Capítulo 49

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Maya

Entrei em casa rindo, tava com uma fome de dez mendigos, não tinha nada pronto, resolvi prepara alguma coisa não era muito minha praia mas eu sabia fazer, fiz arroz, feijão com bastante carne e um suco. Quando estava quase terminando de cozinhar o feijão o Murilo entrou, fazendo muita zoada
- MAYARA? - ele gritou
- OOOI - respondi gritando e escutei os passos dele apressados vindo pra cozinha
- olha, fica aqui dentro e não saia na janela, tranca teu quarto vai - ele tava muito nervoso
- oque aconteceu? - olhei pra ele assustada, ele tirou a arma da cintura e contou as balas
- faz oque to mandando - nessa hora começou um barulho de tiro, era como uma chuva - caralho - ele se aproximou de mim e me deu um beijo na testa
- pra onde você vai? - falei enquanto ele foi em direção a porta
- eu ja volto, te amo - ele so bateu a porta e eu tentei ir mas ele trancou, o barulho de tiro era muito intenso, me sentei no chão da cozinha e começei a orar muito, pedindo pra Deus cuidar dele, pedi a nossa mãe pra guardar ele nem protegido, meu coração tava doendo. Depois de um bom tempo com aquele barulho todo se acalmou e me comecou uma movimentação de carro, queria so que o Murilo entrasse logo por aquela porta, me levantei e olhei pra porta pedindo pra ele chegar e não demorou
- Murilo? - falei indo até a porta e ele entrou, tava sujo de sangue
- ta tudo bem comigo - ele falou coçando a cabeça, foi tirando as duas armas da cintura
- tira logo essa roupa - Falei o encarando e ele se levantou, tirando a
camisa
- tenho que voltar velho - ele disse pegando as armas novamente
- não volta- pedi
- tenho que ir ver o G5 e o Trinta - ele falou indo em direção a porta
- oque eles tiveram? - falei com um tom apreensivo
- o G5 foi um raspão na perna, mas o chefe ta complicado ta sangrando muito, tendo hemorragia, preciso ir la - ele falou saindo e meu coração apertou, eu queria ir la saber. Meu celular começou a tocar, olhei e era o Marechal mas sinceramente meu clima de sair tinha acabado ali, queria saber como o Trinta estava, fiquei preocupada. Deixei no silencioso, subi pro meu quarto correndo e vestir um sutiã, desci e fui pra cozinha desligar o feijão, sai de casa e tava meio deserto ainda eram sete e pouca, subi em direção a boca e a dona Cintia tava descendo abraçada com o Pablo, ela tava chorando muito e meu coração apertou de um jeito. Corri até eles
- Dona Cintia? - me aproximei deles e ela me olhou chorando
- meu Deus Mayara - ela me abraçou muito apertado e eu retribui, ela só chorava, o Pablo tava com a feição preocupada
- calma, cadê o Trinta? - falei alisando as costas dela

Mulher do Chefe 👑Onde histórias criam vida. Descubra agora