Capítulo 15

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- Não sei o que fazer.... juro que gostaria que tudo fosse mil vezes mais fácil.

- Eu sei... mas por favor, não os leve embora novamente.

- Taylor, foi a vida do meu filho que foi colocada em risco...

- Ele é meu filho também. Jhenny, por favor. 

- Eu preciso pensar... não é só a minha vontade agora.... é a deles também. Sophie te idolatrava, agora teme você. Nathan fugiu de casa para não ter mais que estar contigo.

- Isso tudo é novo para mim ainda. Eu não sei como agir diante de tantas provas...

- Taylor, ela adoeceu por te ouvir falar que se arrepende que tê-la tido.

- Não foi bem assim que eu disse. Você sabe disso.

- Mas ela não. Eles só tem quatro anos... é demais para eles tanto quanto é para você.

Taylor se cala... Não sei o que se passa na cabeça dele neste momento. Temo que possa surtar como fizera quando engravidei... e, temo mais ainda, que desapareça perdido em remorso com já aconteceu.

- Uma chance. - Ele diz finalmente. - Me dê uma chance com eles.

- Não é a mim que você tem que pedir.

- Eu sei...

Longos minutos se passaram , Nathan e Sophie ainda não haviam acordado e Taylor começou a ficar impaciente.

- Como foi mesmo que ele chegou ao Aeroporto?

- Ele disse que uma mulher o ajudou a chegar lá quando ele disse que estava perdido.

- Demos muita sorte.

- Ela poderia tê-lo sequestrado. Ou o machucado... Eu não sei o que eu faria se...

- Não aconteceu nada com ele... Nosso filho está bem, seguro e em casa agora.

Taylor me abraça, fazendo meu coração se apertar novamente e eu recair em lagrimas. Céus, como pude me descuidar tanto? Do meu filho?, da minha vida?, de mim mesma?

- Mamãe! - Ouço Nathan gritar e correr em minha direção. - Para, solta ela. Solta a minha mãe.

- Não! - Sophie grita correndo até nós. - Não machuca a minha mamãe.

Tudo aconteceu tão rápido, que mal pude entende o que estava se passando na cabeça deles.

- Não estou a machucando. Estou a abraçando.

- Mas está doendo, ela está corando.

Taylor finalmente me liberta de seus braços e eu seco as lagrimas. 

- Eu estou bem. - Digo a eles. - Seu pai não me machucou.

- Porque você chorou, mamãe? - Nathan pergunta.

- Mamãe está muito nervosa. Você me deu um grande susto hoje.

- Eu te machuquei, mamãe? - Seus olhos lacrimejaram.

- Machucou, filho... mas já passou.

- Desculpa, mamãe. - Ele começa a chorar. - Eu não queria te machucar. 

- Não precisa chorara, já passou. O que você fez foi muito feio e espero que isso não se repita.

- Tá bom... eu não vou fazer de novo, eu prometo.

O abraço forte. Não foi preciso bater nele, nem levantar a voz. Meus filhos foram educados para proteger e amar a família acima de tudo. Para Nathan, me ver triste, é muito pior do que qualquer tapa.

Os sento em meu colo e digo que Taylor quer conversar com eles. Digo que quero que o escutem e deem a ele uma chance para se explicar. Sophie concorda de imediato. Nathan demora a pensar, mas resolve aceitar; 

- Eu sei que não começamos muito bem. Eu sou novo nessa coisa de ser pai. - Ele começa. - Eu errei com vocês e peço desculpas. Se eu soubesse os filhos maravilhosos que eu tinha, teria me esforçado muito mais para estar presente na vida de vocês. Mas eu quero recompensar vocês por isso, pelo tempo que estivemos longe. Eu quero que sejamos uma família... aquela que todos nós sonhamos ha muito tempo.

Eles me olham confusos, como quem não entendeu nada do que o pai havia acabado de dizer. Digo a eles que o Taylor os pediu desculpas e que quer passar mais tempo com eles.

- Ele falou família; você também vai estar com a gente, mamãe?

Taylor me olha assustado Sua expressão tenta me dizer algo... mas não consigo decifrar o que.

- Claro filha. Nós quatro somos uma família. Seu pai, seu irmão, você e eu.

- Então tá; eu te desculpo. - Sophie diz.

- Porque você não queria ter a gente? - Nathan pergunta.

- Vocês entenderam errado, filho. Eu disse que não queria ter tido vocês naquelas circunstancias. Longe de mim o tempo todo... sem que eu pudesse vê-los.

Nathan analisa o pai, como quem decide se acredita ou não no que ele acabara de dizer.

- Tudo bem... mas eu ainda não confio em você. - Ele diz.

Sorrimos da reação do pequeno. Espero que esta nova fase em nossas vidas, venha para finalmente nos unir.... chega de dor.

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Olá amorees....

Capitulo curtinho só para o sabado não passar em branco...

Afinal, adiantei MUITO o capitulo para vocês, né.

Espero que gostem.

Beijoooos

Permita-me Viver - Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora