🌹[08] Dear, diary-recorder pt.1🌹

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Oie meus anjinhos I'm comeback

PRESTEM ATENÇÃO AQUI:

A minha decisão de colocar essa parte é para não ficar cansativa a leitura pelo fato do capítulo faltar um cena — que eu planejo deixá-la enorme — e já estar 12kkk. Como eu digo quase sempre, eu não gosto muito da minha escrita por isso vou postar logo para não ficar cansativo para vocês.

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《Aviso: o capítulo está em primeira pessoa.》

"Na verdade a maioria das pessoas são cegas. Elas não enxergam o que está ao seu redor, mas sempre enxerga apenas o que quer ver."

- autora

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함께

Park Jimin

Quando era criança sempre tive uma paixão extrema quando se tratava de tons escuros.

Eu pegava as roupas escuras do papai escondido e fazia um desfile olhando para o espelho enquanto me encarava todo pomposo naquelas roupas largas ─ que eu também fazia de vestido. Papai sempre reclamava comigo depois disso porque eu corria com as roupas e sempre as sujava, mas o que poderia fazer se aquelas cores chamavam tanto a minha atenção?

Cores coloridas eram extravagantes demais e não me chamavam a atenção, mas chegou àquele terrível dia, o dia em que por um descuido meu e pela minha mente infantil não ter pregado as palavras de minha mãe tudo o que eu achava amar se tornou amedrontador.

Por menor que eu era naquela época as memórias daquele dia eram bem vividas em minha mente.

Hoseok e eu estávamos jogando um jogo de cartas naquele dia. Mamãe havia nos ensinado as regras e tudo mais, mas sempre acabávamos brincando do nosso jeito, fazendo nossas próprias regras.

Seok se inclinou naquele momento para beber um golinho de água e eu consegui ver debaixo do corpo dele uma carta.

— Não vale! — Seok havia dado um pulinho por causa de a minha voz estar amedrontadora naquele instante e eu sabia que ele havia se assustado porque ele era cul-pa-do — Isso é roubo. Mamãe disse que é errado.

Meu irmão ficou com os olhões bem gigantões e começou a tatear o chão debaixo dele ainda com os olhos esbugalhados olhando para mim: — Ommo! Como essa cartinha veio para aqui?

— Não me venha com xurumelas!

— Xuro... o que?

— Não pode roubar no joguinho, Seok. Vou contar tudinho para mamãe.

E então Hoseok se levantou com o corpinho tremendo que nem vara de bambu.

— Não conta para ela! Ela vai pegar meu max steel de novo.

— Conto sim!

Então eu e meu irmão começamos a trocar palavras grossas um para o outro.

Não nos batemos ou algo do tipo porque mamãe sempre puxava nossas orelhas quando tentávamos avançar um no outro e acho que eu tinha medo da mãozinha fofa dela porque aqueles puxãozinhos doíam demais. Eu me lembro de que a briga foi tão séria naquele dia que eu coloquei as duas pontas dos indicadores uma encostada na outra e gritei com toda a minha raiva:

Always ↬ jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora