07 - Ricelly Henrique

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— Oi Marília, tá podendo falar?

— Oi Henrique, to sim. Mas deixa só eu ir no banheiro, estou um pouco apertada. Prometo que vai ser rápido. - ela falou e eu assenti.

Depois de alguns minutos, a Marília saiu do banheiro.

— Pode falar, Henrique. É alguma novidade sobre a festa?

— Na verdade, vim propor uma coisa. - ela me olhou curiosa, mas não me interrompeu. - com essa preparação toda para o aniversário do Nim, acabamos nos aproximando um pouco. - ela concorda com a cabeça.- Eu nunca pensei que fosse dizer isso, mas acho que já está mais do que na hora de pararmos com a nossa implicância, não acha? -ela concorda com a cabeça novamente. - Então, podemos nos considerar colegas?

— Falando assim direitinho eu posso até pensar no seu caso. -brinquei. - Claro, Henrique. Estava pensando mesmo nisso esses dias. Se somos cúmplices de uma surpresa para a pessoa que mais amamos, acho justo nos consideramos colegas. - completou.

— Fora que você sabe que a tia Ruth vai ficar bastante feliz com isso, né?! Ela vai adorar saber que a pessoa que ela mais ama na vida, no caso eu, não se desentende mais com a segunda pessoa que ela mais ama na vida, no caso você. - eu falei rindo.

— Nossa mas você é muito convencido mesmo, né? É claro que a pessoa que a minha mãe mais ama sou eu, e não você. - falou fazendo careta pra mim.

Quando eu ia responder, o Nim chegou perto da gente e sua expressão era de dúvida.

O irmão do meu melhor amigoOnde histórias criam vida. Descubra agora