~ Nicolas narrando ~
Hoje é um daqueles dias que bateu a saudade do meu morro, e por incrível que pareça a saudade da minha mãe.
Não aquela mulher de hoje em dia, mas da mãe que ela era.
Ela já me fez muito bem.
Não tava muito afim de ir a baile hoje, não tava com cabeça pra isso, ainda mais pra segurar vela pra aquele povo, até parece que eu gato desse jeito vou segurar vela.
Resolvo ir só por que sei que o Pk vai me apresentar hoje e ia ficar chato se eu não fosse.
Ele teve trabalho pra organizar o baile.
Depois que ele me apresenta resolvo dar uma volta pelo morro, depois eu volto e fico um pouco com a gelera.
Começo a andar pelas vielas, esse morro é muito bonito, só quem pertence à um, consegue ver a beleza de tudo isso.
Estou saindo de uma viela e entrando em outra quando escuto:
Xxx: socorro
Xxx2: cala a boca vagabunda.
Eu odeio confusão, como já perceberam.
Mas é homem e mulher ne, nunca que permito briga de homem e mulher, ainda mais quando a mulher apanha.Escuto um tapa, volto em direção do barulho e já vou logo destravando minha arma, entro em um beco escuro.
Xxx: para por favor. - a mina chora.
Vejo um cara tentando estuprar uma mulher e isso eu não permito de jeito nenhum, em hipótese alguma.
NC: você tá surdo ou o que? Ela tá mandando você parar!
Ele me olha, solta a menina com tudo que ela cai no chão.
Xxx2: vaza cara, isso não tem nada haver com você, vai logo antes que eu te arrebente. - aí que vontade de rir da cara dele, se ele soubesse quem eu sou.
Ele levanta a blusa mostrando a arma, o idiota nem percebeu a arma na minha mão.
Coloco a arma disfarçadamente na minha cintura e cruzo os braços.
NC: olha só, o machão tem uma arma, que medinha dele.
Eu sei como as coisas funcionam no morro do meu irmão, ele não permite moradores com armas.
Os únicos que podem ter armas são eles, os vapores e pessoas que por algum motivo estão passando por algum perigo.
Eu sei que esse bosta não é vapor e sei também que a arma é falsa, mas mesmo se fosse até parece que ia embora só por que esse merda tem uma arma.
Xxx2: tu tá louco pra que eu quebre sua cara, né? anda mete o pé, que eu tenho que terminar o serviço com uma puta aqui.
Vejo a menina chorando no chão em choque, apenas chorando e com a mão no peito tentando controlar a respiração.
NC: é tô louco pra tu quebra minha cara, vem então. - dou uns tapinhas no meu rosto e o chamo com a mao. - tu num gosta de bater em mulher? vem bater em alguém do seu tamanho, covarde.
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Maktub 2. - O RECOMEÇO
Teen FictionContinuação do primeiro livro Maktub. Maktub é uma palavra em árabe que significa "já estava escrito" ou "tinha que acontecer". Plágio é crime! ✅ CONCLUÍDO