Capítulo 147

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Desliguei o celular e já tinha tanta mensagem do povo falando um monte de merda, até que o Trinta tava entre a vida a morte tinha, me poupe. Levantei da cama e troquei de roupa, vestir um short e um moletom, peguei uma bolsa e coloquei as coisas ja que eu ia ter que dormir la, peguei meu celular e fui descendo as escadas, o Murilo tava entrando
- ja ficou sabendo ne? - ele perguntou jogando a camisa no sofá
- Raissa me ligou, to indo dormir la - ele acentiu com a cabeça
- então levo você la, ta muito tarde - ele se virou e abriu a porta, saímos e montei na garupa, o Murilo arrastou a moto, não demorou e ele tava parando a moto na casa do Trinta, tinha dois moleques na porta, me despedi do Murilo e dei boa noite ao meninos, encostei no portão mas a Raissa tava vindo e me viu, ela saiu e veio abrir
- tu veio como? - ela perguntou abrindo o portão
- Murilo me trouxe - fui entrando e a tal Fabiana tava sentada no sofá, passei por ela e não quis falar, o empatia dela por mim foi recíproca - ele ta onde? - olhei pra Raissa e ela apontou pro quarto dela
- ta la, vem - ela passou na minha frente e fui atrás, entrei no quarto e ele tava assistindo, com a cara arregaçada, o braço todo ralado
- oque é isso minha gente? - falei e ele me olhou, coloquei a bolsa na cadeira
- to fudido amor - ele falou me olhando
- Ramon, você ta querendo morrer? - falei e me sentei na beira da cama
- não mexe muito porquê minhas costas ta doendo pra caralho - ele falou e pegou na minha mão
- tu vacila demais - falei segurando a mão dele, não podia tocar de tão fudido   - tu foi fazer oque la em baixo?
- eu fui fazer um pagamento, paguei de boa quando voltei tomei no cu
- e como você não foi preso?
- to com Deus e depois tenho meus moleques que não me deixam na mão, se não uma hora dessa tu era mulher de presidiário - ele riu
- fala nem brincando, idiota - passei meus dedos nos dele
- ai Ramon, aproveita a Maya ai e toma banho - Raissa entrou no quarto falando
- É, vamo logo - falei me levantando e estando a mão pra ele, ele levantou com muita dificuldade e reclamando de dor
- porra...negócio de me darem banho ta batendo não - ele resmungou e eu dei a mão pra ele ir andando pro banheiro foi quase 10 minutos pra chegar no banheiro, ele tava se queixando de dor demais, encostei ele na parede e encostei em porta, tirei a cueca dele e ele ficou me olhando
- você ta morrendo e ta com maldade? - falei rindo dando a mão pra ele
- porra Mayara, você abaixa na minha frente e tira minha cueca, tu quer o que? - ele falou serio e eu ri mais, Trinta entrou no box com minha ajuda e se encostou , liguei o chuveiro e molhei ele e passei sabonete e depois ele se enxaguou, joguei a toalha pra ele... Levei ele pro quarto de novo, peguei uma cueca box e ele sentou na cama pra vestir, entreguei o desodorante e o perfume na mão dele, ele passou e eu guardei, coloquei ele pra deitar com os travesseiros arrumados, a Raissa trouxe as bolsas térmicas, coloquei duas em cada joelho e uma na cabeça e ele deitou...
- eu vou dormir então - Raissa falou dando um beijo na minha testa
- eu vou cuidar da criança - abri um sorriso e ela se despediu dele
- fecha a porta ali meu anjo - Trinta pediu, tranquei a porta e apaguei a luz
- quer q eu durma na sala?
- não claro que não, da pra tu dormir aqui de boa - ele falou e eu fui deitando do lado dele
- tu saiu do teu sono pra vim ca? - ele perguntou
- pois é né, valoriza querido é pra pouco - ele sorriu, me enrolei e enrolei ele, fiquei mexendo no cabelo dele e ele dormiu rapidinho

Mulher do Chefe 👑Onde histórias criam vida. Descubra agora