- Era uma vez, uma rainha e um cavaleiro. Eles viviam em um reino mágico onde os sonhos e o amor, sempre vencem. Foi neste reino, que a rainha Jhenny conheceu o cavaleiro Taylor - um cara muito bonito, diga-se de passagem -. Taylor, era o fiel escudeiro do rei Noah, que,a o lado de sua linda irmã, governava o povoado como ninguém. Eles eram amados e admirados por todos.
Certa vez, a rainha pediu ao rei, que emprestasse a ela, seu nobre cavaleiro para que ele a levasse ao reino vizinho, para resolver assuntos dos dois reinos. Feliz por poder ajudar, o cavaleiro a levou e esperou até que ela estivesse pronta para voltar para seu castelo. Quando a rainha embarcou em sua carruagem dizendo que estava com muita pressa, o nobre cavaleiro, que só queria ajuda-la, acelerou seu cavalo e cavalgaram rapidamente. Tão rápido, que podiam competir com as estrelas cadentes do céu.
Mas, o que eles não esperavam, era seu cavalo ficaria machucado no meio da floresta. O nobre cavaleiro e a rainha, ficaram presos por horas no meio da mata enquanto esperavam ajuda do príncipe Alex chegar. Sem muito o que fazer, a rainha convidou o cavaleiro para se sentar na carruagem junto a ela, e ali, eles conversaram.
É lindo ver Taylor contar nossa história em forma de fabula para os nossos filhos. Sonhei com isso por anos, e agora, estamos todos aqui, sentados um frente ao outro, cada um com uma criança em seu colo, contando uma história de faz de conta... não tão faz de conta assim.
- O que o cavaleiro não sabia era que naquele mesmo dia, a rainha havia se apaixonado por ele. Ali, naquele mesmo dia, durante aquela conversa que tiveram, a rainha soube que ele seria seu grande amor. - Digo.
- E os grandes amores não se esquecem tão facilmente. - Taylor completa.
- Oque é um grande amor? - Sophie nos pergunta. Talor sorri e olha para mim.
-Um grande amor, filha, é quando dois adultos olham nos olhos e o sorriso aparece sem motivo algum. É quando sentimos o coração bater tão rápido e forte, que os nossos ouvidos podem escuta-los facilmente, e a mão começa a molhar...
- Não só a mão. - Taylor diz com sorriso sacana.
- Taylor! - O repreendo.
- O que é?
- O que mais molha, papai? - Pronto... se vira agora Taylor. E acho muito bom que encontre algo para falar além de "vagina" ou "pênis".
- Os olhos, filha. - Ele diz e sorri. - Quando amamos alguém, e vemos esta pessoa, é como em um conto de fadas, quando o príncipe beija a princesa. Os olhos ficam grudados - ele diz olhando para mim. - a boca sorri sem motivos, as mãos tremem e, não sabemos o que dizer. Só queremos que aquele momento dure para sempre. - Ele sorri.
Sophie para por um instante, olha para o chão e coloca a mãozinha no peito. Em seguida olha para suas mãos, depois para seu pai e sorri.
- Papai? Eu acho que eu amo você.
Taylor sorri de maneira linda e apaixonada. Dizendo para a filha que o ama, ele a abraça. Nathan em meu colo, abaixa a cabeça, sem querer olhar para frente.
- Filho? - Chamo e ele olha para mim. - Encosta aqui. - Ele deita sua cabeça em meu peito. - Está ouvindo isso? - Digo sorrindo e ele confirma com a cabeça, ainda confuso. - Olhe para minhas mãos, elas estão molhadas. Meus olhos também... sabe o que isso quer dizer?
- Que você me ama?
- Isso mesmo. - O abraço, dando um beijo em sua cabeça. Estou vivendo tudo o qual sempre sonhei. Taylor faz parte da vida dos filhos e, consequentemente, da minha agora. Ainda que não tenhamos voltado oficialmente, estou feliz por tê-lo ao meu lado neste momento.
***
Passada a tarde de histórias, filmes e brincadeiras, chegou a hora das crianças tirarem sua soneca; do contrario, o humor delas não seria mais nada fofo.
- Acho que devemos conversar sobre isso...
- Claro. - Respondo.
- Como pode? Me privar de ver o nascimento e o crescimento dos meus próprios filhos?
- Achei que já tivéssemos conversado isso.
- Não! - Ele grita. - Não conversamos porra nenhuma, não. Eu me calei porque não tinha processado ainda o tamanho da imbecilidade que você cometeu.
- Vai se foder, Taylor. Eu sumi sim... escondi meus filhos de você por medo, porra!
- Medo? Ah, faça-me o favor de inventar outra desculpa.
- Desculpa o cacete. Você me tratou muito mal, disse que não queria ter um filho comigo. Eu temia que você me abandonasse... nos abandonasse.
- E por isso você me abandona? Cresce, porra! A única coisa que você fez, foi concretizar seus próprios medos por conta própria.
- Eu poderia tolerar tudo... Tudo mesmo Taylor. - Digo mais calma. - Mas não aguentaria vê-lo rejeitar os próprios filhos.
- E como sabe que eu os rejeitaria?
- Por que você me disse isso... quando gritou comigo e se levantou, me deixando sozinha.
- Eu estava nervoso. Porra, eu ia te pedir em casamento... estava tentando arrumar nossas vidas para termos tempo e liberdade juntos... ter filhos naquela época não fazia parte do plano.
- Mas aconteceu, Taylor. Eu não ia encerrar a gravidez. De maneira nenhuma eu faria isso.
- Eu nunca te pediria para fazer isso.
- Eu... pela sua reação, achei que estragaria sua vida se contasse da gravidez. Estava assustada e preocupada. Sabia que poderia te machucar de alguma forma... só tentei evitar.
- Não... você tentou evitar se machucar... pensou só em você! Eu não te culpo, fui um idiota completo... mereço tudo o que me aconteceu.
Vê-lo daquela maneira, fez com que meu coração se apertasse e, como em um daqueles impulsos que nos fazem acelerar no farol amarelo, o beijei... sem pensar nas consequências, ou se de fato poderia acontecer algo após isso... apenas acelerei e torci para que nenhuma merda acontecesse.
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Ahhhh! Caramba.
Como fooi dificil terminar esse capitulo! CREDO!
Maaas, terminei.
ALELUIAA!
Espero que tenham gostado.
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Permita-me Viver - Livro II
عاطفيةJhenny Price, uma jovem mãe solteira, resolve voltar a sua cidade para retomar seu lugar em sua empresa, reencontrar sua família e junto a ela, seu mais difícil e doloroso passado, o pai de seus filhos. Como ela reagirá a esse reencontro? ⚠ O Livro...