“Querido Michael,
Nunca vi a minha pele tão pálida.
Nunca senti tantas dores de cabeça.
Nunca senti tão pouca fome.
Nunca senti tanta dor.
Sinto que consigo ler todos os olhares das pessoas.
Sinto a dor que todos os outros sentem.
De viver e de morrer.
Sinto que a minha alma está cada vez a ligar-se mais ao ‘Mundo dos mortos’.
Sinto também a minha dor e a falta que me fazes…
Lembro-me do teu sorriso todos os dias e da tua voz.
Na maior parte do tempo eu durmo, mas tu apareces-me nos sonhos.
Às vezes sonho que estamos juntos.
Sonho que estamos os dois felizes e que nada disto tinha acontecido.
Outras vezes sonho com a minha morte e tu com outra mulher numa casa cheia de filhos.
Por vezes, essa mulher sou eu, por outras não sou.
As duas doem.
Porque nunca serei eu.
O tempo está a passar, Michael.
E eu ainda não te vi…
A última carta está na cómoda como se tivesse à tua espera.
Como se tivesse à espera que fosse lida.
Ela está à espera de ouvir um ‘amo-te’.
Tal como eu.
Ainda estou à espera de um abraço, de um beijo, da tua voz, do teu olhar, do teu sorriso.
Ainda estou à tua espera.
Irei estar à tua espera até os meus olhos se fecharem para sempre.
Irei estar sempre à tua espera.
A respirar ou não.
Porque te amo.
Da tua,
Freya.”
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ESTÁ QUASEEEE A ACABAR. OMDS. OMDS. OMDSSS.
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Apologize. || Clifford
Fanfictione se a pessoa que tu mais amas é a melhor amiga da morte e te imortalizasse com cartas?