II Capítulo - 08 II

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MATIAS

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MATIAS

A semana se arrastou lentamente, todos os dias eu treinei duro para ser o campeão mais uma vez, mas o melhor do meu dia era poder mandar a mensagem para minha peste.

Eu arquitetei tudo, arrumei todas as caixas e enviei com o malote da empresa para o meu amigo já que o meu irmão estava em lua de mel.

Cada dia mandava uma mensagem de quem e a que horas deveriam entregar a caixa do dia. Retirei do meu diário alguns dos momentos que passei para que ela pudesse sentir o quanto ela me era importante. Depois que entregavam eu recebia uma mensagem no grupo que ela já estava com a caixa então, eu aguardava um pouco e lhe enviava uma mensagem, sim, esses pequenos gestos nem se quer chegou perto de sete anos de sofrimentos que a deixei passar. Mais, eu estava tentando e não desistiria porque se eu não a merecia eu lutaria para um dia merecer.

— Muito bom Aragon, hoje você foi mais rápido. – Daiane se aproxima e dá um tapa leve em minhas costas.

— Bora tomar uma gelada para comemorar? – Ela sorri.

— É mesmo que perguntar se macaco quer banana, bora! –– Eu ri alto e saímos, estou feliz.

*****

— Você poderia ter tomado pelo menos um banho rápido antes de sairmos. – Eu me cheiro.

— Por que, eu estou fedendo? – Ela gargalha.

— Sim, fedendo a gasolina só pode, para que essas marias gasolinas estejam te comendo com os olhos. – Eu dou risada porque é sempre assim quando saio de camiseta e macacão caído no quadril.

— Estão perdendo tempo, sou homem de uma mulher só. – Me divirto com a careta que, Daiane faz.

— Agora né, graças a Deus – ele eleva as mãos para o alto -, porque não faz muito tempo que vi o senhor carregando três de uma vez só. – Eu solto uma risada alta chamando a atenção para mim.

– Ah qual é, não conta os dois anos que fiquei só no cinco contra um? – Brinco com meu tempo de celibato, já que me recusava a sair com outras mulheres.

— Nossa aquilo foi foda, confesso, eu nunca aguentaria. – Me empurra e eu dou risada.

— Minha mente estava muito fodida até mesmo para o meu pau subir com outra. – Ela que dá risada alto agora enquanto seguimos para uma mesa.

— Só fazia homenagens para ela. – Ela brinca enquanto o garçom traz a cerveja que nós tomamos todas sextas aqui, e a come com os olhos.

— O pobre coitado ainda é apaixonado por você, sabe de nada. – Ela dá risada do meu deboche.

— Deixa o pobre, olhar não arranca pedaço e satisfaz a imaginação dele tendo um pedacinho de mim.

— Pobre iludido, se ele soubesse o que eu sei. – Ela revira os olhos.

PERFEITO PARA VOCÊ! LIVRO 2 - Duologia PerfeitosOnde histórias criam vida. Descubra agora