Capítulo 2 - Ressaca

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Carter

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Carter

Viro para o lado e tento controlar a dor de cabeça terrível que está me acometendo. Mantenho meus olhos fechados para amenizar.

O barulho do toque do meu telefone me faz xingar o mundo.

— Cacete! mas quem porra está me ligando? — Tateio pelo criado mudo, não quero abrir meus olhos, eles ainda estão pesados. — Sim? — Minha voz está rouca, garganta seca e irritada, pigarreio. — Carter.

— Sanders, pensei que tínhamos uma vídeo conferência hoje. — Levanto com tudo, sentando na cama. Luz, muita luz, pisco.

— Ferraz? me desculpe, perdi a hora, posso te ligar em trinta minutos? — Puxo o lençol para cobrir meu corpo, ao perceber que estou nua.

— Claro que sim. — Desligo, afasto meu cabelo dos meus olhos, passo a mão em meu rosto. Aposto que a mamãe abriu a janela de propósito, um castigo para me fazer sentir pior ao acordar, mas...

Perai.

Vejo meu vestido no chão, minha calcinha preta de renda, tudo bem, mas esse quarto não é o meu. Meu coração acelera. Paraliso e olho para o lado da cama. Grito e caio da cama, meu traseiro nu chocando no piso frio. Tem um homem, um homem, não, eu tô no quarto de um homem.

Ele acorda e sorri, puxo o lençol da cama pra cobrir meu corpo nu e descubro o corpo dele. Deus! Que corpo é aquele? Sinto meu rosto arder, desvio o olhar.

Não pode ser, não pode, eu dormi com um estranho! Se minha cabeça já estava doendo, agora ficou mil vezes pior. Me assusto quando alguém bate na porta.

— Tudo bem ai? — Tento me cobrir mais com o lençol, não consigo me mexer, ele chega mais para a beirada da cama.

— Vaza Cristy! — Ele grita pra porta, sem desviar os olhos dos meus. — Se machucou? — Consigo ver claramente seu traseiro lindo nu, tão redondo e perfeito, desvio para o rosto dele, tenho que manter meus olhos no rosto, mas o patife tem o rosto lindo, lindo demais.

Apoia o queixo nos braços musculosos e bronzeados.

— Eu... — Não sei nem meu nome.

Quem sou eu gente? Como pode isso?

Estica o braço e toca meu pé, deslizando a ponta do dedo por meus dedos, subindo para o meu tornozelo. Sinto minha excitação aumentando, meu corpo todo esquentando. Mordo meus lábios quando ele alcança minha panturrilha e aperta de leve.

Me puxa por minha panturrilha, solto um gritinho baixo de surpresa, continua sorrindo de um jeito que me faz ficar mais excitada. Sua mão vai até minha nuca e me atrai para um beijo, meu corpo todo estremece com o toque voraz de sua boca macia, sua língua penetra a minha boca, puxo, ele e cai da cama sobre mim, tira o lençol que me cobre e se mete entre minha pernas.

— Espera um pouco gata. — Abre a gaveta do criado mudo e pega uma camisinha, rasga ela com os dentes, seu olhar ainda no meu. Coloca a ponta da camisinha em meus lábios, fico sem entender. Levanta e senta na cama, segura minha nuca e percebo o que ele quer, quando vejo seu imenso membro a centímetros de mim.

Arregalo meus olhos, uma mistura de desejo e surpresa. Ele segura a minha nuca e guia minha boca, ainda com a camisinha, para seu membro, apoio uma mão em suas coxas musculosas, encosto meus lábios, protegidos com a camisinha, em seu membro, minha mão livre vai desenrolando a camisinha e minha boca vai engolindo ele a medida que a camisinha vai sendo vestida. Os gemidos que ele faz me deixa mais excitada.

A mão dele segura meu cabelo pela nuca e vai controlando os movimentos de entra e sai da minha boca, os músculos da minha vagina estremecem tamanha minha agonia. Afasta minha boca de seu membro e me beija com sofreguidão, sua mão ainda puxando o meu cabelo da nuca.

Me empurra de volta no chão e me penetra com tudo, ele não espera eu me acostumar, eu estou dolorida, acho que fizemos muito isso durante a noite. O chão em minhas costas é muito frio em contraste com minha pele quente pela volúpia.

— Você é muito gostosa gatinha. — Suga meus seios e morde com força meus mamilos, continuando a penetrar sem parar. Sua língua lambendo meus seios e pescoço, me causando calor e arrepios. Finco as minhas unhas curtas em suas costas largas, sorri quando arranho sua pele com vontade. — Goze pra mim. — Morde meus lábios e me sufoca com beijos, meu orgasmo é intenso e assustador até pra mim, eu nunca gozei daquela forma, nunca naquela intensidade. — Isso gatinha, você fica linda gozando, tão apertada.

As palavras que tento dizer não fazem sentindo, não passam de um choramingo entre gemidos. Ele ruge feito um animal quando goza um pouco depois. Seu corpo definido tremendo.

É impossível respirar direito, estou totalmente sem fôlego, corpo suado, pele formigando. É loucura. Eu fiz a maior loucura da minha vida. Tento afasta-lo, tirar de cima de mim, seu rosto em meu pescoço, respirando rápido em meu ouvido.

— Você está me esmagando. — Reclamo sem fôlego. Se afasta um pouco, beija meus lábios. Aqueles olhos castanhos parecem me hipnotizar, só pode. — Preciso ir.

— Não vai, prometeu que ia ficar trancada aqui comigo o dia inteiro. — Morde meu queixo. Lambe meu pescoço, continua. Solto um gemido.

— Eu devo ter dito muita besteira, mas não pode levar em consideração, eu estava bêbada, nem lembro o que aconteceu. — Para de morder minha orelha e me encara.

— Como não lembra? Tenho certeza de que não estava tão bêbada assim. — Fecho meus olhos e tento lembrar da noite anterior, nada, lembro só de brindar com Bonnie, depois mais nada. — Sua bebida foi batizada.

— Acho que sim. — Acaricia meus seios e belisca meu mamilo. — Então, mesmo que eu tivesse tempo, coisa que não tenho, ainda assim não teríamos energia para passar o dia inteiro trancados. — Sorri, e se movimenta dentro de mim, seu membro já duro de novo. — Oh Deus!

— Não chame Deus num momento como esse. — Começa a me penetrar de novo, fecho meus olhos. — Não! Olhe pra mim, tem que olhar pra mim. — Obedeço, me penetra mais devagar agora, não me morde ou me aperta, fica me olhando, mantendo os olhos nos meus enquanto continua a me penetrar devagar, vez ou outra me beija, saboreando meu lábios. — Não consigo me controlar, é muito quente e apertado dentro de você.

Oh Deus! Não tem como não chamar pelo senhor. Me perdoe, mas tentações como essa não cai na minha cama todos os dias.

[DEGUSTAÇÃO] Carter - Trilogia Irmãos Sanders - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora