# Nota: A muito que comecei essa história e não terminei, mas finalmente consegui coragem em voltar a escreve-la.
O capítulo é curto, é apenas uma recepção, mas logo teremos mais capítulos disponíveis!Agradeço a MissSunshine_SH pela edição da capa e por sempre edtar me insentivando a escrever! Te amo!!
Boa leitura!
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Naquela noite fria aonde a chuva teimava cessar a mais de cinco horas sem parar, fazia Nakahara Chuuya praguejar a todo momento, justamente em seu dia de folga. Havia feitos planos para esse dia, planos que foram arruinados por causa da tempestade. Para a sua sorte, havia comprado cigarros e vinhos na noite anterior, pois estava impossível de sair em um momento como esse. Não que fosse algum problema para o esper de uma habilidade tão poderosa de controlar a gravidade, poderia facilmente ir a alguma loja sem precisar se molhar, algo que ele já fizera várias vezes antes. O problema era: Quem seria o maluco de abrir o comércio nesse temporal? É literalmente um suicido!
.... Suicidio... Ah maldita palavra que o faz lembrar justamente de quem a tempos desejava esquecer.
_Dazai... - Murmura após tal pensamento, fazendo-o se recordar do passado turbulento quando sempre impedia o moreno de se entregar aos braços da morte e muitas vezes, em tempos assim que ele tentava mais loucuras, dificultando para o ruivo sempre acha-lo. - Hunf...
Resmungou virando-se de lado na enorme cama king-size, ficando de costas para a parede de vidro de seu luxuoso, mas nem tanto, apartamento que já chegou a compartilhar com o moreno em suas vidas de adolescência.
Vestia uma regata simples preta e uma bermuda cinza claro, gostava de sentir o frio da noite, fazia seu corpo relaxar ao pondo de parear os pensamentos e se esquecer temporariamente o outro que o abandonara, mas por algum motivo, não conseguia fazer tal beneficio.
Olhava para a parede com os pensamentos retornando ao assunto anterior. Dazai não seria tolo e idiota o suficiente para continuar com tais atos da adolescência... Mas por algum motivo, se sentia nauseado, como se as preocupações do passado viesse a tona, mesmo que já tenha se passado dois anos que não o via. Nem mesmo na agencia quando fazia alguns serviços terceirizados ao pedido de Mori Ougai. Atsushi sempre dizia que ele estava em uma missão importante fora do pais. Não que isso importasse para si, mas a curiosidade em saber aonde está o suicida retardado era gritante de mais.
_Que tenha morrido de vez!!
Murmura novamente para si mesmo, porém, irritado com os próprios pensamentos que se recusava a parar de pensar em Dazai, agarrou fortemente um dos travesseiros da cama e cobre a cabeça abafando um rosnado feroz e agonizante. Queria se livrar logo dessa sensação que o atormentava, que o levava sempre ao passado, que o levava sempre ao mesmo pensamento.
Aliviando mais a pressão, fechou por fim os olhos suspirando e soltando o travesseiro, sentia finalmente o sono inundar sua mente, a nublando até não conseguir mais prestar atenção na forte chuva que batia contra a grossa camada de vidro que substituía uma parede inteira. Só que a sensação não durou para sempre. Um som começou a desperta-lo, um som familiar, mas que não ouvia a muito tempo, que logo o faz abrir os olhos e se levantar rapidamente para pegar o celular que tocava uma melodia que havia posto, e sempre que um certo alguem o ligava, ela soava.
O coração começou a bater acelerado antes mesmo de ver o nome que esperava ver no celular, a respiração ficou falha logo em seguida ao ver aquele nome que não via à dois anos. Era Dazai Osamu.
Sabia que deveria recusar como sempre o fizera, mas depois de dois longos anos ele decide dar notícias de vida. Talvez para avisar que estava de volta à Yokohama. Ou talvez para chama-lo para beber. Na verdade qualquer uma das duas idéias estavam de ótimo agrado. Só queria mesmo era ouvir a voz dele. Sem esperar mais, atende o celular a tempo de não encerrar.
E assim o faz. O atende e coloca proximo ao ouvido, mas se manteve calado, sentia... Medo? Mas era só Dazai ali. Só que isso não fora o suficiente para o fazer falar e assim esperou que o outro falasse algo.
Um silêncio prevaleceu por um tempo até que o mesmo escuta um suspiro do outro lado. Um suspiro rouco e diferente do que costumava ouvir.
_Quem é? - Perguntou já sabendo que não se tratava de Dazai.
_Senhor Nakahara? - Realmente uma voz desconhecida, parecia ser de alguém bem mais velho. Talvez uns 50 ou 60 anos de idade.
_E quem fala? - Questiona, não iria se entregar assim de bandeja sem saber quem era, estava muito preocupado por ver algum estranho usando o celular de Dazai.
_Me chamo Hakade, Yojiro Hakade. Médico cirurgião do Hospital Central de Yokohama. Preciso falar urgentemente com o senhor Nakahara.
Aquelas palavras foram o suficiente para o coração do mafioso falhar uma batida, tomando um longo ar e o prende em seguida. Não reconhecia a voz, mas sabia muito bem quem ele era. Temendo o pior, apenas se propôs a falar:
_Pode falar, está falando com Nakahara Chuuya. - Tentava manter a voz firme, mas o desconforto e o aperto no estomago apenas ficava intenso. À anos não sentia tal sensação e não queria senti-la nem tão cedo. Mas tudo apenas desmoronou quando ouviu o outro pronunciar.
_É sobre Dazai Osamu.
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Shattered Heart
Hayran KurguApós o término de namoro entre o mafioso Nakahara Chuuya e o ex-mafioso agora detetive Dazai Osamu, dois anos se passaram sem receber noticia alguma do moreno suicida, nem se quer o via mais, até que em uma noite tenebrosa, uma ligação inesperada do...