Capítulo 10 - Momentos.

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— Bom dia — disse assim que acordei, Joe estava me olhando — esta acordado a muito tempo?

— Tempo o suficiente para ver você falando enquanto dormia — ele estava com um sorriso debochado.
Fechei a cara.

— O que eu falei?

— Além do meu nome, você gemeu bastante querida — ele estava rindo de mim.

— Não tem graça nenhuma Joe.

— Esta com saudades de mim querida — revirei os olhos.

— Não seja ridículo 

querido — emburrei.

Ele chegou perto do meu ouvido e fez uma voz de mulher
gemendo — Quer fazer o favor de parar? — segurei o riso.

— Joe, Joe... — ele
estava debochando de mim.

— Querido se você
amar o seu amiguinho ai, você vai parar — eu sentei no colo dele, apertando o
membro dele com força.

— Não force a barra
Cristal — seus olhos escureceram, mais logo ele me beijou ignorando o fato que
ainda não tínhamos escovado os dentes, ignorando tudo a nossa volta. — preciso
ligar para marcar nosso voo e tem que ser agora.

Fiz que sim e sai do
colo dele, finalmente as coisas estavam indo bem. Suspirei de alivio, tomei
banho e tive que colocar a mesma roupa — Anjo, vou ter que ir conferir umas
coisas com o Cristian antes de voltar a Londres, você fica aqui amor, não faça
nenhuma besteira por favor, não suportaria te perder de novo.

— Eu estou aqui Joe — sorri.

— Eu estou aqui — então ele me deu um beijo na testa e saiu.

Uma hora se passou quando eu ouvi a porta sendo aberta, eu
estava no banheiro quando o Joe chegou — Já podemos ir para
o aeroporto querido? — disse saindo do banheiro, cabelos castanho claro, olhos
vermelho de quem passou um dia inteiro chorando, meu corpo gelou.

— Andrew!

— Olá baby — sua voz
era fria, era a mesma voz que ele usava comigo quando estava com raiva.

Engoli em seco — o que esta fazendo aqui? —
meus olhos foram parar nas mãos dele, uma arma.

— Então você
reencontrou o seu querido Joe? — pisquei varias vezes.

— Pra que essa arma
Andrew? — me afastei mais dele.

— Ah a arma — ele a
olhou — se esqueça dela por um momento querida — ele jogou a mesma em cima da
cama.

— O que você quer
Andrew?

— Você não pode ir
embora Cristal — ele disse rispidamente.

— Por quê?

— Você não pode tirar
o meu filho de mim — seus olhos tinham raiva, mais sua voz é calma.

— E se ele não for
seu filho — Andrew ponderou minhas palavras.

— Você não mentiu
para mim — um sorriso irônico.

— Como você sabe?

— Por que você não se
atreveria querida.

— Pois bem Andrew, eu
me atrevi — dei mais um passo para trás, mais o Andrew foi mais rápido,
fechando suas mãos em volta do meu pescoço.

— A Cristal...

— Andrew — minha
respiração foi falhando — Andrew pare — ah — murmurei — por favor.

— Você poderia ter
tudo comigo — seus olhos estavam escuros.

— Andrew — lagrimas
desceram pelos meus olhos — o meu bebe Andrew — ah, Deus o meu filho.

— Se essa criança não é minha, por que tenho que protege-la? — minta... meu subconsciente disse.

— Andrew ele é seu, é seu filho — senti a mão afrouxar um pouco e um lampejo de duvida passou pelos olhos dele, mais só passou.

— NÃO MINTA PARA MIM — e antes que a minha respiração fugisse de vez do meu corpo, eu ouvi um tinindo seco e estridente.

E eu cai, junto com o Andrew.

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