As cartas às 7 igrejas da Ásia - 8 lições que todos deveriam conhecer

Capítulo 8 - Ficar no meio da ponte não vale!

Graça e paz, amado(a) irmão(ã)! É no clima de tristeza, mas também de muita alegria que acabamos esse maravilhoso estudo! Me dediquei do fundo do meu coração, procurei bases sólidas para oferecer um conteúdo rico de detalhes, mas também de fácil compreensão a todos.

Antes de tudo, ore a Deus e boa leitura!

Qual o oposto de amor? Responda rápido! Ódio? Errou! É a INDIFERENÇA! Quem ama se importa, não é? Então o contrário só pode ser alguém que não se importa com algo ou alguém. Costumamos não dar bola para coisas que não nos fazem ter aquele "brilho" nos olhos.

Isso é muito comum e nada anormal. Gatos amam pelúcias, cachorros correm atrás de bolas, humanos gostam de ir na "vibe" de uma música ou corrente de pensamento. É aí que a lição de hoje se volta à seguinte questão: nós devemos escolher uma posição, nos firmarmos de vez. Nesse caso, devemos ser frios ou mornos (usei como a carta exemplifica), não deve existir o "meio termo" quando amar o Senhor e proclamar a Sua obra está em questão.

A igreja era uma cidade muito apegada a riqueza. Tinha diversos bancos, um centro comercial famoso por túnicas e um centro médico muito avançado por fabricar colírios. Nessa igreja Deus não elogia nenhum ponto de sua situação, era uma igreja INDIFERENTE quanto a obra de Cristo. Muitas vezes nossa natureza humana e o orgulho falam mais alto do que é o ideal a ser seguido (planos de Deus), como um cachorro que não se contém e corre atrás da primeira bola atirada sem imaginar o perigo que o cerca.

Observe que Cristo a chama de pobre, cega e nua (3.17). Tais adjetivos não rementem a sua condição física, que nós humanos costumamos pensar. Eles estão sendo empregados novamente à nossa esfera espiritual. Assim acontece com muitas pessoas que, por alcançarem grandes feitos, escanteiam o Espírito Santo e tentam agir por conta própria. Para essas pessoas, Deus não enxerga riqueza alguma.

O que nosso eterno Pai quer é que, além de uma boa vida – Ele nunca disse que não podíamos gozar de boas coisas – tenhamos humildade, busquemos a Cristo e acima de tudo proclamemos o Seu nome a todos os cantos.

No final da carta, Deus os aconselha de uma forma tão atual que você vai se perguntar: será que faz 2 mil anos que João escreveu isso? Ele "nos" recomenda o seguinte: "que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas" (3.18) e faz um apelo comovente com palavras doces e meigas (3.20).

Querido(a) leitor(a), devemos atribuir todo esse ouro (se alimentar da pureza de Deus), vestes brancas (nos renovarmos, deixando de lado nossos instintos carnais) e só assim provando do colírio da vida, para que possamos, de fato, tomarmos ciência que devemos ser uma igreja fiel, arrependida e disposta a zelar pela boa obra do Senhor. Que tipo de igreja você tem sido ultimamente?

Desde já fico grato primeiramente a Deus, por ter me dado força e instrução para essas lições, acredito que tenha tirado a essência de cada carta da maneira que Deus realmente queria. Em segundo plano, fico grato pela vida de cada um que dispôs de minutos de suas vidas corridas para se dedicarem à leitura desses textos. Espero que, por meio dessas lições, eu possa ter tocado no coração de cada um e ter deixado uma sementinha que logo, logo brotará! Amém.

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