremamente molhada. Só esperando para um contato maior dele comigo. Assim ele fez, quando me dei conta já estava totalmente entregue. Mais do que antes. Henrique entrava e saía dentro de mim com maestria. Eu sempre ficava perdida quando o Henrique me penetrava. A sensação de tê-lo dentro de mim era perfeita. Nós nos conectávamos um ao outro de uma forma extraordinária. Posso dizer com tranquilidade que o Henrique me levava ao céu. Quando nos demos conta, já estava amanhecendo, e nós estávamos exaustos. Perdi a conta de quantas vezes tínhamos chegado ao ápice do prazer.

— Eu te amo muito, Lila. - falou enquanto me apertava mais em seus braços.

— Eu também te amo muito, Rique. - falei alisando o seu rosto. — Eu e o Theo somos apaixonados por você. - completei e o vi me dar o sorriso mais lindo do mundo.

— Vocês são os meus bens mais preciosos. - falou enquanto alisava a minha barriga com a sua mão. E assim, conectados e mais apaixonados como nunca, nós três dormimos. Juntos. Agarradinhos. Como sempre deve ser.