Olá! Dessa vez quero te mostrar que apesar de tanto tempo, conseguimos, sim, ter algumas similaridades em relação as antigas igrejas. Apesar desse aspecto positivo, também irei te mostrar como nos desviamos muito da ideal original do evangelho, criando adaptações, individualismos e até mesmo padronizações que jamais deveriam existir.
Ore a Deus e que esta leitura te abençoe!
Antes de tudo, quero te mostrar uma frase escrita por Richard C. Halverson que encontrei na revista da qual usei como inspiração para todas essas lições:
"No início, a igreja era um grupo de homens centrados no Cristo vivo. Então, a igreja chegou à Grécia e tornou-se uma filosofia. Depois, chegou a Roma e tornou-se uma instituição. Em seguida, à Europa e tornou-se uma cultura. E, finalmente, chegou à América e tornou-se um negócio. "
Frase pesada, né? Mas infelizmente essa é atual situação de grande parte das igrejas que existem no mundo. Não consigo entender o paradoxo de a bíblia ser o "livro" mais vendido do mundo e o mesmo agir de forma totalmente desconexa das Escrituras Sagradas. Por que isso tem acontecido? Primeiro vamos analisar os pontos negativos de nossa atual forma de lidar com o que tange ao evangelho primitivo.
A igreja primitiva prezava pelos relacionamentos: Isso é um fato que ninguém pode negar. As próprias cartas de Paulo demonstram o sentimento de preocupação e de "família" que existia entre os irmãos das antigas igrejas. Em diversos trechos vemos como era prezada a questão familiar. Em At 2.44-47 isso é bem explicitado. Será que nós agimos assim com nossos irmãos? Claro, existem exceções. Muitas vezes nosso ego fala mais alto e o próprio sentimento de irmandade é cruelmente deixado de lado.
Segundo Malthus, o mundo iria ter um esgotamento de comida tremendo que levaria a humanidade à extinção caso não houvesse o controle do crescimento populacional. Hoje o mundo produz tanta comida que possivelmente, se todos a comessem até se saciarem, ainda restaria para nossos futuros filhos. Infelizmente instituições financeiras e até mesmo igrejas que faturam "rios" de dinheiro não estão interessadas em fazer sacrifícios ínfimos para auxiliar gerações. Quando me refiro a igreja de Cristo, observamos das mais diversas formas a decadência desse espirito de repartimento – também materialmente falando – e zelo pelos relacionamentos.
A igreja primitiva prezava pela união do pensamento: Já observou como existem diversos nichos do cristianismo? Só para citar alguns, temos congregações batistas, presbíteras, católicas, assembleias de Deus e tantas outras que nesse momento não consigo lembrar. Será que antigamente os servos de Cristo tinham tantas interpretações e "opções" para escolher? A resposta é um não!
Paulo e tantos outros apóstolos agiam de acordo com o que Cristo os havia deixado. Eles estavam prontos para se sacrificarem, não queriam saber se tinham ações que não condiziam com os ensinamentos de Cristo. A regra era clara: Ninguém muda nada! Somos nós que devemos mudar. E a igreja primitiva conservava esse amor, até mesmo quase todas as igrejas da Ásia, elas tinham os ensinamentos, o problema era que se deixavam ir por influências. Muitas igrejas nos oferecem opções e têm a audácia de criar brechas, por meio de interpretações sem contextos, para mostrarem que Cristo "se molda" para melhor atender ao seu mundo, para que você não passe pelo processo de restauração, nem preciso dizer que isso está bem errado, não?
Volte aqui amanhã, iremos trabalhar a questão da padronização e porque as igrejas de antigamente perseveravam tanto.
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As cartas às 7 igrejas da Ásia - 8 lições que todos deveriam conhecer
EspiritualUma série repleta de ensinamentos a respeito de nossa maneira de agir. Embora tenham sido escritas por João há milhares de anos, Deus fala por elas de uma maneira que pode nos transformar, até porque nós somos a igreja de Cristo, desse modo, foram e...