Os gregos antigos reconhecem sete tipos de amor, sendo cada um importante de sua maneira.
Lilian estava, ao que julgavam, a beira do precipício, desempregada e desiludida pelo primeiro amor.
Toni um recém divorciado e ainda apaixonado, estava apena...
I'm not afraid to love you If you don't love me too.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Com o tempo aprendemos que viver intensamente é bom, mas que para isso é necessário estar preparado para as consequências ou ser forte o bastante para ignorá-las.
Lilian não sabia se era forte o bastante para lidar com seu passado.
Gostava de pensar que, o que passou, passou. Mas o que fazer quando se depara com o passado — literalmente — sentado em seu sofá? Ela não tinha uma resposta pra isso.
Então, por mais difícil que fosse, decidiu agir como se aquilo não houvesse acontecido.
Sua única certeza era que não o amava mais.
E isso a deixava aliviada. Era como um enorme peso que fora tirado de seus ombros.
Mas essa nova certeza também vinha carregada de dúvidas.
— Acha que ele vai ficar quanto tempo sem falar comigo? — Pergunta para Sergio Ramos que se empenhava na academia.
— Logo vocês vão estar se falando, loirinha. — Diz achando na graça no descontentamento da moça.
— Logo quando? — Pergunta com um bico formado nos lábios. — Já se passaram doze dias.
Sua tortura tinha nome, sobrenome, endereço e uma bunda na qual ela era apaixonada.
— Vocês dois são como cão e gato, não dá pra confiar. — O espanhol diz abandonando a esteira.
A brasileira não entendia a situação.
Tentava arduamente mas falhava. Logo não chegava a conclusão alguma.
Em uma de suas quase conclusões — com a ajuda de Sergio e Pilar — é que ele era somente uma espécime de homem infantil.
— Eu não fiz nada de errado. — Se defende.
— Convidar seu ex-namorado pra passar a noite no seu apartamento não é nada. — Sergio diz a encarando.
— Eu confesso que foi uma péssima ideia, mas ele não tinha onde ficar, e foi só por aquela noite. Não aconteceu nada.
— Eu sei que não aconteceu. Você é do tipo apaixonada que só fica com a pessoa que gosta, mas essa ideia foi estúpida até para o seu nível.
— Apaixonada? Eu? De onde você tirou isso? — Pergunta abismada.
— Olha, vamos ter que fingir muito. — Fala debochado.
— Nem me fala em fingir, meus pais estão vindo me visitar. — Responde sentando em uma das poltronas disponíveis no local.
— Não está animada?
— Bom... Pelo meu pai sim, já com a minha mãe... — Não sabia como terminar a frase.
O fato é que a relação entre mãe e filha nunca foi um verdadeiro mar de rosas, muito pelo contrário.