II Capítulo - 05 II

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Um excelente final de semana para todos! Boa leitura.

Um excelente final de semana para todos! Boa leitura

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MATIAS

_ Aí está a fujona. – Tento brincar quando encontro minha amiga sentada no meio fio do estacionamento.

— Eu estraguei a festa da Mar... Marcela. – Fala em soluços.

— Claro que não. – Me sento ao seu lado e a puxo para os meus braços, ela apoia a sua cabeça em meu ombro e chora.

— Meu desespero dedurou o meu segredo. – Ela funga e eu acaricio suas costas.

— Você sabia que mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer, apenas saíba que eu estou ao seu lado. – Ela me abraça mais forte.

— Foi difícil convencer o Pedro a não vir comigo hoje. – Ela se afasta, limpa o rosto com as mãos e sua maquiagem vira uma bagunça.

— Só vai piorar, coelhinha. – Tiro o lenço do meu bolso da calça e limpo seu rosto.

— Você dirige para mim? Estou sem condições. – Sorrio.

— Claro que sim, já ia pedir carona mesmo, a Dai foi embora com o meu carro. – Me olha e sorri.

— O que você tem com ela afinal? – Começo a rir com sua pergunta.

— Por que um homem não pode ser amigo de uma mulher sem que seja com segundas intenções para os que estão de fora? – Ela arqueia as sobrancelhas.

— Não sei! Hoje somos somente amigos, mas antigamente já tivemos algo. – Agora sou eu que arqueio as sobrancelhas para ela.

— Quando você fala, antigamente, dá a impressão que somos dois idosos. Mas... Antigamente você não desgrudava do Ícaro e olha só com quem ele está hoje. Eu não penso somente com a cabeça de baixo o tempo todo. Assim você me magoa, coelhinha. – Coloco a mão no peito fazendo meu melhor drama e assim consigo tirar um sorriso dos seus lábios.

— Não se finja de ofendido, Marrento. Não combina com você. – Eu sorrio e acaricio seu rosto.

— Na época do colégio as coisas eram diferentes, além de amigos gostávamos de ficar um com o outro. E, não existia esse sentimento que tenho pela Luz. As coisas eram diferentes, agora sobre a Daiane, ela não é minha melhor amiga, esse cargo é todo seu, mas ela é minha assistente e meu braço direito na empresa e aprendemos a conviver com o tempo. – Levanto e a puxo pela mão, ela ajeita seu vestido e bate as mãos em sua bunda para limpar a sujeira do chão eu a imito.

— Realmente, bem diferente, e espero que esse cargo de melhor amiga continue sendo meu, compadre.

— Me diga uma coisa, depois que o pela-s... – ela me encara interrompendo a frase -, quero dizer, o Lucas, – reviro os olhos -, você quis sair com outros caras?

— Vamos, antes que alguém apareça querendo explicações que não tenho condições de conceder hoje. – Desconversa e segue para o carro, joga a chave para mim e antes de entrarmos no carro ela fala.

PERFEITO PARA VOCÊ! LIVRO 2 - Duologia PerfeitosOnde histórias criam vida. Descubra agora