XI. Encontro marcado

35 9 4
                                    

---------- °•●○ ☆ ○●•° ---------

Pastos, áreas desertas, montanhas... Esta era a paisagem que se passava na janela do carro. O clima estava muito ruim, embora o fato de que estávamos dirigindo a caminha do Campo I não nos deixava feliz, pois Meliza estava morta e Daniel também. Anna ainda chorava muito, seus olhos estavam inchados, não havia alegria em seu rosto. Ela disse:
- Ele... estava conpletamente irreconhecível... - Estava se referindo a Daniel, pois Ton havia devorado ele. Me recusei vê-lo, já tinha testemunhado muita morte... Greg dirigia o carro, Ele olhou para Anna e falou:

- Deveria estar conformada... Todos nós partimos algum dia... - Anna olhou e respondeu:

- Tomara que seu dia chegue logo!

- Não fale isso comigo Anna... sabe que eu só estou falando a verdade.

- Você só fala merda... - Disse bem irritada.

Percorremos a longa rodovia por longos dois dias, paramos para descansar, e nessa última parada paramos em um hotel que aparentemente estava abandonado. Greg diminuiu a velocidade do carro e disse:
- Melhor pararmos por aqui esta noite.

- É seguro? - Perguntou Joel, mas sua resposta foi uma silêncio.

Saímos do carro e rapidamente entramos no hotel, Ebert retirou uma lanterna de sua mochila e iluminou a área em busca da tomada. Ligamos as luzes e logo procuramos um local para dormir, as camas estavam Boas, havia TV dentro do quarto e água limpa no banheiro.

Anna disse:
- Só tem apenas um banheiro com água limpa!

- O que tem os outros? - Perguntou Greg.

- Acho que a água não chega ao encanamento... Talvez esteja com algum problema... Eu, minha filha e Rylei vamos tomar banho, logo depois será vocês homens.

Subimos nos três para o andar de cima, afim de nos molhar mos um pouco. Tiramos nossas roupas, Brenda disse:
- Não vai tomar banho conosco?

- Não! -Falei um pouco tímida, não estava acostumada a tomar banho na frente de estranhos, decidi então esperar as duas tomar banho para logo depois eu ir tomar meu banho.

Depois de algum tempo, todos já estavam limpos e bem alimentados, apesar de todas as dificuldades que tivemos até chegar aqui, estamos indo muito bem, apenas algumas horas de encontrar a paz. Estávamos todos reunido em um único quarto, para garantir a segurança de todos. Portas e janelas estavam bem fechadas, apenas Greg fazia o turno, já que era o único armado dentre o restante.

- Essa jaqueta ficou muito bom em você Rylei! - Disse Brenda ao me ver vestida em sua roupa. Eu sorri e agradeci.

- Melhor dormir crianças, amanhã será um longo dia! - Disse Anna enquanto se cobria com um lençol.

Estava tudo indo normal, até que em alguma parte da noite eu abri meus olhos e me deparei com Greg olhando pra mim com uma cara de desesperado, pondo seu dedo indicador na boca, fazendo um gesto para eu peanecer quieta. Parada, olhei para meus lados e notei que maioria ainda estavam dormindo. Escutei passos e vozes, que dizia: "Acho que não tem niguem aqui!", parecia ser mais de uma pessoa. Derrepente giraram a maçaneta da porta, mas ela estava trancada. "Parece que tem pessoas aqui"... Disse uma das pessoas que estavam tentando abrir a porta. "Para com isso vamos embora, falou uma mulher.

Neste momento todos que estavam dormindo acordaram ao escutar a voz da mulher. Greg sussurrou:
- Fiquem todos calados!!! - Anna cochichou:

- São pessoas!!! Quem sabe eles possa nos ajudar!

- Nada disto! Não podemos confiar em niguem, e se eles nos roubarem ou sei lá?

- Eu vou chama-los...

-... pare com isso Anna!!! Você tem uma filha pense no que eles podem fazer com ela? - Anna parou pra pensar um pouco, mas logo, por muito azar Ebert derrubou um copo que estava sobre a estante.

Os passos se aproximaram da porta e Derrepente ouve-se uma voz:
- Tem alguém aí? - Niguem respondeu, então o rapaz voltou a falar: - Não queremos machucar niguem, viemos ajudar... - Então Anna respondeu:

- Por favor nos ajudem! - Greg fez uma cara de raiva para Anna, então ele abriu a porta e os rapazes entraram.

Eram média cinco rapazes, todos bem vestidos e bem armados, cada um estava armado. O barbudo que estava no centro disse:
- Não se preocupem, viemos ajuda-los, eu me chamo Clay, e esses são meu amigos... - Apontou para os outros quatro que estavam próximos.

- Para onde vocês estão indo?... - Perguntou Joel.

- Estamos indo para as zonas rurais, parece que é o único lugar onde essas criaturas não chegaram. E vocês para onde estavam indo?

- Campo I... - Disse Anna.

- Campo I? Onde fica isso? - Anna respondeu:

- Fica em Austin, alguns quilômetros daqui... É uma zona segura que o governo fez!

- Não acredito nisso, bem estamos para a zona rural, se quiser vir com a gente, sintam-se a vontade... - Greg interrompeu agradecendo e disse:

- É, mas estamos indo para Austin... melhor vocês ir embora...

Uma menina entra no quarto dizendo:
- Clay! Achamos um carro em perfeito estado... - Greg rapidamente falou em voz alta:

- Este carro é nosso... - Clay sorriu e falou:

- Austin fica a poucas horas daqui, precisamos mais do que vocês!

- Nada disto o carro e nosso! - Apontou a espingarda na cara de Clay, mas ele não esboçou nenhuma reação apenas sorriu... o rapaz que estava do lado dele apontou a arma para Greg e disse:

- Baixa essa espingarda porra!

- Calma Jonathan... - Disse Clay : - Estamos de saída... - Deu as costas e saíram.

Os olhos de Greg encheram de fúria e antes que Clay pudesse passar por completo a porta, ele disparou nas costas de Clay, os amigos dele dispararam com toda raiva em Greg, Anna gritou, Joel se jogou sobre Anna para proteger ela é eu, Maicom, David, Ebert e Brenda nos escondemos ao lado da estante e a tapamos nossos ouvidos por conta do barulho dos tiros.

Os rapazes socorreram Clay, e fugiram com nosso carro, Greg estava irreconhecível, pois ele havia recebido uma enorme quantidade de tiros em seu corpo. Estávamos a pé, e precisávamos chegar logo em Austin...

THE RUNNER Volume ÚnicoOnde histórias criam vida. Descubra agora