Cap 7 - Sangue do meu sangue

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Narração Joe.
Vi a Cristal me escapar pelos dedos mais uma vez, tentei correr atrás dela mais ela simplesmente desapareceu, voltei para o Hotel e logo Ângelo chegou.
— Você tem que encontrar a Cristal Joe — ele disse assim que entrou pela porta.
— Primeiro posso saber como você conheceu ela? — ele não parava no lugar.
— Isso não interessa agora Joe, você tem que encontrar ela.
— Ela estava aqui comigo — ele parou e me olhou.
— E você deixou ela ir? — antes que eu respondesse quatro caras entraram no quarto.
— Quem são vocês? — perguntei.
— Eu sou Andrew Willians — um deles se apresentou, Cristal disse alguma coisa sobre ele e antes que eu pudesse assimilar alguma coisa, eu comecei a apanhar tanto que logo desmaiei, a ultima coisa que vi foi o Ângelo desacordado.
Eu estava amarrado em uma cadeira e estava em um quarto e quando olhei para frente Cristal estava lá, seus olhos estavam assustados, ela tentou vir ate mim, mais também estava amarrada.
— Olá filho — ouvi a voz do meu pai e meu coração ficou mais leve, mais não por muito tempo.
— Pai o que esta acontecendo? — perguntei olhando para ele.
— Ah então ela não te contou? — ele perguntou rindo.
Então eu entendi tudo o que a Cristal estava querendo dizer, olhei para ela tentando pedir perdão em silencio.
— Eu lembro a sua cara quando você recebeu aquela carta dela, achou mesmo que tinha sido ela que escreveu não é mesmo? — ele continuou — tentei me soltar — nem tente filho — ele foi ate a Cristal e a soltou, deixando-a em pé.
— O que você vai fazer pai? — perguntei assustado, vi ele abrir o zíper da calça — NÃO.
— Ah filho essa não vai ser a primeira vez, mais estou me perguntando, como eu faço isso? No chão frio? Em pé? Prensando-a na parede?

Cristal chorava descontroladamente, ele a puxou para perto, apertando-a, abaixou a calcinha dela e eu fechei os olhos — Abra os olhos filho, quero que você veja isso — Ela tentou se soltar dele mais ele a segurou — vamos lá Cristal você sabe como fazer — e entrou nela, Cristal começou a chorar mais alto — olhe para ele vadia — Ela me olhou e depois fechou os olhos com força, foi ai que eu consegui me soltar, as coisas foram bem rápidas e quando percebi eu estava batendo tanto no meu pai.
— Joe — ouvia a Cristal chorar — Joe não vale a pena você sujar as suas mãos... Joe.
— Filho da puta, nunca mais encoste nela — Cristal me puxou e eu a abracei — me perdoa meu amor? Eu estou aqui — a tirei dali, ela não parava de chorar — Cris por favor, anjo.
— Desculpe, agora você entende não é — ela me olhou e eu assenti.
— Vamos para o Hotel — ela fez que não com a cabeça.
— Não é tão fácil Joe .
— Claro que é fácil.
— Joe eu preciso que você me deixe na boate, agora. — ela estava seria.
— Eu não vou deixar você lá sozinha — a olhei.
— Joe. Agora — engoli em seco.

Fim da narração do Joe.
Ele me deixou na boate e eu entrei, Joe ficou do lado de fora da Boate, Andrew estava lá — olá Andrew.
— Olá querida, como foi lá com o papai Bouvier? — sorri para ele.
— Melhor impossível querido, mande o Caleb ir pega-lo no hotel, por favor? — ele ponderou.
— Hum, Caleb, por favor — ele o chamou — traga o Sr. Bouvier — sentei em uma mesa, nos dois ficamos nos olhando sorrindo ironicamente um para o outro.
Depois de meia hora Christopher Bouvier chegou — hum a "vadiazinha" tem coragem na cara para voltar ate aqui? — ele disse assim que entrou, Joe tinha feito um belo estrago na cara dele.
Sorri — então você era apaixonado pela minha mãe? — aquilo era uma pergunta retorica, ele fechou a cara.
— O que você quer garota? Quer continuar como prostituta? — ele veio em minha direção e Joe entrou na boate — que bom que veio meu filho.
Ignorei Christopher e me virei para o Andrew — Um acordo? — vi ele dobrar o longo braço e colocar o polegar sobre a boca de forma pensativa, bufei ironicamente — Você esta me cansando Andrew. 
— Que tipo de acordo? 
— Libere as meninas em primeiro lugar — sorri.
Ele soltou uma gargalhada — você acha mesmo que elas estão aqui por que querem? A única que estava obrigada aqui era você querida — franzi o cenho me sentindo ridícula, agora eu entendi, por isso que elas saiam à hora que queriam. — ah Anjo continue por que agora quem esta me cansando é você.
Sorri — bom eu não denuncio você se você acabar com o Christopher.
— Não seja tão ridícula, eu posso acabar com o Christopher a hora que eu quiser e tente denunciar que eu termino de acabar com a sua vida, você acha mesmo que quem manda nessa porra toda aqui é esse velho? — ele soltou uma gargalhada, tirou a arma de dentro do blazer e sem nem olhar atirou em Christopher, direto na cabeça — mais alguma coisa querida? — engoli em seco — hum agora é minha vez, que tau deixar o seu querido amor entrevado? — ele apontou a arma na direção do Joe e atirou na perna dele.

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