II Capítulo - 03 II

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MATIAS

Depois da reunião deixei Daiane em um hotel e fui curtir, minha pequena Allegra ou deveria ser pequena furacão.

Durante o ensaio percebi como todos estavam tensos perto de mim e da Luz, então, resolvemos nos manter neste tempo juntos, como família e não como a mulher que eu amo.

Claro que não foi fácil sair do quarto depois que minha pequena, fuá pediu para beijar sua madrinha também, a vontade era te tomá-la em meus braços, mas sai e fui direto para a academia. E quando era uma hora da manhã meu corpo não respondia mais pelo cansaço, então fui direto para o meu quarto, tomei um banho e cai na cama apagando na mesma hora e a noite foi repleta de sonhos, com uma linda mulher de um sorriso cativante e olhos escuros, resultando em uma noite agitada e mal dormida.

Me levantei ainda escuro lá fora e resolvi correr, quando estava voltando vi o pela-saco e resolvi me manter longe, não sei até onde meu jeito explosivo se manteria comportado. Durante o dia Íca e Guto foram meus escudos, saímos e passamos a tarde juntos até perto da hora da cerimonia, então, quando voltamos para nos arrumar todos juntos, lá estava o pela-saco todo engomadinho conversando com meu tio.

— Pensei que tinham morrido, porra. – Meu irmão gritou quando nos viu, ele estava muito vermelho.

— O que foi, maninho? – Perguntei sorrindo.

— Ele está com medo que ela resolva o enrolar mais um pouco. – Guto debocha.

— Para com isso, não tem graça nenhuma. – Meu irmão fala tenso.

— Ah, tem sim, você precisava ver a cara de tacho dele todas as vezes que a Duende enrolava ele para deixar o casamento para o próximo ano. – Íca fala divertido.

— Para de colocar pilha no menino Gustavo. – O pai do Guto o adverte.

— Nem vem com essa coroa, eles também colocaram pilha quando me casei e eu era bem mais novo, o senhor se lembra muito bem o que passei nas mãos deles, o senhor estava junto. – Ele se defende.

— Eu não falei nada não, Negão. – Meu irmão retruca.

— As inúmeras noites que você e os dois bundões ali me colocavam pilha dizendo que se ela percebesse a cagada que ia fazer, desistiria. — Faz bico, tão dramático, até me lembram algumas pessoas.

— Ninguém merece bico de macho, ainda mais um negão com o seu porte físico – – Íca reclama.

— Você não reclama do bico do João. – Mateus fala rindo.

— Vocês não querem se comparar com meu, japinha né? Porque, já vou avisando que não dá, ele é o amor da minha vida. – Retruca.

— Agora doeu, você não me ama? – Faço drama colocando a mão no peito e cara de triste, ele me dá um soco no braço e eu retribuo, quando vemos estamos os quatro no chão gargalhando então, João nos encara parado na porta do quarto.

PERFEITO PARA VOCÊ! LIVRO 2 - Duologia PerfeitosOnde histórias criam vida. Descubra agora