Capítulo 14

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Era sexta da maldade, hoje eu tinha uma festa pra ir no asfalto com a Mallu, mas ainda tava pensando tava em casa, tinha acabado de da uma geral nela que tava revirada, assim que terminei preparei um almoço, na verdade macarrão com salsinha, e fui tomar um banho, ou menos tentar ne, porquê quando tava entrando no box, bateram no portão, PUTA QUE PARIU, sai do banheiro bufando de odio, desci correndo e quando abro a porta me deparo com o Trinta que estava me olhando dos pés até o último fio de cabelo, fiquei olhando pra ele e perguntei:
- se perdeu nas curvas? - segurei o riso
-  e se tiver? - ele riu e foi abrindo o portão
- ei, ei, ei que invasão é essa aqui? - falei parando na porta
- vim almoçar ue - ele segurou na minha  cintura e me empurrou pro lado
- almoçar? - virei indo atrás dele que ja tava entrando - tira o caralho da sandália Ramon - gritei
- você tem problema de audição? Tu grita pra caralho - jogando a sandália pra fora e se jogando no sofá
- tu é muito folgado - sai pra fora pra desvirar a sandália dele e entrei novamente - fica aí que vou tomar banho, subi as escadas e entrei no banheiro novamente, tranquei e fui banhar, demorei uns 20 minutos e logo terminei, vestir uma lingerie preta e coloquei um vestidinho de malha, passei desodorante e perfume, soltei meu cabelo e desci, a Vitória tava sentada no sofá mexendo no celular e o Trinta dormindo de boca aberta, bati palmas e ele deu um pulo do sofá, eu ri
- caralho Mayara, tu ia levar uma bala agora - falou segurando o oitão, Vitória e eu rimos
- cadê o Pablo? - olhei pra vick
- disse que ta subindo - falou colocando o celular encima do braço do sofá
Eu e elas fomos pra cozinha e o Trinta continou deitado - ele ta fazendo oq aqui? - falou cochichando
- eu não sei, apareceu aqui dizendo ia almoçar - dei os ombros, ligando o fogo  enquanto ela estava pegava os pratos
- pensei que tava rolando... - ela falou revirando os olhos
- oque? Tenho juízo ainda - dei risada
- ele não é de se jogar fora não
- não é mesmo não, mas também não é de se levar pra casa - ela riu e fomos nos servir
- pode falar pro pai que o pai mete gostoso - Trinta entrou na cozinha cantando -  poe meu prato ai namo - falou se sentando, olhei pra ele e mostrei o dedo do meio
- nenhuma das tuas putas estão aqui - falei pegando um prato pra ele
- não mesmo, ta minha namo, minha mozão 2017 - falou passando a mão na nuca, escutei um barulho de carro estacionando, era o Murilo, coloquei o prato do Trinta e entreguei pra ele, que beijou minha barriga, Vitória riu
- aqui agora virou pensão? - olhamos e o Murilo tava entrando na cozinha, indo direto pro armário pegar um prato
- colfoi parcero, vai negar um prato de macarrão sem sal? - ele falou levantando os bracos e olhando pra mim, Vitória não aguentou e caiu na gargalhada, até Murilo riu
- filho da puta - resmunguei, segurando o riso
- olha essa boquinha - ele disse rindo, virei e cara e terminei de comer, Vitória e Murilo ja tinham subido pro quarto, Trinta tava no celular, falando com alguém na sala

Mulher do Chefe 👑Onde histórias criam vida. Descubra agora