𝐓𝐇𝐈𝐑𝐓𝐘 𝐅𝐈𝐕𝐄

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𝐁𝐋𝐀𝐊𝐄 𝐆𝐑𝐀𝐘

Ela me deixou lá, parado, sem ao menos me deixar explicar que não é nada disso que está pensando.

Eu não beijei a Jéssica, não cheguei nem perto, pelo menos, eu não cheguei.

Flashback on

Jéssica me mandou uma mensagem dizendo que precisava falar comigo, mas precisava ser em particular e pediu para eu ir com ela para atrás da arquibancada.

Eu já tinha sido um cuzão com ela uma vez, não seria legal ser de novo.

Fui até a porta do banheiro feminino que foi o local que ela pediu para nos encontrarmos e irmos para a arquibancada

– Oi gatinho– ele me encara de cima a baixo.

– Oi – digo sem muito entusiasmo– O que você precisa me falar?

– Aqui não, vamos lá para atrás– ela pega na minha mão e começa a me puxar para o local.

Eu não estava entendendo nada, mas mesmo assim me deixei levar pela situação.

Atravessamos o campo de mãos dadas.

Chegamos no local e ela se escora na pilastra de apoio dos bancos.

– Eu sei que você foi bem filha da puta comigo e disse aquela coisas horríveis, que me deixaram bem mal– ela fala mascando seu chiclete– mas, independente disso, eu sinto muito a sua falta, e eu quero que a gente reate.

– Eu fico bem feliz de você ter me desculpado e tudo mais, mas a gente não pode voltar, desculpa, mas eu gosto de outra pessoa– falo coçando a nuca.

– Mas nós temos uma história Blake, você não pode simplesmente largar tudo por alguém que chegou a agora— ela bufa. 

– Ei, ei, ei, ela não chegou agora e eu não tenho mais atração por você, não tem sentindo nós voltarmos.

– Você não vale nada mesmo Gray– ela começa a chorar– Eu dei tudo de mim no nosso relacionamento e você não me dá um pingo de valor. Eu não deveria ter vindo aqui. Você nunca teve consideração por mim, só me usou e me jogou fora.

Que drama meu deus.

Tá explicado o porque de eu ter terminado do pior jeito possível.

Mas paciência Blake, não vai perder a cabeça e acabar piorarando o que já está ruim.

– Não chora, por favor– me aproximo limpando as sus lágrimas– Você foi uma pessoa importante para mim, mas as coisas mudaram, os sentimentos mudaram, eu mudei!– digo a encarando– mas nós podemos ser amigos, se você quiser, é claro.

Ela dá um sorriso sem mostrar os dentes, limpas as lágrimas e vem me dar um abraço.

Quando estamos nos separando, ela me encara e tenta me beijar, mas graças a todas as porradas que o Hunter me deu na cara, meu reflexo ficou muito bom e eu desviei.

– Jéssica não! – fico numa distância saudável dela– Não da, eu não posso fazer isso com a Alicia.

– Então é essa a piranha que está te tirando de mim?!

– Não fala assim dela!

– Eu falo como eu bem entender!– ela me olha cinica– Eu deveria ter contados os detalhes do que ela fez com aquele garoto do primeiro, não só ter espalhado por cima.

A olho incrédulo e , começo a andar para me distanciar dela.

– Onde você tá indo gatinho?– ela grita com a voz estridente.

– Não sou obrigado a ficar aqui escutando você falar mal da pessoa que eu gosto, tchau.

Deixo ela plantanda lá e volto em passos rápidos para a escola, rezando para não ser barrado de entrar na aula.

Flashback off

A Ali entendeu tudo errado e não me deu nem a chance de me explicar.

Que saco, de novo brigado com ela.

Arrumo minha mochila nas costas e vou em direção a minha casa.

Ficar plantado no meio da rua não iria ajudar em nada.

Eu preciso arrumar um jeito de falar com ela e não vai ser em pé, numa rua deserta que eu vou descobrir como vou fazer isso.




•==•==• NOTAS

nosso nenenxinho Blake não fez nada gente

Aguardando ansiosamente como ele vai fazer a Ali escutar ele rs rs

 suddenly ✧  b. gray {concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora