Be alright

Sky

Apesar de estarmos em um clima meio tenso depois do que aconteceu na casa dele, Justin e eu fomos ver a Sky, depois de algum tempo sem ir para as consultas, e essa foi bem tranquila comparada as outras que sempre vínhamos brigados, apesar de ter levado uma bronca do médico estava tudo bem com a bebê e livre de qualquer risco na gravidez. Depois da consulta fomos pra um parque com os meninos, ficamos de encontrar Aly e Fredo lá, com a bebê deles, que nasceu no finalzinho de fevereiro, e era a menina mais linda desse mundo, ela escolheu a mim como madrinha, e eu não podia ficar mais feliz.

–oi nenê da dindinha– peguei a neném e logo Justin veio até mim com Jordan sentado em seus ombros e Kurt nos do Alfredo 

– como foi de viagem ?– Aly falou observando eu e o Justin paparicando a filha dela

– foi ótimo– falei observando a garotinha– os meninos amaram a casa da biza, ela é pior que Pattie no termo comida, olha como estão gordinhos

–estão mesmo, como você engordou garotão– Alfredo se referiu a Kurt 

– voltou mais sapeca que nunca, depois de derrubar uma pilha de papel higiênico no mercado

 – amiga,  eles ja começaram a usar o peniquinho?

– claro, consegui tirar eles das fraldas– ela sorriu 

Fiquei conversando com a Alysson enquanto observa Alfredo e Justin indo no carrossel pela milésima vez, porque os meninos estavam praticamente chorando pra irem de novo quando acabava. A neném não parava de mexer e eu já estava começando a ficar agoniada, não porque não estava gostando de sentir minha filha brincar dentro da minha barriga,  mas por ela estar mexendo tanto a ponto de me deixar enjoada. Comprei um baldão de pipoca e fiquei conversando com Alysson até os meninos se renderem ao cansaço.

P.o.v Justin

Passei a tarde resolvendo a data que eu começaria a turnê, e ainda não tinha conseguido nada concreto, com a gravidez da Bárbara quase no fim e os meninos mais inquietos que nunca, não dava pra deixar ela sozinha logo agora, na hora que ela mais precisa de mim, mas confesso que a ideia é tentadora porquê aquela doida tá insuportável de tão sensível, hoje inventou de arrumar malas pra voltar pro apartamento dela simplesmente porquê eu não fiz massagem nos pés dela.

   Entrei dentro de casa e encontrei Kurt correndo que nem doido pela casa e Jordan brincando com um batom vermelho nas mãos sentado no tapete braco novo que a mãe dele tinha comprado essa semana, era um tapete peludinho, Bárbara amou ele, e não saiu da loja até comprar. Percorri toda a sala com o olhar até encontrar ela sentada na escada chorando. Últimamente ela parece bem mais confusa que o normal, uma hora esta triste e em segundos já esta irada de raiva, isso quando não está chorando o tempo todo e por tudo ou sentindo raiva de mim e não querendo me ver nem se eu me pintar de ouro. Peguei Kurt e coloquei ele dentro da cerquinha que tinha na sala, peguei Jordan em seguida e dei um banho nele, coloquei uma roupa e fralda limpas e botei ele junto com o irmão, tirei o tapete e joguei na carroceria da hillux, e só então fui atrás da Bárbara, ainda estava sentada na escada, chorando baixinho, o cabelo preso em um coque e vestida em uma blusa minha.

– Bárbara – tirei a camisa– o que aconteceu?– sentei do lado dela e puxei ela, fazendo com que sua cabeça viesse pra o meu peito

– eu vou ficar louca Justin, eu tô com medo de não saber ser o suficiente pra eles três

–baby, você é uma mãe maravilhosa– apertei ela– vou ligar para a Eva vir te ver, okay?– ela assentiu, Eva é a psicóloga da Bárbara, o médico disse que seria bom pra ela, pra evitar depressão pós parto

A psicóloga chegou mais rápido do que eu esperava, as duas foram pra área da piscina e eu deixei Emeraude com as crianças pra tomar um banho e descansar um pouco. Com todo esse problema familiar,  tinha até esquecido que tinha um evento pela noite, liguei pra Scooter e avisei que não daria pra ir. Me joguei na cama e adormeci rápidamente, ser pai estava tomando todas as minhas forças, esses garotos não dão um descanso e logo vem uma princesinha pra me deixar bem mais desgastado.