The owner of my world... The owner of my love

A Nova Jornalista?

Uma rajada de vento fora sentida pela Luthor dentro de seu apartamento, e não precisava olhar para saber quem era.

— Você está bem? — Lena virou-se vendo a loira adentrando seu apartamento.

— Sim, estou bem.

— Por que demorou tanto? Já faz algum tempo que o alien foi preso e...

Kara já sabia o que vinha adiante, mais ciúmes, reclamações e mandados da morena a sua frente. Amava a Luthor, e nem por um momento teve dúvida disso, mas aquela a sua frente não parecia a sua Lena. Entendia que boa parte daquela mudança os hormônios tinham uma parcela de culpa, mas algo a mais havia ali, e precisava descobrir.

— Eu estava com a Alex. Parei um momento para tomar café com minha irmã e conversar um pouco.

- Tem certeza que estava com sua irmã? - perguntou enquanto cruzava seus braços.

- Que tipo de pergunta é essa, Lena? É claro que eu estava com minha irmã - a voz da kryptoniana havia saído, um pouco mais alto do que o abitual, em forma de indignação e uma pitada de raiva.

Lena aos seus seis meses de gravidez, quase sete, estava com os hormônios a flor da pele. Tudo era motivo de choro e de ficar completamente zangada, e de ciúmes, principalmente quando se tratava de sua loirinha. Com seis meses de gravidez era óbvio que a morena não tinha mais o corpo de antes, se cuidava ao máximo para que seu corpo não criasse estrias, mas a cada dia que se passava mais belas mulheres apareciam na vida da sua namorada. Não queria ser trocada, não suportaria! Amava a kryptoniana de mais para perdê-la.

Kara viu algumas lágrimas escorrerem no rosto da CEO e suspirou arrependida. Aproximou-se da Luthor e a abraçou, fazendo a de olhos verdes deitar sua cabeça em seu peito, enquanto correspondia seu abraço.

- Me desculpa, não queria gritar com você, eu só... - respirou fundo e soltou sua respiração. - Não entendo de o por que está assim, sei que os hormônios têm uma grande parcela de culpa, mas há algo a mais que não quer me contar - murmurou enquanto acariciava levemente os cabelos negros.

Lena se desvencilhou da loira e a olhou, Kara imediatamente secou o belo rosto a sua frente, vendo a CEO a sua frente com os olhos ainda chorosos. A cor de seus olhos estavam em um verde muito claro, deixando a heroína quebrada por dentro.

- Você me deseja? - Lena disparou a pergunta enquanto segurava na cintura da Danvers.

- Lena...

- Só me responde, Kara - cortou a repórter e a encarou. - Você me deseja? - voltou a perguntar.

- Você não tem ideia do quanto, meu amor. Te desejo a todo momento, todos os dias, a cada instante.

Kara segurou o rosto da morena a sua frente e juntou seus lábios em um beijo doce e lento. A jornalista agora entendia do por que de toda aquela "desconfiança", era apenas insegurança e medo. Não precisava de muitas palavras para tal entendimento. Kara juntou sua testa com a de sua namorada e a olhou nos olhos.

- Eu amo você, não há ser existente que irá mudar isso - a loira murmurou sua declaração, fazendo a morena sorrir com os olhos voltando a ficarem marejados.

- Eu também te amo, sweet  - também murmurou em resposta e voltou a beijar a de olhos azuis. - Eu te amo  até de mais.

- Não mais do que eu, sunshine... - beijo o pescoço de Lena, fazendo todo seu corpo tremer com o tal ato. - Não mais do que eu - sussurrou e pegou a Luthor mais nova no colo, fazendo CEO soltar um leve grito de surpresa.

Kara levou Lena para o quarto, deitou-a na cama e a beijou na pescoço. Kara adorava vê como sua namorada reagia aos seus toques e as suas palavras. Era fantástico ver como as duas se completavam, tanto na cama, como fora dela.

- Ohhh - um gemido manhoso escapou da garganta da Luthor ao sentir os lábios da loira sugar a pele de seu pescoço, enquanto os dedos, da heroína de National City, a tocava intimamente por cima do pequeno pano que cobria sua intimidade. - Você não acha que está com roupas de mais? - Kara apenas se olhou, percebendo que ainda estava em seu uniforme, e sorrio.

- E por que você não vem tirar-la? - provocou com um sorriso malicioso em forma de desafio.

- Você não falou isso... - diz Lena ameaçadoramente sensual e avançou em cima da Supergil.

Aquela manhã ia ser longa, e duas certas mulheres iriam chegar atrasadas em seus respectivos trabalhos.

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Kara chegou a CatCo extremamente feliz, mais que o habitual, cumprimentou alguns de seus colegas que encontrou no caminho até sua sala, e logo adentrou o recinto. Ao sentar em sua mesa ligou o seu notebook já começando o seu trabalho do dia.

Kara digitava agilmente, da forma humana, em seu notebook um artigo sobre os aliens de National City, até ver sua porta sendo aberta bruscamente e logo em seguida Cat adentra a sua sala.

- Bom dia, senhorita Grant - cumprimentou levantando-se, vendo a loira mais velha parar diante a sua mesa.

- Pensei que iria vim trabalhar apenas amanhã, Kiera - ignorou descaradamente o cumprimento da loira mais nova.

- Desculpe, eu tive alguns problemas pessoais pela a manhã e...

- Eu sei, e esse problema tem nome e sobrenome, Lena Luthor - cortou Kara com desdém. - Sei que você a partir do mês que vem não irá mais vim trabalhar...

- O que? Como assim? - cortou a mais velha recebendo em resposta um olhar de repreensão por tal ato.

- Licença maternidade, esqueceu? Você não irá ser mãe? Então, eu sou obrigada a lhe liberar por meses.

- Ah, sim! Okay.

- E não pense que eu estarei esquecida de que você e a senhorita Luthor estão me devendo uma exclusiva, ainda não sabemos o sexo do novo bebê Luthor.

- Luthor-Danvers - corrigiu a Danvers mais nova, fazendo a Grant revirar os olhos.

- Que seja, mas não vim aqui para falar sobre seu filho ou sua namorada, mas sim sobre trabalho. Chegou uma nova jornalista a CatCo e você está encarregada de mostrar-la tudo o que precisa sobre a CatCo - Cat sem ao menos dá a chance de Kara a responder, foi até a porta e a abriu, logo chamando alguém que estava ao lado de fora a espera e logo vira uma morena adentrar sua sala. - Kara, essa é a nossa nova jornalista, Melaine Bianchi.

Aos escutar o nome da bela moça a sua frente, Kara sentiu seu coração parar.

"Fudeo!" - fora tudo que consegui pensar naquele momento.