SECRET LOVERS. CAP1

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  (Tenho todos os diretos sobre essa história pois e autoral, plágio não será tolerado)

Eu tinha 10 anos e estava brincando no quintal de casa, quando um dia minha mãe me chamou.

-Rene, lave as mãos e entre aqui, quero que conheça uma pessoa - Disse minha mãe com mão na cintura e a outra na porta de vidro que dava acesso a cozinha.

- Já vou.- Respondi quase imediatamente. Eu corri para dentro de casa e fui para sala de estar, não demorou muito até eu perceber que minha roupa estava toda suja de terra e lama, ate meu cabelo.

-Rene, quero que conheça Arthur, ele vai cuidar de você e de sua irmã enquanto eu e seu pai viajamos para cuidar da minha mãe.

-Er... oi meu nome e Rene. -Muito prazer Rene, sou Arthur, filho da dona da padaria que fica ali do outro lado da rua. Naquele momento eu não sei o que aconteceu acho que me perdi no brilho dos olhos dele, acho que naquele momento foi quando tudo começou.

No dia seguinte minha mãe e meu pai já estavam de malas feitas e prontos para partir para casa da minha avó que tinha passado muito mal, então eles decidiram visita-la.

-Rene filho, eu e a mamãe voltamos daqui 2 (duas) semanas, a senhora Satoshy vai vir cuidar de você e da Rafaela enquanto nos estamos fora.

-Pai, não precisa falar comigo como se eu tivesse 5 anos, eu já sou bem grandinho não acha? - Meu pai sorriu pra mim e colocou a mão na minha cabeça. Enquanto isso, minha mãe falava com a Rafaela minha irmã 4 anos mais velha que eu, ou seja ela tinha 14 anos na época.

-Filha, cuide de seu irmão e avise a senhora Satoshy que eu deixei uma lista com todas as coisas que ela precisa fazer em cima do balcão da cozinha perto da cesta de frutas.- Disse minha mãe enquanto ajudava meu pai a colocar as malas na porta malas do carro.

-Mãe, você sabe o quanto eu acho desnecessário colocar uma pessoa de "babá" para mim e para o Rene.

-Claro querida, eu confio em você o suficiente para saber que você e responsável o suficiente para cuidar da casa e do Rene, mas não quero que você tenha distrações, até porque a escola já toma muito do seu tempo, não se esqueça que você precisa estudar e brincar.

-Mãe, você sabe que eu não brinco. -E verdade, esqueci que a minha garotinha já passou dessa fase.-disse minha mãe sorrindo e abraçando minha irmã. Quando olhei para o outro lado da rua, vi Arthur vindo na direção dos meus pais junto com a mãe dele.

-Bom dia, eu vim para ajudar em alguma coisa.- Disse a mãe do Arthur a senhora Baily Satoshy.
- Ola, bom nós já estamos de partida mas deixamos um dinheiro com a Rafaela para ela entregar para a senhora para comprar as coisas necessárias, - Disse Minha mãe já dentro do carro junto com meu pai. Quando o carro com meus pais sumiu na esquina eu fiquei um tempo na calçada sentado debaixo de uma árvore enorme que tinha muitas flores e folhas secas, a rua estava deserta.

-Oi Rene, porque você esta aqui sozinho?- Perguntou Arthur que chegou perto de mim

-Não e nada, e só que...


-"Só que" oque? -Eu nunca tinha ficado sem meus pais por perto por tanto tempo, mesmo eles tendo acabo de partir, não sei, me sinto sozinho. Arthur se abaixou e sentou do meu lado, olhou para cima e colocou a mão dele sobre a minha. - Você tem a mim, nunca vou deixar você se sentir sozinho.

Olhei nos olhos dele e ele olhou nos meus, minhas bochechas ficaram vermelhas e era como se ele conseguisse ler meus sentimentos mas os dele não eram claros nos olhos dele. -Rene!,vem tomar banho.-Gritou a Rafaela da varanda da casa.

-Estou indo. Eu levantei e o Arthur também e nós dois entramos em casa. -Arthur, eu e a Rafaela precisamos comprar algumas coisinhas para fazer o almoço então eu queria pedir para você ficar e ajudar o Rene a tomar banho, sei que você já e grandinho e sabe tomar banho sozinho Rene mas sua mãe disse que você coloca muito sabão na água e que não confia em deixar você sozinho no banheiro aonde tem laminas.-disse a senhora Satoshy olhando para mim com uma grande simpatia. Ela era uma boa pessoa.

-Tudo bem mamãe, eu ajudo o Rene.

-obrigada filho.

Eu realmente fiquei um pouco revoltado pelo que minha mãe falou de mim.

-Bom, vamos Rene.- Disse Arthur que pegou na minha mão e nós subimos as escadas que davam acesso ao segundo andar da casa aonde ficavam os quartos e os banheiros. Eu entrei no banheiro e tirei a roupa, e o Arthur me colocou na banheira e ligou o chuveiro, pegou a escova e começou a me esfregar enquanto eu brincava com a espuma.

- Agora deixa eu esfregar seus pês,- ele pegou meus pês e começou a passar a escova. Eu não aguentei e acabei caindo na gargalhada de tantas cocegas eu gritava "PARA!", enquanto ele esfregava ele disse que só iria me soltar quando terminasse de limpar, eu não me controlei e acabei jogando água na cara dele. -Seu pestinha...olha oque você fez,- Arthur disse isso num tom de graça. Ele então começou a jogar água da banheira com sabão na minha cara, eu consegui pega-lo pelo braço e puxar para dentro da banheira, ele estava todo encharcado com um monte de sabão na cabeça, Aquilo foi realmente engraçado, Nós ficamos brincando assim por mais uns 2(dois) minutos, -Tá, já chega nós conseguimos molhar até o teto do banheiro, vamos eu vou de secar. Ele se levantou e apoiou a mão na quina da banheira que estava suja de sabão e ele não tinha visto, ele escorregou mas antes dele cair no chão eu rapidamente levantei e segurei o braço dele numa tentativa em vão de salva-lo da queda, mas acabei sendo puxado junto. Quando eu me vi caindo por cima dele nós acabamos nós beijando.

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