Secret Lovers cap7 (Nós somos o ápice)

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Você pode pensar que o ápice do amor é quando se sente a outra pessoa de corpo e alma, você não está errado, o amor pode ser sentido de várias formas, ou seja, sexo não é o ápice do amor, não importa qual a sua idade, sexualidade ou até mesmo sua fé, amor que você vê nos filmes é representado por sexo, beijo, dinheiro e sacrifício, esse ponto de vista também não está errado, por termos em mente que, quem ama dinheiro não ama ninguém, mas na realidade nossa falta de conhecimento para "o que é o amor? e como ele é representado?" é muito limitado a telenovelas, filmes e séries. As pessoas que "se casam com dinheiro" também amam, e não estou falando de "amor ao dinheiro" mas sim do amor próprio, o amor mais poderoso de todos, a maior demonstração de amor que de que se tem conhecimento, e aquela que VOCÊ faz por si mesmo(a). então Ame, Beije, Toque, pois se amar é essencial para ser amado(a).

Na manha seguinte quando me levanto e pego a camisa do Arthur que estava no chão ao pé da cama, depois, com meu cabelo completamente bagunçado, caminho até a cozinha e vejo aquele homem gostoso sem camisa apenas de calça ao pé do fogão.

- Bom dia amor, você capotou depois da nossa farra. - Arthur se virou de costas para olhar para mim.

Eu ainda com meus olhos inchados quase fechados arrastei meus pés para perto do cabideiro aonde estava pendurado o avental, cheguei por trás dele e abraçando ele coloquei amarrei o avental no mesmo.

- Tem que usar o avental, não quero que respingue óleo em você, vai deixar manchas. - Coloquei minha cabeça sobre o ombro dele enquanto ele virava a panqueca.

- Tudo bem, você e quem manda em mim todinho. - Arthur se virou e me envolveu em seus braços deixando nossos corpos colados um no outro.

- Eu tenho que tomar um banho, e você também. - Me soltei dos braços dele e apaguei o fogo do fogão enquanto o Arthur ainda estava virado para mim, peguei ele pelo pescoço do avental e levei para o banheiro.

Chegando no banheiro do quarto do Arthur, eu tirei a blusa que estava vestindo(Eu não estava vestindo nem se quer uma cueca por de baixo da camisa)

E entrei no chuveiro, logo em seguida Arthur entrou.

- Lava meu cabelo para mim por favor? - Ligo o chuveiro e deixo a água cair dobre nossos corpos.

- Rene, eu quero te falar uma coisa. - Arthur passava o shampoo no meu cabelo.

- Pode falar. - Eu estava com meus olhos fechados pois não queria que ardessem por conta do shampoo.

- Eu realmente achei que você não iria conseguir me amar de novo sem sentir culpa pela minha família. - Arthur estava realmente sério e dava para sentir que falava com carinho.

- Arthur eu te amo tanto, que meu amor por você traí meus próprios ideais, não me importa mais nada desde que eu tenha você comigo, a sua família ainda é sua, assim como eu também sou teu de corpo e alma, no fundo acho eu tinha medo de te amar pelo fato de você já estar cercado de amor, com a René, a Gabriela. - Entro de baixo do chuveiro para tirar o shampoo, assim que tiro pego Arthur pelo braço e puxo para perto de mim.

- O amor que sinto por você e como se fosse algum tipo de espinho encravado no meu coração, só que ao invés de uma dor intensa o que eu sinto é um amor intenso por você, não pelo seu corpo mas sim por quem você é, não importa se você é homem ou mulher desde de que você continue sendo você eu vou te amar. - Arthur passa a mão sobre meu rosto e me abraça.

Depois de alguns minutos ali, eu e ele terminamos e fomos vestir alguma coisa, assim que abrimos a porta do banheiro vemos a René pulando na cama do quarto.

- Papai! - Ela desce da cama e corre em direção ao Arthur que estava todo molhado com uma toalha na cintura.

- Opa! Você já tomou café da manha? - Arthur pega ela no braço e anda em direção a cama aonde se sentem os dois e ele coloca René sobre seu colo.

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