Capítulo 7

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O desejo e a saudade falou mais alto que a sanidade. Algo dentro de mim, me impediu de afastá-lo novamente. Eu o queria, mais do que isso... precisava.

Durante todos esses anos, eu nunca tive outro que não fosse ele... o meu primeiro amor, minha primeira vez...tudo dele. Eu sou dele. Ele sabe disso.

Próximo a cama, tiro sua camiseta, jogando-a no chão. Sua pele negra, combinada com a luz fraca e a liberação de ocitocina, fez com que ele parecesse ainda mais perfeito. Passo minhas mãos em seu peito, de maneira suave. Eu queria senti-lo por inteiro. Cada parte, cada pedaço, cada curva...

Ele se senta na cama, me puxando para que eu sente eu seu colo. Colando meu corpo novamente no seu, ele me beija com intensidade. Suas mãos em meu cabelo - e seu amiguinho duro -, mostram o quão grande está sua excitação neste momento. Provoco-o rebolando em seu colo, de maneira safada, mas discreta - não o suficiente para que ele não perceba.

- Porra, mulher. - Ele sussurra.

Levantando meu vestido, ele deixa minha calcinha rente a sua calça, que expunha seu membro ereto. Eu estava completamente louca.

De volta ao nosso beijo, mordo seu lábio inferior, o puxando levemente. Taylor suspira.

Suas mãos, agora nas barras do vestido, o levam para cima, tirando completamente do meu corpo. Meus seios agora expostos o deixam ainda mais excitado. Pude sentí-lo pulsar. Taylor me deita na cama com cuidado. Levantando meu queixo, ele faz meus olhos ficarem ligados aos dele. 

- Olhe para mim. - Ele diz. - Não desvie o olhar.

Ele abre o cinto de sua calça, passando para os botões e o zíper em seguida. Mordo a boca, o fazendo sorrir. A linha do pecado e da perdição, estava agora visível. Eu quase podia ver o inicio do seu pênis, quando ele para de descer a calça, colocando sua mão dentro dela.

- O que quer que eu faça, meu amor?

- Eu... não sei.

O cretino novamente sorri. Ele sabia bem o que eu queria, estava me punindo por tê-lo feito esperar cinco anos por isso. Ou talvez, somente para elevar minha libido ao máximo, antes de me lembrar o quão prazeroso pode ser sua presença. 

Acabando totalmente com seus joguinhos, sua calça cai no chão, o fazendo praguejar. Sorrio de sua reação e volto a me concentrar no majestoso que ainda estava preso em sua mão.

Um sorriso volta a se formar em seus lábios ao perceber onde meus olhos estavam fixos. Sua mão, num movimento de vai e vem, começa a massagear seu membro ainda ereto. Ele sabia o quanto me excitava vê-lo se masturbar... descobriu isso da pior maneira possível - me pegando no flagra ao observa-lo, antes mesmo de começarmos a namorar -, e ainda sabe o efeito que isso causa em mim.

- Tire a calcinha. - Ele diz e eu obedeço. - Eu quero que você se masturbe para mim. Quero que você se toque e me mostre exatamente o que quer que eu faça com você. 

- Tay... eu...

- Sem palavras... apenas ação.

Desço minha mão até o clitóris, o massageando lentamente em formas circulares. Taylor me olha com reprovação. Ele quer mais, quer depravação, entrega. Eu quero dar-lhe o que deseja, mas, não sei se consigo.  Por mais que nossa sintonia e sentimentos ainda estejam altos, a distancia e o tempo, me fizeram ter vergonha de estar tão exposta a ele desta forma.

Oh, merda! É isso. Eu não quero estar exposta. É por isso que não estou conseguindo.

- Me desculpe. - Digo. - Não consigo fazer isso. Não consigo me tocar olhando para você.

- E porquê não?Você já fez muito isso.

- Eu sei... mas agora, é diferente. - Respiro fundo. - Acredite em mim quando digo que, ao longo desses anos, tudo o que eu queria era que você realmente estivesse presente para eu poder te ver enquanto me masturbava... mas, ao longo desses anos... eu só desejava.

- Agora você tem.

- Não... quer dizer, tenho. Mas, muita coisa rolou nesses cinco anos... e-eu, estou...

- Está com vergonha de mim, Jhenny? Sou um estranho para você agora?

- Q-quase isso...

Taylor vem em minha direção - me fazendo perceber que, em nenhum momento esse homem tirou a cueca. O QUE RAIOS ELE ESTAVA FAZENDO SEM CUECA PELA RUA? - e se coloca em cima de mim. Seus dedos leves, tiram uma pequena mecha de cabelo do meu rosto, a colocando atrás da orelha; em seguida, ele acaricia meu rosto, passando pelo meu maxilar, fazendo com que eu olhe novamente em seus olhos.

- Eu conheço - ele começa - cada centímetro deste corpo. - Ele beija meus lábios. - Conheço cada curva - suas mãos descem passando por meus seios, parando no quadril. - Cada pequena marca ou cicatriz. Só eu te conheço tão bem... de maneira tão profunda. 

Ele tem razão. Eu não sei o porque de estar tão envergonhada.

- Confia em mim? - Uma pergunta muito dificil. Eu não estou em condições de confiar nem em mim mesma agora. Quem dirá nele. Mas, por estar curiosa para saber no que isso vai dar, concordo. 

Taylor volta a me beijar, descendo suas mãos até meu sexo, que logo se lubrificam devido ao toque - e também pela saudade, confesso.Dois de seus dedos penetram em mim, fazendo com que eu intensifique o beijo. Eu queria me desprender dele neste momento, arquear minhas costas e convida-lo a sermos um novamente. São tantas as sensações, que mal pude lembrar de toda timidez que a pouco, era um empecilho.

Com o minimo de movimento que pude fazer, desço meu corpo, dando espaço para que seus dedos penetrem ainda mais. Taylor, como o bom fodedor e entendedor que é, logo tira sua mão de dentro de mim, colocando, no lugar, seu membro. Eu pude senti-lo com tamanha intensidade, quanto de tesão que estou no momento. Era incrível a sensação de estar sendo amada, de amar, de estar completa novamente; Cada movimento de vai e vem que ele fazia, me dava mais certeza que era a ele que eu pertencia. Ninguém mais seria como ele, ninguém me amaria de maneira deliciosa e plena quanto Taylor. Não podia mais me enganar, eu o precisava. Não havia maneira de fugir deste sentimento.

***

Olá, amoreees! Tudobéim?

Comé que ceis tão?

Bom, gente... Um hotzinho levinho pra vocês. O possivel retorno de um casal que muitos odiavam e muiiitoooos messmoo, torciam para se reconciliarem.

Eu amei escrever este capitulo, só pela possibilidade de um recomeço para estes personagens que eu tanto amo, que os tenho como filhos, como amigos e... enfim...      Quero ver agora o que vai dar a história desses dois. O que será que a Jhenny vai decidir?

Comentem ai, o que vocês querem?

RECONCILIAÇÃO OU SEPARAÇÃO?

Permita-me Viver - Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora