"Amar você, é o que me faz ficar de pé, dona do meu mundo, dona do meu amor. Fiz coisas inconsequentes, mas foi a melhor loucura que eu tenha feito" - Lena Luthor
Sobrevoava National City com o almoço em mãos, estava preocupada, pois tinha demorado bastante no restaurante e pelo o que eu ouvir, Lena e meu filho ou filha estão com bastante fome.
Avisto a L-Corp e pouso na sacada do escritório de Lena. Vejo que a mesma bebia um líquido branco, e pedir por tudo que era mais sagrado, que fosse apenas água. Bato naquela enorme porta de vidro e Lena me olha. Ela sorrir e abre a mesma para mim. Entro e olho para o copo que estava em suas mãos. Ela percebe e sorrir de canto.
— É apenas água. Quer provar? – fala me oferecendo. A olho e nego.
— Não. Confio em você.
— É bom ouvir isso de uma Super. Como pode confiar em uma Luthor, Supergirl? – fala divertida e pega a comida de minhas mãos.
— Gosto de me auto-desafiar e de perigo, senhorita Luthor – falo entrando em seu pequeno jogo.
— Então cuidado, Super. Sei que é aprova de balas e fogo. Mas cuidado! Que esse fogo aqui, possa te queimar. – ela fala me encarando e morde seu lábio inferior, logo se vira e vai para o sofá.
Ao ouvi-la falar daquela forma, meu coração disparou e meu corpo todo tremia. Solto minha respiração e a olho. Aquela mulher me fazia sentir coisas que jamais sentir por outra pessoa, nem pelo o Mon-El. Mas ela não gostava de mim, não deveria gostar de mim.
“Não se deixe levar porque ela está esperando um filho seu, Kara Zor-El. Vocês duas nunca irão ser um casal.” – penso, na tentativa de tirar todo aquele misto de sensações e sentimentos que eu estava sentindo.
Me sento perto da mesma e a observo comer. Sorrio ao vê como comia com tanta vontade.
— O que foi, Kara? Estou suja? – fala passando a ponta de seus dedos no canto da boca.
— Não. – falo rindo. — Só estou observando como você está comendo, parece que é a comida mais deliciosa do mundo.
— E realmente está parecendo. Sua filha ou seu filho me deixa com fome todo o momento. Isso está me matando. Irei ficar parecendo a lua, de tão redonda.
— Não esqueça de que a lua continua sendo linda, mesmo sendo redonda – disparo sem pensar muito. Meu rosto cora e percebo o que eu tinha acabado de falar. — Quer dizer... E-eu... É-é...
Vejo Lena sorriso e toma um pouco de água.
— Você é incrível, Kara. – sorrir e volta a comer.
Quando eu vi que eu estava cuidando, ao mesmo tempo, de duas pessoas tão importante para mim. Sorrio e suspiro. Me levanto.
— Posso usar o seu banheiro? Quero trocar de roupa.
— Claro que pode. Pode usar esse aí – ela aponta pra uma porta. Sorrio e afirmo. Usando minha super velocidade, entro no banheiro e troco de roupa. Me olho no espelho e suspiro. Coloco meus óculos e me encaro no espelho.
— Você tem que tirar essa idéia absurda de tá tendo sentimentos por ela, Kara – sussurro e suspiro. Ajeito minha roupa e saio do banheiro.
Ao sair, vejo Lena totalmente pálida e suando no sofá. Me aproximo da mesma preocupada.
— O que foi, Lena? Tá se sentindo bem?
— Eu estou com muito calor, Kara – fala com a voz fraca e se abanando com a mão.
— Mas está fazendo frio, Lena. Vou te levar ao médico, vem! – me aproximo para pegá-la.
— Não! Só... – ela se escora melhor no sofá e ofega. — Só me ajuda aqui mesmo. Faz alguma coisa, Kara – sussurra, e se eu não tivesse super audição, não teria a escutado.
Respiro fundo totalmente preocupada. Mordo meu lábio por dentro e suspiro. Não poderia fazer o que eu estava pensando, mas pelo o visto, não tinha outra maneira.
Me ajoelho no chão e levo minhas mãos até o segundo botão de sua blusa, já que o primeiro estava desabotoado.
— O que está fazendo? – sussurra totalmente nervosa.
— Eu estou te ajudando, apenas relaxa. – ela afirma rapidamente e começo a desabotoar rapidamente sua blusa.
Tentava não encarar sua pele branca que estava se expondo, quando eu desabotoava um botão. Se Lena não estivesse passando mal, com certeza estaria tendo pensamentos obscenos. Com certeza.
Ao terminar de desabotoar, abro sua blusa e sinto meu coração acelerar, ao vê aquela pele branquinha, e principalmente por vê aquela belo par de seios volumosos e convidativos, dentro de um sutiã preto, que deixava um grande destaque sobre sua pele clara e um tom mais sexy. Agora quem estava com calor em sem ar era eu. Respiro fundo e a olho.
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— Agora irá esfriar. – falo a olhando nos olhos e tiro meu óculos.
Me levanto, e com meu sopro congelante, começo a assoprar todo seu corpo.
Tomava todo o cuidado possível, para que aquela morena não virasse um iceberg. Após alguns rápidos segundos paro e a olho. Sorrio vendo a mesma com seu semblante totalmente calmo e relaxado.
Com minha super-audição, escuto o coração de Lena e do bebê, que estavam totalmente tranquilos. Sorrio aliviada.
— Se sentindo melhor? – falo me aproximando e me sento ao seu lado. Coloco minha mão em sua testa, vendo que estava com o corpo apenas frio.
— Agora sim, muito obrigada, Kara. Você me salvou, como sempre. – fala me olhando e sorrir. Deixo meus olhos cair sob seu corpo, e volto a observar sua pele e seus seios. Principalmente seus seios.
— Isso sempre acontece, Lena? – falo preocupada, voltando a olhá-la nos olhos.
— Só depois que eu engravidei.
— Temos que falar com Alex sobre isso, ela pode nos ajudar.
— Hoje não, por favor. – fala manhosa e fazendo bico.
“Se você continuar fazendo esse bico lindo, Lena Luthor, serei capaz de beijá-la” – penso e mordo meu lábio. Mas eu estava com vontade dizê-la tais palavras, mas decidi não falar nada e apenas sorrir.
— Está bem. Mas você irá outro dia, nem que a Supergirl leve você a força. – falo divertida e acabamos rindo.
