O grande favor

Capítulo 31

Alexandra pov.
Depois de comer todo a gente foi trabalhar eram já 3h eu estava na sala e ainda ninguém tinha chegado estava na sala a ver televisão até que oiço a porta a abrir vejo Mateu a entrar com a Carolina .
Fico quieta no meu canto pois já sabia que ele  era assim e não há nada a fazer.
Fui para o meu quarto dormir.
Acordo com os raios de sol visto me e desco para tomar o pequeno-almoço e vejo Mateu sentado e Carolina no colo dele não digo nada e vou buscar alguma coisa para comer.
-bom dia - diz Mateu
-boa noite - digo chateada
-que bicho te mordeu - diz tirando Carolina de seu colo.
-onde está a dona Maria ?- pergunto preocupada.
-dei-lhe o dia de folga- diz Mateu.
-Mor não dês conversa a essa piranha- diz a Carolina
- a única piranha que está aqui es tu - digo furiosa- Para próxima te mato a porrada- digo batendo na mesa
- Alexandra calma Carolina vai embora- diz Mateu
- Preferes ficar com essa ?- diz saído - tu é que sabe.
Vou direta para o meu quarto
-pensa que vai onde? - diz Mateu agarrando no meu braço
-para o meu quarto - digo tentado tirar o meu braço
- te deixei ?- diz o apertando com força
- Agora até para ir para o meu quarto perciso de te pedir ?- digo furiosa - foda se Mateu.
- Da para fazer o que te mando e parar de me chamar Mateu ?-diz furioso.
- Me larga - digo
Ele largou e fui para o meu quarto e acabo por adormecer.
Acordo olho para o relógio e vejo que era bem cedo então decidi ir tomar banho depois de fazer isso tudo vou me vestir até que começo a ouvir alguém a discutir, desço e vejo que era Mateu e dona Maria.
Assim que dona Maria me vê começa a falar mais baixo vejo luke sentado e vou ter com ele.
-Sabes o que se passa?-pergunto baixo
-Também não sei ap eu cheguei aqui como tu sem saber de nada-assim que luke acaba de falar Mateu bate na bancada olhando direto para a dona Maria
-Eu já disse que não tenho um caralho a ver com essa merda-ele aponta-lhe o dedo eu me levanto e me ponho no meio
-Ou vai lá com calma-viro me para a dona Maria-O que se passa dona Maria?
-Estava pedindo para o menino Mateu me aumentar o salário pois minha filha tá com uma doença e eu não tou conseguindo pagar-olha para mim triste
-Eu não tenho que aumentar porra nenhuma-Mateu grita atrás de mim e aquilo meteu me nojo
-Primeiro- viro me para ele-Fala mais baixo aqui ninguém é surdo e segundo qual é o problema de lhe aumentar o salário?
-O problema é que eu não tenho nada a ver com isto e não vou lhe aumentar nada-aquilo meteu me muita raiva
-Tu és um monstro mesmo não percebes que a filha dela está doente?-ele olha para mim
-Sai daqui-fala com raiva
-Não-ele me empurra fazendo me bater com a anca na bancada e foi direto para dona Maria e luke se põem na frente eles começam a discutir eu já não aguentava mais
-Mateu para-grito e ele olha para baixo e se afasta
-Mandei parar de me chamar assim porta-ele olha para mim com raiva
-Tu és um monstro-grito e vou rápido para o meu quarto e tranco me lá.
Estou mexendo no computador até que oiço a porta de casa a bater, vou até a janela e vejo Mateu saindo de moto. Decido ir ver como dona Maria tá quando chego a sala vejo luke acalmando dona Maria, vou até eles.
-Vá acalme-se dona Maria ele foi embora- luke olha para mim
-Me desculpem eu não queria ter chegado a este ponto- dona Maria começa a chorar outra vez
-Calma a culpa não é sua- abraço-a- Ele é realmente um monstro e a dona Maria não estava a pedir nada de especial eu lamento o que está a passar com a sua filha e prometo que vou fazer de tudo para a ajudar.
-A menina tem tanta bondade no coração me pergunto o porque de estar aqui presa-faz uma pausa- Bem vamos parar de estar assim e vamos ver se animamos vamos na cozinha que eu vou fazer brigadeiro.
Sorrimos todos e vamos para a cozinha eu me sento em cima da mesa e luke no banco e dona Maria põem sertanejo enquanto cozinha dança e canta fazendo com que eu e luke ríssemos.
Passado algum tempo tínhamos comido o brigadeiro e conversado luke foi trabalhar e dona Maria foi visitar a filha.
Estava sentada a ver televisão até que decido ir explorar mais a casa passado algum tempo dou de cara com uma porta preta e decido entrar por curiosidade e reparo que era o escritório dele. As memórias começam a vir e vou explorando quando acabo sento me na sua cadeira e começo a mexer no meu telemóvel.