As long as you love me || j.b

"Não são segredos!"

Justin POV

Depois de tudo o que se tinha passado entre mim e Meg eu não queria nada ter que deixa-la para ir fazer merda. Ia ser ou um sim ao Mark e não à Meg ou um não ao Mark e um sim à Meg.

Proteger a Rachel já não seria um dos meus objectivos, afinal ela namorava com ele. O meu maior objetivo agora era proteger a Meg das possíveis consequências que poderão vir.

Eu não ia ter com ele. Merda por merda, prefiro protege-la.

Antes da 1am, desliguei o telemóvel para não receber quaisquer chamadas vindas do Mark. Voltei a colocar o telemóvel na mesa de cabeceira, coloquei o meu braço sobre a cintura da Meg puxando a mais para mim.

(...)

Acordei com um barulho vindo da casa de banho, olhei para a televisão que havia ficado ligada e vi que o canal marcava as 11am. Levantei me perguntando se estava tudo bem, ao que ela me respondeu que sim. Voltei a deitar me esperando que ela saísse da casa de banho. Minutos depois, ela saiu de lá vindo ter comigo.

-Bom dia!

Meg- Bom dia Justin!- deu me um beijo na cara enquanto calçava as suas meias

- Dormiste bem?

Meg- Melhor era impossível!

- Hm ainda bem! Tive a pensar e se voltarmos um bocado atrás no tempo e termos uma daquelas tardes caseiras?

Meg- Ficar em casa a ver filmes enquanto chove?- os seus olhos brilhavam como se estivessem a gritar de felicidade.

-Mhm! - afirmei.

Meg- Oh sim! Isso parece me um bom plano!- levantou se.

Levantei me juntamente com ela, sai do quarto indo até ao meu. Vesti umas calças de fato treino pretas e uma t-shirt branca, deixei o cabelo despenteado e sai do quarto.

Enquanto descia as escadas um cheiro a ovos invadia o meu nariz. Os típicos pequenos almoços de domingo da minha mãe.

-Bom dia mãe! - dei lhe um beijo na cabeça .

Pattie- Bom dia filho! A meg?

- Deve estar a descer!

(...)

As chamadas do mark não paravam assim como as mensagens. Provavelmente esta seria a pior decisão para mim mas a melhor para a Meg. Ela olhava fixamente para mim possivelmente questionando o porquê de tantas chamadas.

Meg- Não vais atender?- ajeitou os seus óculos olhando para mim.

- Não!  Não é importante.

Meg- Tu é que sabes.

Olhei para ela pensando no pior caso eu atendesse. Ela podia correr risco de vida caso eu atendesse uma simples chamada. Tentei tranquilizar o ambiente puxando conversas aleatórias.

-Amanhã vamos juntos para as aulas?- olhei para a televisão retirando quantidade significativa de pipocas enfiando as na minha boca.

Meg- Sim, por mim podemos ir! Olha lá! - rodou os seus joelhos virando se e  olhando para mim.

- Diz.

Meg - O Mark nunca mais te disse nada?- mexeu no seu telemóvel e olhou para mim novamente.

Os nervos tinham se apoderado novamente de mim. As minhas mãos suavam enquanto o meu coração palpitava algo mais rápido do que o normal.  Não sabia se havia de contar a verdade ou não.  Mesmo confiando nela a cem por cento, as consequências das minhas atitudes iam sempre se manifestar, o que me assustava.